quarta-feira, 31 de agosto de 2011

POEMAS DO HELDER

Saudade

Sei que já não tenho aquela idade
E perdendo já vou o meu fulgor
Ainda guardo da nossa mocidade
Para Ti, este belo e eterno amor

Foi tão lindo e tão belo o nosso tempo
Que hoje choro, ao recordar
A graça e o jeito, aquele momento
Quando alegre e a sorrir te via passar

Na rua, hoje tão triste aonde moro
Tão feia e desajeitada p’ra te cantar
Nela não fico e já não me demoro
Sei que jamais te irei lá encontrar

Para aonde partiste eu não sei
Pergunto a Deus, ao Sol, à Lua
Em todo o Universo, em vão te procurei
Apenas sei, Amor, que a minh’ alma, será Tua.

Hélder Salgado
27-07-2011

DESESPERO

Este é o sítio
Estas são as pedras
Onde por Ti grito
Para sair das trevas

Às pedras subi
Para ver mais alto
Nem assim te vi
Para meu sobressalto

Este é o sítio
Onde te falei
E agora grito
Não Te esquecerei

Este é o sítio
Onde me perdi
De noite e de dia
Esperando por Ti

Este é o sítio
E eu ainda sou
O menino de sempre
Que sempre Te amou

Ouve-me querida
Eu espero por Ti
Não deixes que a vida
Me leve sem Ti

Este é o sítio
Por onde vagueio
Já nem do meu grito
O eco me veio.

Hélder Salgado
26-08-2011.

Poeta, eu?

Não, não sou poeta
Nem me apetece cantar
Não sou poeta
Porque os meus versos
Não são versos de versar
É versar diferente
São versos de amar

Amar aqui, amar ali
Amar toda a gente
Amar o mundo
Amar-te a Ti
Num amor tão profundo
Que jamais esqueci

O tempo que foi meu
E que foi teu
Dum viver em simbiose
Qu’ainda me ilude
E me confunde
Talvez o meu amor
Por Ti
Fosse precoce.

Hélder Salgado
28-08-2011







O ALANDROAL NA COMUNICAÇÃO REGIONAL

In :

Endividamento: Alandroal, Reguengos de Monsaraz e Mourão estão a ser vigiadas pela troika

As câmaras de Alandroal, Mourão e Reguengos de Monsaraz estão a ser monitorizadas permanentemente pela troika. Estes municípios do distrito de Évora estão entre os 24, em todos o país, que se encontram à beira da ruptura financeira. Mas esta situação faz-se sentir de forma diferente em cada um deles.
A DianaFm foi saber o que se passa em cada um destes municípios. Em Reguengos de Monsaraz, até agora, não têm sido pedidas mais informações do que as habituais, diz o autarca José Calixto.
Algo que também acontece no Alandroal.
Situação diferente vive o presidente Santinha Lopes em Mourão, onde têm sido pedidas mais informações que o "habitual".
Em números redondos o Alandroal tem uma dívida de 24 milhões euros. A maior deste três municípios. A cumprir um programa de saneamento financeiro, João Grilo abre o livro das contas. Em 2010 apenas foram reduzidos 440 mil euros, porque o Estado central “não ajuda” ao reter 50 mil euros todos os meses. Uma penalização devido ao excesso de endividamento em 2008.
Reguengos de Monsaraz é a autarquia que apresenta o segundo maior endividamento, no valor de 16 milhões de euros, mas é também a que gera mais receitas. José Calixto justifica a atual situação do município devido a dívidas, algumas que remontam a 1987 e que só foram detetadas por uma auditoria realizada por iniciativa do município.
Em Mourão os problemas surgiram com Alqueva devido "à não transferêncis de verbas prometidas pelo Governo e obras que deviam ter sido realizadas pela Edia, mas que acabaram por ser feitas pela câmara".
Apesar de estar a cumprir um programa de saneamento financeiro a divida da autarquia pode ter ultrapassado os 5 milhões de euros.
A situação crítica de muitas câmaras municipais vai levar o Governo a anunciar hoje um novo modelo do Poder Local, no âmbito da reforma administrativa.



ALANDROAL D´OUTRAS ERAS

FOTOS ENVIADAS PELO JOÃO PEDRO ROMA

A PROPÓSITO DO ARTIGO SOBRE O ESTADO DE ABANDONO DA FONTE SANTA

No dia 19 de Agosto A.C. escreveu sobre a Ermida em questão denunciando o seu estado de abandono. Porque foram vários os comentários que merecem ser recordados, passados que são alguns dias vamos colocar em primeira página os mais relevantes.
                                                                           XXXX
É com muita magoa que vejo estas imagens, pois passei bons momentos junto á ermida de Nossa Senhora da Fonte Santa, quer em visitas com familiares (os meus avós trabalhavam num monte próximo, a que chamavam "Monte de Barrancos") quer no fim de semana que se designava por fim de semana de festa.
Será que ainda se pode fazer alguma coisa pela ermida, confesso que não sei o estado em que estão, por exemplo os caminhos, e o ribeiro, que tinha umas sombras excelentes.
Anónimo
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Por testemunhos escritos e verbais alcancei o seguinte:
A Capela da Fonte Santa, por escritura notarial da Conservatória do Redondo, em 18-02-1960, é pertença da paróquia de Terena. O seu interior continha a Imagem de nossa Senhora, que segundo dizem foi roubada. Além desta imagem albergava as imagens de São José, São João de Deus, Senhor Ressuscitado e um crucifixo. O adro também é sua pertença, não se alcançando a quem pertence o terreno compreendido entre o cruzeiro e a Capela.
O que me surpreende é como foi possível, que a Junta de Freguesia de Terena, na pessoa do actual Presidente tenha vendido o primeiro andar da casa contígua à Capela, bem visível na foto.
E por se tratar de uma venda de património público, algumas perguntas têem cabimento.
Terá a venda sido levada à reunião de Junta ou à assembleia de Freguesia?
A que alínea se destinou a entrada do dinheiro e onde foi gasto?
Este comentário interpreta a vontade e o direito de qualquer cidadão a informar e a ser informado, a principal essência deste Blog e dos seus colaboradores.
Como diz Carlos Damas a nossa cultura não deve ser deitada aos "bichos"
Ao escrever esta última frase bateu-me no cérebro a ideia de criarmos algo para defesa do nosso património Histórico. Qual a vossa opinião?
Um abraço.
Helder Salgado
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Direi eu agora, a propósito do património Ermida da Fonte Santa, que assim não será, de todo.
Ainda há pessoas que se interessam pelo "estado degradado" em que se encontra muito deste património religioso e vem-me ao pensamento o título "OS QUE PODEM NÃO QUEREM, OS QUE QUEREM NÃO PODEM" que apareceu na "ALANDROAL...Terra Minha" dos anos 70.
A Igreja "não merece total absolvição" em todo este processo que, muito directamente, lhe respeita.
Recordo o incansável Padre Guimarães (então responsável pela paróquia de Arraiolos) com quem regularmente me encontrava em Évora (anos 80), nos serviços da Direcção Distrital do Ordenamento do Território a "chatear!!!" o Engº. Potes para apresentar PROJECTOS DE CANDIDATURAS PARA RESTAUROS DO PATRIMÓNIO RELIGIOSO EDIFICADO (eu "chateava" com o projecto de restauro da cobertura do edifício actual sede da Santa Casa, que consegui ver comparticipado e executado).
Isto é, o Padre Guimarães não podia MAS QUERIA. E conseguiu.
Ainda quanto á Ermida da Fonte Santa. Há cerca de 2 anos fui contactado pelo Dr. Moutinho Borges (da Ordem Hospitaleira de S. João de Deus) solicitando o meu apoio quer quanto ás razões que levaram a câmara do Alandroal a atribuir o topónimo de S. João de Deus ao largo fronteiro á igreja da Misericórdia, quer quanto à localização da imagem de S. João de Deus.
Não existindo em qualquer das ermidas/igrejas da vila descobri (Inventário-Túlio Espanca)o seu registo na Ermida da Fonte Santa.
Muito dificilmente consegui contactar o Sr. Pároco de Redondo (responsável pela ermida, segundo o seu colega do Alandroal me informou) a quem dirigi o pedido de uma visita á ermida com o objectivo de sinalizar a imagem. Muito amavelmente, foi-me dizendo que "a ermida se encontrava muito vandalizada; que já não alberga quaisquer imagens; que o "dono da propriedade" a abandonou...
Fiquei com a sensação de haver algum afastamento de responsabilidades quanto á situação daquele património.
Será correcta esta minha análise?
É que há muitos casos "Fonte Santa" por esse País fora.
Espero ter contribuído para o melhor entendimento sobre estas questões do património.
Abraços para todos.
António Fontes Coelho
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.... deixando de lado a propriedade da ermida e os culpados pelo seu abandono .... e sendo as conversas como as cerejas .... atrás duma vem sempre outra !... as fotos e os vários comentários, trouxeram-me à memória uma história que ouvi ao "Ti Clemente", caseiro do monte de Barrancos, numa altura em eu também trabalhei nesse monte, já lá vão cinquenta e tal anos.
O "Ti Clemente" era um homem de Rio de Moínhos, na altura, com mais de sessenta anos. Depois de
jantar, gostava de sentar-se na soleira da porta e, enquanto cachimbava um fornilho de tabaco, palavras não lhe faltavam. E eu, sentado num mocho de três pés, também já tabaqueando o meu "definitivos", era ouvinte atento.
Dizia ele :
« Quando eu era moço, zagal, quando trabalhava ali no monte da Argolia, havia um bando de malandrins, gente que tinha sido atirada para a má vida, uns pela miséria dos tempos e outros porque tinham contas a ajustar com a lei, que traziam toda esta região a ferro e fogo. Todas as noites havia roubos por estes montes fora. A guarda não conseguia deitar-lhes a mão. Eram finos que nem um coral. Passaram anos até serem apanhados. Um dia, finalmente, apanharam-nos aqui na Ermida de Nossa Senhora da Fonte Santa. A Guarda Republicana procurava-os pela serra D'ossa adentro, e eles dormindo na Igreja. O chefe deles dava pelo nome de "Jaqueta Larga". Acho que acabou por se matar na cadeia do Redondo.»
Voltando ainda ao "Ti Clemente", parece-me, não tenho a certeza, que era tio do Sr. José Machado, aquele Sr. que tinha as bombas de gasolina no Alandroal. Tinha três filhas muito bonitas. O "Chico Badalinho" era pretendente de uma delas. O Chico deve lembrar-se bem do velho. O "Ti Clemente" também era avô de um rapaz que estudou no Alandroal. Parece-me que se chamava Idvor, ou Idevor. Deve haver por aí quem se lembre.
Apenas contei esta história porque fiquei a cismar se a Ermida já estaria abandonada na altura do " Jaqueta Larga".
Anónimo
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(Nota do Editor : Muitas questões  aqui colocadas ficaram por responder.
PORQUÊ? pergunto eu.
O assunto não vai cair no esquecimento, tal como não estão esquecidas as Estatuetas da Fonte, o Meteórito de Juromenha, o espólio referente ao Endóvelico, as obras por concluir com especial saliência para a nova Biblioteca.)

BREVES CÁ DO ALENTEJO




Alqueva: PS reitera que projeto dispõe do “financiamento necessário” para ficar concluído em 2013
Alqueva: “Se havia financiamento para terminar digam-nos onde está” desafia o Secretário de Estado da Agricultura

Campo Maior: Chuva prejudica “ligeiramente” Festas do Povo mas população protege e recupera ornamentação






terça-feira, 30 de agosto de 2011

ALANDROAL EM FESTA

Festival da Juventude e Festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição em Contagem Decrescente
É já amanhã que a animação volta ao Alandroal, com a realização de mais uma edição do Festival da Juventude e das tradicionais Festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição. Até ao próximo dia 5 de Setembro, segunda-feira, terá ao seu dispor várias actividades culturais, desportivas e lúdicas. Garraiadas e largadas, concertos, bailes tradicionais, apresentações desportivas, exposições e animação nocturna, com alguns dos melhores DJ’s da actualidade. Além disso poderá ainda visitar os stands de artesanato e gastronomia, ou deliciar-se com um petisco nas tasquinhas das associações do concelho. Motivos de interesse para que passe momentos repletos de animação e alegria não vão faltar. Em baixo pode consultar programa detalhado da edição 2011 do Festival da Juventude e festas em honra de Nossa Senhora da Conceição. Não falte!


Gabinete de Imprensa C.M.A.

MOMENTUM

momentum…


ou o impulso de registar o que se sente, vê, ou ouve. a mudança, a decisão por um sentido entre todos ou outros, acontece num segundo e na eternidade. a imprevisibilidade! para abarcar toda a riqueza de um momento é necessário mais do que um esforço casual porque, não só é necessário seguir vários destinos num só, mas ainda porque é de vida real que se trata. os sentimentos mudam a cada instante, o comportamento do que se vê é inconstante, contrapõem-se silêncios imensos a preciosos diálogos, longos ou breves. não se regista o momentum entre a severidade ou a limitação de um prazo, mas em plena liberdade, logo num avassalador sem tempo. é aqui nesse sem

 tempo que se transformam tantas vezes os fracassos em virtudes e essa a admiração que encanta. aí surge então o traço ou a pincelada que se insinuam elegantes e sofisticados, superam-se para representar o querer, com resultados eficazes e até porque não dizê-lo, poéticos!
extraí-se do momentum todo o sentido do que se regista! no retrato do retratado, na mão auxiliadora do que auxilia e apoia, da comunicação do que comunica…a escolha da pose e do ponto de vista mais adequado estão lá, até aquela expressão escondida que se revela excepcionalmente. apenas cabe a quem executa através do registo ver o modelo, como o opta por representar, que traços fundamentais fixar, toda a experiência por vezes de uma vida. em todos os trabalhos aqui apresentados faz-se do natural o seu valor influenciados ou não por todas as ideias que entretanto ocorrem sejam simples devaneios, valores morais, princípios éticos ou artísticas concepções.

No  caso particular do retrato, mais do que um mero género, constitui há muito um exercício obrigatório. a capacidade de produzir rostos expressivos a par de uma linguagem visual marcante e amadurecida são das primeiras atenções a considerar. O objecto simples do estudo de qualquer retratista deve de contar uma história indo para além do ‘desenhar um rosto’. a personalidade, a história de vida do retratado deve permitir ao observador um olhar senão mais intimista sobre, pelo menos um outro mais intenso e profundo. um momentum único de realidade! o retrato tornou-se enfim uma forma de contemplar a história da sociedade onde estamos inseridos através das imagens pintadas, desenhadas ou fotografadas nas e das suas figuras mais marcantes.  saber então olhar com os olhos, como os ‘nossos olhos’, e não tanto com os hábitos, os pensamentos feitos ou até os preconceitos, é ir mais longe do que se está acostumado a ver e isto sucede é certo, a quem se habituou a ver! acostumou-se a tal procedimento que tudo lhe serve de espelho para encontrar não propriamente o que vê mas o que deseja e imagina o seu ver. é necessário ir mais além do rotineiro ver, retomar a reflexão, para encontrar, a parte da verdade que cabe ao mais elementar dos objectos que nos circundam. as talhas ancestrais no seu próprio momentum de silêncio e de vida. tal ideia a de ser talha serve para traduzir, em clareza, o obscuro que em nós tem a força da sua presença. outrora guardadora de bens , impõem-se hoje, pelo perscrutar do mundo e das suas aparências…

momentum então de apresentar alguns dos últimos registos onde como sempre se procurou conciliar a seriedade, rigor, com a reflexão pessoal, interesses e gosto.

Alandroal. 31Ago11
VICTO ROSA





«MOMENTUM...»

Quatro pinturas de um retratista
Deixando qualquer alma extasiada...
A verdadeira pincelada do artista
No «momentum» exacto inspirada!

POETA

















DIVULGAÇÃO

FEIRA DA LUZ - 2011 - MONTEMOR O NOVO

Programa Oficial Final da Feira da Luz/Expomor 2011

Dia 31- Quarta-Feira
16h30 – Colóquio “Terra Prima - Controlo de Matos e Sementeiras Biodiversas”, Sala de Conferências da APORMOR -Organização: IST / APORMOR
21h00 – Abertura Oficial da Feira da Luz, com a participação da Banda Filarmónica da Sociedade Carlista e da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo -Junto ao Pavilhão de Exposições
21h00 - Abertura do espaço artesanato  - Espaço Artesanato - Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
21h30 – Animação com Insufláveis - Recinto da Feira
21h30 – Espaço Aventura - Recinto da Feira
21h30 – Espectáculo musical com OqueStrada - Palco Principal
22h00 – Desfile de animais da Raça Limousine  - Recinto da APORMOR - Organização: APORMOR
22h30 – Porto de Honra ao som da Classe de Violinos da Escola de Música Ensemble Monte Mor - Espaço Artesanato - Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
23h30 - Concerto com a Banda It´s Done - Palco Pequeno

Dia 1 – Quinta-Feira
10h00 – VIII Concurso Morfológico de Jovens Reprodutores da Raça Charolesa - Recinto da APORMOR
Organização: ACBRC
11h00 – Animação com Insufláveis - Recinto da Feira
14h00 – Abertura do espaço artesanato - Espaço Artesanato - Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
16h00 – Espaço Aventura - Recinto da Feira
18h00 – III concurso Nacional de Enchidos e presuntos do porco alentejano - Recinto da APORMOR, tenda da ANCPA  - Organização: ANCPA
20h00 – Desfile de animais da Raça Limousine  - Recinto da APORMOR - Organização: APORMOR
20h30 – Grupo Fora de Horas (Música tradicional portuguesa) - Espaço Artesanato - Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
21h30 – Espectáculo musical com Expensive Soul - Palco Principal
23h30 – Concerto com Cais do Sodré Funk Connection - Palco Pequeno

Dia 2 – Sexta-Feira
9h00 - V Concurso “melhor grupo de alfeires”do Porco Alentejano - Recinto da APORMOR - Organização: ANCPA
10h30 – "Conversas de Montanheira" - Sala da APORMOR - Organização: ANCPA
11h00 – Animação com Insufláveis - Recinto da Feira
14h00 - Abertura do espaço artesanato - Espaço Artesanato - Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
16h00 – Espaço Aventura - Recinto da Feira
16h30 - Conferência Comemorativa do Centenário do Crédito Agrícola subordinada ao tema “ O Crédito Agrícola e o Desenvolvimento Local” - Sala de Conferências da APORMOR - Organização: Crédito Agrícola
20h00 – Desfile de animais da Raça Limousine  - Recinto da APORMOR - Organização: APORMOR
20h30 – Canté – Arte - Tó Pê (Música tradicional portuguesa)- Espaço Artesanato - Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
21h00 – Passeio Nocturno de BTT - Concentração junto à Feira - Organização: Grupo de Cicloturismo de Montemor-o-Novo - Apoio: CMMN
21,30h – Noite de Fado com Duarte -  Palco Principal
23,30h – Concerto com Soul Secrets - Palco Pequeno
00,00h – Largada - Junto à Praça de Touros -  Org.: Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo

Dia 3 – Sábado
9h00 - Campeonato Nacional e Internacional de Ski - Barragem da Atabueira – Ciborro - Organização: Ski Clube do Alentejo - Apoio: CMMN
9h00 – VII Passeio a Cavalo (programa próprio) - Organização: APORMOR
9h00 – Peddy –Paper  - Organização: Casa João Cidade
9h30 – XIII Concurso de Mel de Montemor-o-Novo  - Auditório do Parque de Exposições de Montemor-o-Novo  - Organização: Montemormel – Associação de Apicultores do Concelho de Montemor-o-Novo / CMMN
10h00 – Colóquio “Agricultura 2014/2020”,  - Sala de conferências da APORMOR  - Organização: APORMOR
10h00 – Abertura do espaço artesanato - Espaço Artesanato - Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
11h00 – Animação com Insufláveis - Recinto da Feira
11h00 – Ensemble de Flautas de Bisel da Escola de Música Ensemble Monte Mor - Espaço Artesanato
Organização: “A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
14h30 – Leilão de Jovens Reprodutores da Raça Charolesa - Recinto da APORMOR - Organização: ACBRC
14h30 - Hipismo – XIV Concurso de Saltos Nacional C - Recinto Hípico -  Organização: CMMN - Apoio: Centro Hípico D. Duarte
15h00 – Colóquio – “Apicultura – Novos Desafios”  - Auditório da Junta de Freguesia de N.ª Sra. da Vila (Largo Banha de Andrade – Frente ao Convento de S. Domingos)  - Organização: Montemormel – Associação de Apicultores do Concelho de Montemor-o-Novo / CMMN
16h00 – Colóquio “A raça bovina Aberdeen Angus no contexto nacional”,  - Sala de conferências da APORMOR - Organização: Associação de Criadores da Raça Aberdeen-Angus
16h00 – Espaço Aventura - Recinto da Feira
17h00 – Torneio de Malha  - Recinto da Feira
17h00 – Novilhada - Troféu Espora de Prata – Abrilhantada pela Banda da Sociedade Antiga Filarmónica Carlista
Praça de Touros de Montemor-o-Novo
Cavaleiros: João Soller Garcia, Mateus Prieto, João Maria Branco e o Montemorense Manuel Vacas de Carvalho (presta provas para cavaleiro praticante)
4 Novilhos de Francisco Carvalho Oliveira
Forcados Amadores de Montemor e de Coruche
(No final haverá a habitual diversão com os forcados de tenra idade)
17h00 – Atelier de cestaria  - Espaço Artesanato - Organização: “A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
20h00 – Desfile de animais da Raça Limousine  - Recinto da APORMOR - Organização: APORMOR
20h30 – Desfile de moda de costureiras do concelho com Ensemble de Guitarras Clássicas da Escola de Música Ensemble Monte Mor - Espaço Artesanato - Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
21h00 – Animação com Peña Kalimotxo - Recinto da Feira
21h30 – Noite de Folclore com o Rancho Folclórico de Cortiçadas de Lavre e Convidados - Palco Principal
23h00 – Animação com Peña Kalimotxo - Recinto da Feira
23h30 – Espectáculo Musical com Amigos do Alheio - Palco Pequeno
00,00h – Largada - Junto à Praça de Touros - Org.: Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo

Dia 4 -Domingo
09h00 - Campeonato Nacional e Internacional de Ski - Barragem da Atabueira – Ciborro -Organização: Ski Clube do Alentejo - Apoio: CMMN
09h00 – 18º Passeio de Cicloturismo - Concentração: Piscinas Recreativas Municipais - Organização: Grupo de Cicloturismo de Montemor-o-Novo - Apoio: CMMN
10h00 – Abertura do espaço artesanato - Espaço Artesanato - Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
10h30 – Hipismo – XIV Concurso de Saltos Nacional C -  Recinto Hípico - Organização: CMMN - Apoio: Centro Hípico D. Duarte
11h00 – Animação com Insufláveis - Recinto da Feira
16h00 – Espaço Aventura - Recinto da Feira
17h00 – Corrida de Touros
Praça de Touros de Montemor-o-Novo
Abrilhantada pela Banda da Sociedade Antiga Filarmónica Carlista
Cavaleiros: Luís Rouxinol, Vitor Ribeiro e António Ribeiro Telles
Forcados Amadores de Montemor-o-Novo
6 Touros Pinto Barreiros
17h00 – Atelier de estampagem de tecidos para pais e filhos - Espaço Artesanato - Organização: “A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
20h00 – Espectáculo de Animação - Brincafeira
20h00 – Desfile de animais da Raça Limousine  - Recinto da APORMOR - Organização: APORMOR
20h30 – Ensemble Guitarra Portuguesa da Escola de Música Ensemble Monte Mor -  Espaço Artesanato
Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
21h00 – Animação com Peña Kalimotx - Recinto da Feira
21h30 – Espectáculo musical com David Fonseca - Palco Principal
23h00 – Animação com Peña Kalimotxo -  Recinto da Feira
23h30 – Concerto com Beto Kalulú -  Palco Pequeno

Dia 5 – Segunda-Feira
10h00 – Jornadas Técnicas “Novas ferramentas de gestão técnica dos efectivos Limousine”  - Sala de conferências da APORMOR - Organização: APCL
10h30 – Entrega dos prémios dos Peddy-Paper  - Organização: Casa João Cidade
10h30 – Entrega dos prémios do concurso de fotografia “Montemor sem barreiras / uma cidade acessível”
Organização: Casa João Cidade
11h00 – Animação com Insufláveis  - Recinto da Feira
14h00 – Abertura do espaço artesanato  - Espaço Artesanato - Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
15h30 – Festival de Natação - Piscinas Recreativas Municipais -  Organização: CMMN
16h00 – Espaço Aventura - Recinto da Feira
20h00 – Desfile de animais da Raça Limousine  - Recinto da APORMOR - Organização: APORMOR
20h30 – Grupo coral ARPI Montemor-o-Novo -  Espaço Artesanato -  Organização: A Ciranda - Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Montemor-o-Novo / CMMN
21,30h – UHF - Palco Principal
24h00 – Fogo de Artifício *
* (Por razões de segurança a realização deste evento está dependente das condições Climatéricas)

Outras Actividades:
Pavilhão de Exposições
Exposição da Câmara Municipal subordinada ao tema “Boas Ideias para a Sustentabilidade”
Área Económica
Espaço do Centro de Animação Sócio-Educativo
- Exposição do trabalho desenvolvido com escolas e jardins-de-infância Projecto Educativo “ Mosaicos na vida de Gaudi”
- Exposição” Percursos de 30 anos de uma Oficina para Crianças” Retrospectiva fotográfica dos projectos desenvolvidos.
- Brincafeira, espaço de Actividades Recreativas e de Animação, à volta dos Jogos Tradicionais e Espelhos Mágicos
- Atelier de Bolas de Sabão e de Mosaicos
Recinto da Feira:
- Feira do Livro
- Animação de Rua
Recinto da APORMOR
Exposições de Gado
Exposição fotográfica “Limousine no Alentejo” (átrio da APORMOR)-


PALCO PEQUENO NA FEIRA DA LUZ

As noites na Feira da Luz terminam, em termos musicais, por volta das 23h30, no Palco Pequeno. Instalado em local privilegiado (mesmo em frente ao espaço de tasquinhas da Feira), aqui vai poder encontrar projectos que, embora menos conhecidos, revelam grande qualidade e que garantem muita animação!!!




Deixe o carro em casa e viaje de forma diferente até ao recinto da Feira da Luz/Expomor 2011. É gratuito, é divertido e cómodo! O convite está feito! Em anexo  horários e itinerários dos Comboios e Autocarro Panorâmico. Montemor-o-Novo espera por si de 31 de Agosto a 5 de Setembro.







MOTIVOS PARA DESPERTAR O INTERESSE DOS “AFICIONADOS” DO ALANDROAL

Será mesmo que Rui Guerra vai ser uma figura grande como cavaleiro tauromáquico?

Será que Ganadaria de Manuel Rosa Tátá (de quem há breves tempos atrás, escrevemos sobre a sua aficion aos toiros e sua vida tauromáquica, e cuja ganadaria desconhecemos: onde pasta e está sedeada, vai dar o primeiro passo para se tornar uma ganadaria de prestígio? (Não esquecemos os Toiros de Falé Filipe e Luís Cochicho, que obtiveram grandes êxitos no Campo Pequeno)
Será que os Forcados do Alandroal vão arrancar a pega do ano (tal como na época passada)?
Muitos motivos de interesse para encher a “Joel Rosado”



BREVES CÁ DO ALENTEJO

A Universidade de Évora considera que os cortes orçamentais previstos para 2012 no Orçamento do Estado inviabilizam o normal funcionamento da instituição.

Beja recebe festival "Alentejo das Gastronomias Mediterrânicas" em Outubro.

O PS do Baixo Alentejo critica as declarações de Assunção Cristas ao semanário Expresso sobre Alqueva e acusa o PSD de fazer uma campanha contra o projecto.

Aljustrel integra nova rede de centros de acolhimento turístico.

Francisco Murteira vai ser o novo director da Direcção Regional de Agricultura do Alentejo (DRAP Alentejo).







FOTOS COM LEGENDAS

Atendendo à crise foram substituidos os carros da P.S.P. por este modelo mais económico.
Estou-me "borrifando" para vocês. Tenho tanto mêdo como nada.

Maria, .... já podes trazer as "entradas"
La...Lá...Lálá !!!!!!
Escondam-se aqui, talvez o Gaspar não os encontrem e se safem de pagar a metade do subsídio de Natal

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

COLABORAÇÃO - http://www.oraculodasabedoria.blogspot.com/

A estação da Felicidade...



Na velha estação há muito que não passa um comboio…
A azáfama dos passageiros que vão e que vêm, as últimas recomendações dos que ficam aos que partem, uma menina de franjinha, com lágrima no canto do olho, assoma a uma janela embaciada de onde vê, pela última vez, o avô, um vendedor ambulante procura despachar os últimos bolos, o homem corpulento de bigodes retorcidos e boné branco dá o sinal de partida com a corneta sibilante, um último passageiro surge em desalmada correria na gare, suando em bica com o peso da bagagem...
Nenhum dos frequentadores da velha estação tem memória de um cenário assim.
O edifício tem sido carcomido por muitos anos de abandono – janelas e portas estão definitivamente escancaradas a toda a espécie de bicharada – o nome do local, por cima da porta da gare central, ainda conserva uma letra bem composta e a erva daninha esburacou pavimentos e paredes, a seu belo prazer, fazendo das salas de espera um autentico matagal.
Ouve-se o vento que sopra frio entre postigos e não tem tempo de parar ali...
Nas traseiras do casario decadente uma pequena casa contrasta com o amontoado de ruínas e lixo – as paredes mostram a alvura que lhes é própria, fazendo evidenciar a toda a volta um rodapé azul forte e as madeiras exteriores, pintadas de cinzento, apresentam um estado de conservação impecável. Até o telhado tem aspecto de arranjo recente.
É o bar da Felicidade. Confunde-se o nome do estabelecimento com o da respectiva patroa que atrás do balcão atende os fregueses de copo de cerveja em punho.
Quando se fixa a figura de Felicidade dois pormenores sobressaem: –os olhos, com sobrancelhas postiças que lhe dão um semblante sempre franzido, denunciam a qualquer hora do dia ou da noite uma boa dose de álcool já ingerido; e os lábios, que ressaltam à distância devido ao batom vermelho berrante aplicado em sucessivas camadas.
O resto do seu conjunto também tem um aspecto caricato, a começar pelo cabelo que mais parece uma pasta de tinta arruivada, em completo desalinho, e onde até mais de metade do comprimento se vê a cor original branca; depois a multidão de rugas semeadas por todo o rosto, as roupas de cores chocantes com nódoas que se vão sobrepondo umas às outras e, para cúmulo, esta mulher de mais de sessenta e cinco anos usa uma mini saia descarada que lhe põe à mostra umas pernas ressequidas, cheias de pêlos. E ainda ouro, muito ouro, entre anéis, pulseiras, correntes, pregadores, brincos e até um relicário, meio enfiado entre os seios avantajados, contendo a fotografia muito sumida do marido falecido há trinta anos.
Acácio vendia guloseimas e bebidas frescas nos comboios que nesse tempo andavam cheios de magalas e de passageiros anónimos que iam e que vinham à procura de vida. Felicidade também corria de comboio em comboio, sempre naquele que transportava mais soldados – ela atrás deles para se governar e eles no seu encalço para descomprimir as horas de tédio passadas semanas a fio no quartel.
Foi num desses comboios que Acácio e Felicidade se conheceram, se amaram, se entregaram definitivamente um ao outro e, de comum acordo, resolveram que era tempo de se apearem na próxima estação, fosse ela qual fosse.
Em princípio de vida montaram o bar na movimentada estação de S. Romão, um cruzamento ferroviário da importante linha do Sul com a de Este.
O negócio das sandes e das bifanas foi de vento em poupa. Acácio prosperou rapidamente e teria ido longe, não fosse trucidado pelo Sudexpress devido ao hábito e excesso de confiança em transpor a via férrea de um lado para o outro, naquele dia fatídico à hora de passar o Sud que não fazia escala em S. Romão. Este acidente impensável sufocou a vida arejada de Felicidade que acreditava, com fé inabalável, ter desencantado numa carruagem do Sudexpress o homem que mesmo em sonhos é difícil existir. Fora ele que, conhecendo a faceta desagradável da sua vida, pegara nela ao colo no dia do casamento, com toda a ternura que tinha dentro de si e jamais deixara de a apaparicar com a satisfação das mais pequenas vontades que lhe adivinhava.
Naquela tarde fria mas com uma luminosidade fora do habitual, Felicidade assistiu ao espectáculo macabro da recolha dos destroços do marido para o caixão depositado na gare central e pensou que no mesmo esquife seria sepultada a sua alma, precocemente arrancada do corpo por desgosto tão grande. Jurou que não voltaria a casar-se, em memória de Acácio que naqueles breves anos em comum dera à sua vida o pleno sentido do nome que ela usava desde a pia baptismal.
Os fregueses do bar da velha estação, que pululam à sua volta como abelhas em torno do mel, desconhecem as alegrias e tristezas da vida de Felicidade. Mas as misérias da velha “empresária”, consumida pelo tempo, estão a par delas como se de segredos das suas vidas se tratasse.
Alguns ainda se recordam vagamente da passagem dos comboios, do grande corrupio de gentes e da primitiva função do antro que agora frequentam assiduamente.
Os comboios foram-se atrasando e o tempo trouxe desemprego e outras calamidades. Finalmente deixaram de passar.
Mas é sabido que não foi por isso que Felicidade entregou o corpo ao álcool.
AC



MAIS UMA RELIQUIA - ESTA GRAÇAS AO TÓI DA "DADINHA"

Caro Chico
Com algum conhecimento de causa estas serão, para aí, as sexagésimas festas da nossa vida (60 anos passados, pelo menos).
Faço gosto, e tu o farás também, de mostrar o programa "musical" das que tiveram lugar em 1922, num 24 de Setembro, pela FILARMÓNICA ARTÍSTICA ESTREMOCENSE, sob a "batuta" de Rio de Carvalho.
Para que guardemos em memória como "foi", em 1922.
VIVAM AS FESTAS DE 2011.
Abraços para todos
Tói da Dadinha


BATE O PAU E SOBE O PANO

Deixa passar este lindo pantomimeiro…


Você é um mentiroso
Um sem vergonha de gente
Um salafrário manhoso
Abre a bocarra e só mente


Você é um pedinchão
E diz mal do Contnente
Mude de teta seu mamão
Sobrinho da prima Insolente


Você é pior “cu” Salazar
Um cacique confrangente
Que tem esse tolo ar
E bafo de aguardente


Você quer ser independente
É tudo fingimento
Assim não é infelizmente
Que vos ouvir é tormento


Você está grudado ao poder
Como o António na cadeira
Até quando se irá ver
Que parta bem a “chifreneira”

Poeta popular (mas bem conhecido do Al Tejo)

CÁ NO ALENTEJO

Primeiro espectáculo de ópera produzido no Alentejo em 100 anos
O primeiro espetáculo de ópera totalmente produzido no Alentejo nos últimos 100 anos, "Così fan tutte", de Mozart, estreia em setembro em Estremoz, numa iniciativa da Contemporaneus -- Associação para a Promoção da Arte Contemporânea.
A estreia desta ópera de Wolfgang Amadeus Mozart está marcada para 09 de setembro, às 21:00, no Teatro Bernardim Ribeiro, sala onde, no passado, já foram apresentados vários espetáculos de ópera.
O presidente da Contemporaneus, Francisco Serôdio, que é também músico, indicou à agência Lusa que, durante o próximo mês, o espetáculo ainda vai ser apresentado noutras duas cidades alentejanas: Portalegre, dia 16, e Montemor-o-Novo, dia 17.
http://www.dn.pt/

Portalegre: Fundação Renal acusa ARS Alentejo de não cumprir decisão do Ministério da Saúde
O administrador da Fundação Renal Portuguesa afirma que a entidade enfrenta uma situação "difícil" devido ao incumprimento de uma decisão da tutela para que tratasse 82 por cento dos doentes renais de Portalegre
http://dianafm.com/

Revista "Cool Hunter" elege Alentejo como lugar "extraordinário" e a visitar
A revista "Cool Hunter", que desde 2004 tenta identificar tendências e modas, escolheu o Alentejo como um dos 40 "extraordinários locais para experimentar à volta do mundo".
http://www.correioalentejo.com/

Beja é o concelho do distrito com mais desempregados
No Centro de Emprego de Beja estavam inscritos em Julho 1 429 indivíduos, mais 71 do que em igual mês de 2010, segundo dados revelados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). No concelho de Beja o desemprego atingiu sobretudo indivíduos com idade entre os 35 e os 54 anos.
http://www.radiopax.com/

Campo Maior: Cavaco Silva inaugurou Festas do Povo
A inauguração foi feita pelo Presidente da República, que depois de uma sessão solene na Câmara Municipal, visitou algumas das ruas floridas onde em declarações à comunicação social realçou o trabalho de todos os campomaiorenses na decoração de uma centena de ruas que enramam a vila de luz e cor até ao dia 4 de Setembro

Redondo irá contar em breve com uma Pousada da Juventude
A vila de Redondo vai beneficiar de uma Pousada da Juventude localizada no recinto da antiga Escola Básica do 1º Ciclo.
http://www.radiocampanario.com/















ALANDROAL EM "MAUS LENÇÓIS"

Mourão, Reguengos e Alandroal à beira da ruptura financeira

Entre as referidas 24 câmaras municipais, encontram- se as câmaras de Mourão, Reguengos de Monsaraz e a de Alandroal, pertences ao distrito de Évora.
http://www.jn.pt/


DESPORTO NO FIM -DE-SEMANA

TAÇA DE PORTUGAL – 1ª ELIMINATÓRIA

Equipas alentejanas que passam à 2ª eliminatória
Redondense – Aljustrelense – Eléctrico Ponte Sôr – Moura – Juventude de Évora - Sourense – Estrela de Vendas Novas.

Equipas que foram eliminadas
Crato – Elvas – Reguengos – União de Montemor


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MAIS UMA "ACHEGA" PARA O FACE BOOK DA ESCOLA PRIMÁRIA DO ALANDROAL

É evidente que todas as fotos publicadas no Al Tejo estão à disposição do promotor da iniciativa

REGRESSO AO PASSADO

Numa altura em que o “material” dos colaboradores escasseia, talvez por motivos de férias, talvez por motivos de descanso e em que os assuntos proeminentes não abundam e a inspiração vai faltando, é altura de ir dando uma revisão à matéria dada.
E porque ultimamente o nome de Domingos Maria Peças, tem sido alvo de vários comentários, reponho aqui um “ensaio” escrito há mais de vinte anos e que foi um dos primeiros a ser colocado no blogue

O CINEMA

De repente...quando o sol começava a declinar, e a noite começava a fazer o seu aparecimento, a Vila era sacudida pelo som estridente vindo da Casa da Mala,de uma música proveniente de duas cornetas montadas no tejadilho de um velho Morris, que ía percorrendo todas as artérias da Vila, tendo por meta ou a Sociedade Artística se fosse Inverno , ou os Casarões se fosse Verão. Musica interrompida amiude , por uma voz que nos informava: Hoje pelas 21,00 horas a Empresa Domingos Maria Peças tem a honra de apresentar o magnifico filme...... com .... não falte oportunidade unica de ver este excelente drama ,comédia ou cowboyada , conforme fosse o argumento. Que alegria que nos invadia, ìa haver cinema, o serão seria diferente...os nossos heróis vinham-nos visitar....o Tony Curtis, o Rock Hudson, o James Stuart, a Liz Taylor, a Sara Montiel, o Eddie Constantine,a Sofia Loren, a Silvana Mangano,os nossos Vasco Santana e António Silva.
Antes do Peças, tinha por lá andado, com o mudo, o Perry, mas desse já não me lembro. O Domingos Maria Peças, esse nunca vou esquecer e tenho a certeza que todos da minha geração lhe guardam um carinho especial, não só pelos momentos de lazer que nos trouxe mas também pelo que  contribuiu para a cultura da nossa gente.
Quando o automóvel chegava ao destino,com um bando de rapaziada atrás, já o PÁDOCA lá estava  para ajudar à descarga do material,  montar a máquina de projectar, rebobinar as Fitas, colar onde estavam partidas, estender o pano para a projecção, e pôr o som a funcionar, que ía debitando música como chamariz, enquanto o Peças jantava.
De Inverno na Artística, as paredes escorriam água, e o frio era de enregelar os ossos, mas a casa estava sempre cheia e ninguem arredava pé...de Verão nos Casarões, ao ar livre, cada um levava a sua cadeira de casa, e frequentemente um ou outro ratito ou osga (mais frequente) dava uma espreitadela, passeando-se pelo écran.
O pior era que nessa altura a luz era desligada à meia noite, bastando um pequeno atrazo na projecção ( a fita partia-se amiúde,ou quando ás vezes o Peças, que não se fazia rogado a um copo,e de vez em quando entornava a cantareira começava pela ultima bobine),  para que o filme não chegasse ao fim, situação que era remediada com o transporte de uma garrafinha de tinto  ao QUÉS-QUÉS, encarregado da luz, para que o mesmo não a desligasse, e se poder chegar até ao END.
Invariàvelmente... quando era posta na máquina a ùltima bobine, o Peças fazia uso do som, para a ladainha de sempre: Com a bobine que se encontra na máquina, termina a sessão de hoje...a todos muito obrigado e até à próxima segunda feira com o filme........discurso que normalmente era saudado com estrondosa salva de palmas.
E daí por oito dias... a começar na Casa da Mala lá ouvíamos a Maria Clara, o Luís Piçarra ou a orquestra Scalabitana que antecediam o anuncio : hoje pelas 21 horas o grandioso filme -----O Facho e a Flecha ----Os Miseráveis---As máscaras de Cêra---O Trapézio---Casa Blanca---Tarzan---O Drama no Arrozal---A Canção de Lisboa---O Grande Elias---etc...etc.
Gratas recordações de tempos idos, que já não voltam mais.

Xico Manel.

CINE CLUBE DOMINGOS MARIA PEÇAS - (HOMENAGEM)

Terminamos assim este  ciclo dedicado aos Documentários exibidos pelo Peças antes da exibição do filme anunciado (trabalho de pesquisa).
Na próxima semana voltamos ao formato inicial, divulgando um filme de qualidade.

DOCUMENTÁRIOS DO PEÇAS

Portugal na década de 1960 (TWA)





DESPORTO PARA O FIM-DE-SEMANA

TAÇA DE PORTUGAL (Jogos das Equipas Alentejanas)

Dia 28 Agosto 16 horas
Boavista de S. Mateus – Redondense
Aljustrelense – C.F. Andorinha
ADCB Argentina – Atlético de Reguengos
Padroense – O Elvas
União de Montemor – Quarteirense
AD Grijó – Moura
Messinense – Juventude
Sintrense – Estrela de Vendas Novas

Nacional de Juniores “B” (Juvenis)
Grupo União Sport – Odemirense – 27/08/11 – 17 horas – Parque Desportivo





MEMÓRIAS
(Bencatel - Alandroal - identifique-os)

 


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

AH! E NÃO SE ESQUEÇA...

HOJE É NOITE DE CINEMA NA PRAÇA




Aceite a nossa sugestão. Leve os seus filhos ou netos e vai ver como lhe vão ficar agradecidos.

MEMÓRIAS DA INFÂNCIA - HOJE DO CHICO MANUEL

OS JOGOS DE OUTRORA

Sintonizado no canal Memória, no qual nos é dado relembrar certos programa que nos trazem um misto de boas recordações a par de outros que nos permitem lembrar vultos de grande envergadura como VITORINO NEMÉSIO, GIACOMETI, PEDRO HOMEM DE MELO, ANTÒNIO PEDRO, AMÀLIA, VILARETT e tantos outros, ocorreu-me deixar aqui, para avivar a memória de uns tantos e dar a conhecer a outros, os JOGOS que marcaram a minha infância.

Relembro o jogo do pião, do arco, do botão, jogos que fizeram parte da infância de todos nós. No entanto havia “brincadeiras”, que se praticavam na minha região, e que pelas muitas localidades que calcorreei não vi nada semelhante.

A “ABELHARDA”:
A abelharda, propriamente dita consistia num pau com cerca de 20 centímetros, com dois bicos na ponta. Era desenhado um círculo no chão, no qual se colocava um “jogador”, munido de um outro pau de dimensões superiores, a que se dava o nome de “pateira”. Com a pateira batia-se na abelharda no intuito de a afastar o mais longe possível. Se o adversário conseguisse introduzir a abelharda no círculo defendido pelo outro jogador, tomava o lugar deste, e este por sua vez teria de ir busca-lo às costas ( “cavalitas”) desde o local onde tivesse sido arremessada a abelharda. Caso contrário teria direito a três pancadas na mesma (daí os bicos) e seria o outro a carregar o fardo.
Uma outra modalidade de jogar à abelharda era colocar esta em cima de duas pedras, levantá-la com a pateira e bater-lhe para a afastar o mais longe possível. Ganhava o que o fizesse melhor, sendo o castigo para o mais fraco servir de burro ao mais forte.

“CHICA LAFAVA”
Constituíam-se dois grupos, normalmente de seis unidades cada. Tirava-se “à sorte” quem ficava por baixo, e quais os que tinham direito a saltar. Encostado a uma parede, com a cara voltada para a mesma ficava o “base” (normalmente o mais forte), depois os outros agarravam o primeiro pela cintura e postavam-se de espinha dobrada, de modo a fazer “sela”. A finalidade do jogo era saltarem para as costas dos que faziam de “burro”, e aí se manterem de mãos no ar. Duas hipóteses podiam suceder: se caíam os que estavam por cima, passavam a ficar por baixo, se os que estavam a “carregar” não aguentavam o peso, gritavam “mosca” e continuavam na mesma posição.

ENTERA
É frequente ver-se nos treinos dos atletas:  Um dobra o dorso e o outro formula o salto. A tal prática dava o nome de “entera”, e obedecia a certas regras.
Eis alguns exemplos:
1º) À caganeira- o salto e executado pelo menos a um metro de distancia.
2º) À cata tumba – saltar só apoiado numa mão.
3º) Ao cruzeiro – Após executar o salto ficar de pernas cruzadas
4º) Ao raio que te parta – deixar uma pedra no dorso e bater nas costas com força.
5º) Ao pisco – bater com o calcanhar nas nádegas sobre quem se salta.
6º) Manel da rola tira o cavalo da chuva – tentar desviar o que está por baixo, na altura do salto, obrigando-o pelo menos a dar um passo.
8º) No rabo um carolo e na cabeça um biscoito – A posição do “burro” mudava, ficando na longitudinal e quando era formulado o salto era obrigatório dar no ar um pontapé no rabo e um carolo na cabeça.
Havia mais itens, só que não me ocorrem. Ficava grato se os lembrassem nos comentários.

TAROULO
Tinha local próprio para ser jogado: o Touril.
Faziam-se tantos buracos quantos os jogadores. Arredondava-se um talo de couve (quanto mais duro melhor). A finalidade era enfiar o talo da couve num dos buracos, e a quem pertencesse teria que atingir um adversária com o referido talo, Se o conseguisse o castigo era uma pedra no buraco do atingido que quando perfizesse cinco pedras era castigado transportando todos os outros “as cavalitas”.
Será que as crianças ainda brincam?
Terão desaparecido estas brincadeiras?
Será que o PC , a TV, a Playstation, os MP3 a Nitend poderão suBstituir estes jogos?










HISTÓRICOS DO ALANDROAL

BENTO JOSÉ DE SOUSA FARINHA
Nasce no Alandroal a 17 de Junho de 1740.
Licenciou-se em Artes e Filosofia e formou-se em Cânones em Coimbra.
Foi Professor da Universidade de Évora, em Lisboa e no Seminário de Santarém.
Nos inícios do século XIX regressou a Lisboa, onde se tornou Bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda.
Faleceu em 1820, ficando recordado como um grande Filósofo e Pedagogo, no panorama da transição do século XVIII para o século XIX.

DIOGO LOPES DE SEQUEIRA
Nasceu no Alandroal em 1466. Entre 1518 e 1521 foi quarto Governador da Índia, onde chegou a 26 de Março de 1518.
Exerceu ainda as funções de Comandante de Armas e Fidalgo da Casa Real.
A ele se atribui também a fundação de uma Albergaria, provavelmente a do Espírito Santo.
Veio a falecer na sua terra natal no dia 14de Outubro de 1530.
Foi sepultado na Igreja do Calvário, onde uma lápide evoca a sua memória.

MANUEL POUSÃO
Foi um notável músico, nascido no Alandroal em finais do século XVI.
Frequentou a Escola de Música de Vila Viçosa, tendo sido aluno do Grande Mestre da Real Capela António Pinheiro.
No ano de 1676, foi publicado o seu livro “LIBER PASSIONUM, ET CORUM”, em Lyon.
Faleceu a 17 de Junho de 1683, no Convento de Nossa Senhora da Graça.
É considerado por alguns musicólogos como uma importante figura da história da música portuguesa.



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TRADIÇÕES DA MINHA TERRA

IR ÁS SORTES

Ainda o Sol não despontava no horizonte, e já “eles” se faziam ouvir!!!
Entravam na “Vila” pelo “Choupal”. Faziam-se transportar em “carros de parelhas”, puxados por magníficos “machos”. Cada carro acomodava aí uns vinte. Todos de pé e abraçados. Cantavam “saias” e cantigas alentejanas sempre acompanhados por uma “concertina”. As “ agarrafas” da água ardente e do “escarchado”, passeavam de mão em mão e de boca em boca.
Eles eram os rapazes que vinham “tirar as sortes”. Ali, muitas vezes se traçava o futuro, e nem mesmo quando se sabia que “ficar apurado”significava ter que enfrentar uma guerra diminuía a alegria contagiante destes jovens.
Chamava-se “TIRAR AS SORTES” o ser presente à inspecção médica, para avaliar a robustez no intuito de se saber se estava ou não apto para o cumprimento do serviço militar.
O ritual durava cerca de uma semana, primeiro os de Santiago Maior, depois Juromenha, os últimos eram os do Alandroal.
A noite que antecedia o evento, era consumida nos preparativos, pelo que a maior parte não chegava a deitar-se. Agora que revejo a cena, parece-me que tão bêbados vinham os protagonistas, como os animais que puxavam os carros.
Era um período e grande negócio para os “taberneiros” e comerciantes, em contraste com as dores de cabeça das autoridades responsáveis pela manutenção da ordem pública.
Chegados à Praça, depois de uma paragem na taberna do Eduardo, começavam as confusões: medição de forças, braços de ferro, saltos das grades da Câmara,”más-lutas”e o culminar das “brincadeiras”, banho completo na Fonte para refrescar as ideias.
Depois de saberem, o resultado da inspecção, enfeitavam-se com metros e metros de fitas, compradas no Valadas, ou no Alexandre, e às vezes no Bernardino, cujas cores simbolizavam a “sorte” de cada um: Vermelhas, se estavam aptos para a tropa (Apurados), Verdes, se estavam inaptos (Livres), Brancas se vislumbrasse que ainda não tinham atingido a maturidade completa, mas que poderiam no ano seguinte atingi-la (Adiados).
Pelo sol-posto, com a mesma alegria e irreverência, com que tinham chegado partiam para as suas Aldeias, para participarem aos familiares o resultado “das sortes”. À noite, no Baile era altura de com a namorada traçar planos para o futuro, agora que uma etapa importante da sua vida se tinha decidido.

Também eu...tirei as sortes...percorri as ruas da Vila cantando saias... fui acompanhado pelo Domingos Cachamela e o seu trombone... matámos uma vitela... comemo-la na casa que ficava por debaixo da Sociedade da Música.... Fizemos um baile com um conjunto do Redondo... a “festa” durou uma semana... e sabem como terminava todas as noites? BANHO NO CHAFARIZ DA FONTE.
Xico Manel





OLHA QUE BONITO!!!

O Cabé que me desculpe a ousadia de ter ido ao  http://wwwpoetanarquista.blogspot.com/, "sacar esta postagem. mas não resisti.

COMUNICADO DA C.M.A.

Rui Salvador e João Moura Caetano em Corrida de Touros no Alandroal

É já no próximo dia dois de Setembro, que a festa brava volta à Praça de Touros de Alandroal, com a realização de mais uma grandiosa corrida de touros. Rui Salvador, Francisco Cortes, Filipe Gonçalves, João Moura Caetano, Joana Andrade e Rui Guerra, promissor cavaleiro do concelho de Alandroal, vão lidar os seis fabulosos touros da ganadaria de Manuel Rosa Tátá. Em praça vão estar também os valorosos grupos de forcados da Azambuja, Redondo e Aposento de Alandroal, que prometem dar o melhor de si pela disputa do “Troféu Sousa”, que vai distinguir a melhor pega. Os bilhetes para este grandioso espectáculo já estão a venda, no posto de turismo de Alandroal, no restaurante “O Tarro”, na Aldeia da Venda e cafetaria “Kiss”, no Redondo. Também poderá fazer a sua reserva através do número de telefone 914 094 038 ou do email bilhetesaplaudir@gmail.com.




SAIBA MAIS SOBRE O ALANDROAL

Agora que se aproximam as Festas que consagram a nossa Padroeira, saiba:

O ORAGO DA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

O Orago da Freguesia é Nossa Senhora da Conceição, cuja Festa se celebra no mês de Setembro.
O Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, foi proclamado pelo papa Pio IX, em 1854, com a Bula INEFFABILIS DEUS, atendendo aos anseios mais profundos de toda a Igreja.
Quatro anos após esta proclamação, Maria Santíssima, apareceu a BERNARDETTE SOUBIROUS, dizendo: “ Eu sou a Imaculada Conceição”..
Em Portugal o culto foi oficializado por D. João IV em 1640.
In: Cd-Rom: PORTUGAL SEC.XXI.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

REVIVER O PASSADO

É evidente que a escrever estas memórias não pretendo de maneira alguma que as mesmas possam corresponder à realidade dos factos relatados, Talvez até a descrição de casos relacionados não correspondam à verdade. Foi assim que os vivi. É assim que os relato . Apenas assumo a veracidade de todos aqueles que a mim dizem respeito.
Se houver correcções a fazer eu agradeço.

MEMÓRIAS RELACIONADAS COM O CASTELO

Há tantas coisas narradas sobre o nosso secular Castelo…Eu sei lá, desde moiras encantadas, descobertas de “bicharocos” medonhos, guerras a brincar, amores escondidos …tantas histórias, que os blogues se têm encarregado de divulgar no intuito de deixar para as gerações vindouras pedaços da história do Alandroal.
Hoje vou recordar um “cantinho” do nosso Castelo, que de entre várias utilidades (esconderijo, mijadouro) também servia para ver cinema à bolra.

Ainda haverá muitos que se lembram dos “Casarões”. Os Casarões foram durante muitos anos uma das partes mais degradadas do Alandroal. Sempre ouvi dizer que ali se projectava a Sede da Sociedade Artística, mas que por qualquer motivo as obras ficaram a meio. (Um aparte: os mesmos foram vendidos, em boa hora, pela Direcção da S.A.R.A, presidida pelo Luís Balsante por 50 contos, o que deu azo a que a S.A.R.A, na altura por mim presidida se abalançasse na organização das Festas de Setembro, nesse ano em vias de acabarem). Cabe aqui uma palavra de apreço a quem teve a coragem de uma das zonas mais desengraçadas do Alandroal a tornar numa das mais bonitas da nossa terra.
Mas o tema era o Castelo, e os Casarões apenas vieram à baila porque do pouco ou nada que se aproveitava era o local onde o Domingos Peças (tantas vezes aqui referido) projectava o CINEMA.
Num ecrã em tijoleira e sobre um buraco (talvez premeditado para fosso de orquestra, mas onde as silvas e o mato abundavam, o que dava azo a que muitas vezes os bicharocos, osgas, ratos e quejandos, julgando-se protagonistas do filme apareciam com frequência).
Pois, já na altura, quem tinha dinheiro entrava e sentava-se nas cadeiras de ferro… quem tinha algum entrava e ia para os bancos de madeira…mas quem não tinha?
Em princípio ia para as escadas da Igreja, (o problema foi resolvido com um pano de tijolo a cobrir a visibilidade) mas depressa se achou uma maneira de ver cinema à bolra (até que não aparecia A G.N.R. e a debandada era geral).

É que havia um socalco na muralha pegado ao torreão da entrada norte (que dá acesso à Igreja Matriz) que embora necessitasse de grande equilíbrio, e mesmo com o cheiro a mijo daqueles que utilizavam o recanto para tal necessidade, a malta ali se equilibrava para “fintar” o Peças,
Só em jeito de finalizar: Foi ali (aguentando estoicamente) que eu e o meu amigo Fraquezas conseguimos ver em vésperas do exame da 4ª classe o “Máscaras de Cera”.
Ele confessou-me que não conseguiu dormir… eu também não…mas safámo-nos
Chico Manuel



NOTA DE IMPRENSA C.M.A.

Alandroal: “Electropadilha” venceu quinta edição do Torneio de Futebol de Praia


Pelo quinto ano consecutivo a Praça de Toiros da Aldeia da Venda voltou a transformar-se num areal, para acolher mais uma edição de um evento que já conquistou o seu espaço no panorama desportivo do concelho de Alandroal, o Torneio de Futebol de Praia, que este ano se disputou entre os passados dias 22 de Julho e 21 de Agosto.
As equipas do concelho estiveram em destaque nesta quinta edição do Torneio de Futebol de Praia e a prová-lo estão os resultados alcançados pelas equipas “Electropadilha” “Galerotarro”, que disputaram entre si a final masculina e arrecadaram os prémios para melhor jogador e melhor marcador. Também em femininos foi uma equipa do concelho de Alandroal a conquistar o primeiro lugar, neste caso a “Constrohortinhas”, que assim repetiu a vitória alcançada em 2010.
Com 16 equipas em competição (limite máximo de inscrições), que ao longo de um mês lutaram pela conquista dos prémios para as melhores equipas e dos prémios individuais, o Torneio de Futebol de Praia de Aldeia da Venda animou as quentes noites de verão na freguesia de Santiago Maior e proporcionou momentos de diversão e salutar competição ao muito público que acompanhou de perto mais uma edição do torneio.
A final masculina, disputada entre as equipas “Galerotarro” e “Electropadilha”, foi marcada pela qualidade dos intervenientes e pelo equilíbrio em campo. Ainda assim, os jogadores da “Electropadilha” conseguiram superiorizar-se na fase final do encontro, com o atleta Pedro Romeiro (Electropadilha) a mostrar o porque de ter sido considerado o melhor jogador do torneio.
Também a final da categoria de femininos, que opôs as equipas do “Grupo Desportivo Carneirense” e “Constrohortinhas”, foi marcada pelo equilíbrio em campo e só a poucos minutos do final a equipa da “Constrohortinhas” se conseguiu superiorizar.
Em termos individuais foram vários os atletas em destaque. Com o prémio para o melhor jogador entregue a Pedro Romeiro, coube a Marco Silva (Galerotarro) a distinção de melhor marcador, com 29 golos apontados. Já o prémio de melhor guarda-redes foi entregue a Tiago Malta, também jogador da “Galerotarro”. Na categoria de femininos o destaque, em termos individuais, foi para a atleta Maria Galindro (Grupo Desportivo Carneirense), considerada a melhor jogadora da competição.
Gabinete de Imprensa C.M.A.





BREVES CÁ DO ALENTEJO

Arqueologia: Escavações na "villa" romana perto de Ferreira do Alentejo arrancaram ontem.

Hélder Guerreiro poderá candidatar-se à Federação do Baixo Alentejo do PS .

Contemporaneus apresenta a ópera “Così fan tutte” de Mozart em Setembro , recebem este espectáculo, Estremoz, Portalegre e Montemor-o-Novo

E ESTA HEIM!!!

ISTO SIM É QUE ERA JUSTIÇA

COLABORAÇÃO - JOÃO PEDRO ROMA

CABO AUGUSTO TOUCINHO


Mais um momento de homenagem a esta personalidade, que nunca será descabido, tanto mais, que, os alandroalenses da década de 60/70 nunca o esquecerão, sentindo ainda hoje o pulsar dos seus versos, apesar de há muito nos ter infelizmente deixado.
A sua maneira de fazer poesia despreocupada ou pré-concebida, num indivíduo desconhecido de alguns alguns, mas, muito amada pelos homens da minha idade, que, manteremos viva a sua obra.

Assim dizia o poeta na sua simplicidade, a todos aqueles que na altura, o queriam ouvir e sentir.

Tem valor a literatura
Ler um livro é ler a vida
Torna qualquer criatura
Muito mais desenvolvida

Aprende a ler cidadão
Porque a leitura dá luz
Tu, estuda com atenção
Liberta-te dessa cruz

--- x ---

Faz sempre por estudar
Quem não sabe ler não é nada
A pessoa habituada
Sabe-se melhor expressar

--- x ---

Estuda se queres chegar
A teres saber mais fecundo
Mesmo que sejas oriundo
Da mais extrema pobreza
Ficarás com mais clareza
Sobre a vida e sobre o mundo

 Os conselhos aqui proferidos, tão antigos, ainda hoje merecem ser  lembrados, o que apenas mostra o desejo de partilha.  Mostram-se ajuizados para todos, independentemente da idade.
210821JPBR









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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

COMUNICADO DA C.M.A.

Bombeiros Voluntários de Alandroal já têm embarcação de resgate e salvamento




Autarquia entregou embarcação, equipamento de mergulho e cursos de preparação A partir de hoje os Bombeiros Voluntários de Alandroal já podem contar com um barco de resgate e salvamento para operar na área do concelho, nomeadamente, no Lucefecit e em Alqueva, onde o município tem mais de 60 km2 de margem. A embarcação, disponibilizada pela Câmara Municipal de Alandroal através do Serviço de Protecção Civil, era há muito desejada pela corporação, que era uma das poucas do distrito de Évora a não dispor deste tipo de equipamento. Trata-se de uma embarcação semi-rígida, com cerca de 5 metros e capacidade para dez pessoas, especialmente concebida para navegar em águas paradas, em serviços de salvamento, prevenção e emergências. Além do próprio barco, o pacote de equipamento entregue pela autarquia alandroalense, contempla ainda dois conjuntos completos para mergulho e um curso de formação para quatro pessoas. A embarcação, com o valor de cerca de 40 mil euros, é financiada em 70% por fundos comunitários, através do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP), no âmbito do “Projecto Estruturante para o Desenvolvimento das Terras do Grande Lago Alqueva - PEGLA”, aprovado em 2008 e liderado pela Associação Transfronteiriça dos Municípios das Terras do Grande Lago Alqueva (ATMTGLA), de que o município de Alandroal faz parte.Por ocasião da cerimónia de entrega da embarcação, que decorreu hoje ao final da tarde no quartel dos Bombeiros Voluntários de Alandroal, o Presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, afirmou que “para a autarquia esta é uma forma de demonstrar o nosso apreço e reconhecimento pela acção nobre e meritória dos bombeiros voluntários, assim como pelo enorme esforço que a direcção e o corpo activo fazem para estar perto das populações, apesar das dificuldades com que se debatem neste momento particular”. “Pela nossa parte, estaremos sempre ao lado dos bombeiros para ajudar no que for possível” afirmou ainda o autarca. Nesta linha, foi recentemente celebrado um protocolo de colaboração entre as duas entidades que vem criar mecanismos regulares de apoio e cooperação. Para além disso, o município suporta ainda 50% dos vencimentos da Equipa de Intervenção Permanente, constituída por 5 elementos.
Gabinete de Imprensa C.M.A.