domingo, 30 de outubro de 2016

DESPORTO - RESULTADOS

                                                                           FUTEBOL
                                                                             INATEL
                                                            Campeonato Distrital
Pardais 0 – Foros Fonte Sêca 0
Santiago Maior 1 – S. Domingos 0
Barbus 1 – Bencatelense 1
Bairrense 1 – Orada 1
Montoito 1 – Alandroal United 1
                                                        Associação Futebol de Évora
                                                      TAÇA DINIS VITAL – 2ª ELIMINATÓRIA
Oriola 2 – Lusitano 3
Monte Trigo – Portel
Vendas Novas 2 – Redondo 1
Canaviais 1 – União Montemor 0
Cabrela – Escoural
Valenças – Lavre
Perolivense 0 – Juventude 2
Corval 1 – Reguengos 3.
                                                      CAMPEONATO DE PORTUGAL – Série H
Louletano 4 – Lusitano V.R.S.A. 2
Moura 3 – Fabril 2
Farense 0 – Almancilense 1
Pinhalnovense  1– Aljustrelense 1
Viana 0 – Armacenense 2.
                                                                                     FUTSAL
                                                                        NACIONAL 1ª DIVISÃO
Farense 6 – União de Montemor 2
                                                                                        

BEM HAJA

                                              REGISTAMOS COM AGRADO
                          Almoço convívio alusivo ao dia do Idoso
Foto facebook Ant. Jeremias
       Participação dos utentes da Santa Casa Da Misericordia

Fotos: Face Lar Idosos


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

PARA QUEM GOSTA DE ESTATISTICAS

         O ALENTEJO PARA NEGÓCIOS - VISITAR - VIVER
A Bloom Consulting é uma consultora especializada na análise e desenvolvimento de estratégias de “Country”, “Region” e “City” branding. Tem sede em Madrid e conta com escritórios em Lisboa e São Paulo. A Bloom Consulting é referenciada por meios internacionais de renome como o Economist, Forbes e CNN, sendo o seu CEO, José Filipe Torres reconhecido como um dos três maiores especialistas mundiais em “Country Brand” tendo vindo a colaborar com a OCDE.
Neste documento, apresenta a terceira edição do Portugal City Brand Ranking ©, sobre a performance de marca dos 308 municípios portugueses, no qual classifica a atratividade destas perante diferentes públicos-alvo (Turismo, Negócios e Talento).



 Conclusões: Em 308 Concelhos existentes em Portugal (Açores e Madeira incluídos) o Alandroal situa-se na 275 posição (apenas 33 estão abaixo). Nas oportunidades de negócios em Concelhos alentejanos o Alandroal é penultimo. Aos poucos e com a divulgação dos seus Monumentos e talvez à boa gastronomia tem vindo a conquistar alguns lugares ainda que insuficientes.  Para residir não é muito convidativo o 50º lugar, sinal que algo vai mal nas condições oferecidas a quem pretende fixar residência.
Algo vai mal.....

AS NOSSAS SUGESTÕES





DIREITO À INDIGNAÇÃO

Leitor devidamente identificado perante o responsável dos conteúdos do blogue enviou-nos o seguinte texto e documentação fotográfica que passamos a reproduzir.

Envio algumas fotografias da famosa estrada que serve a associação de Caçadores de Santiago Maior, assim como habitações e terrenos agrícolas e o dito caminho é o único acesso para as pessoas poderem diariamente fazer as suas vidas.
Como Caçador já não utilizo todos os dias o mesmo porque já não faço parte da direção e quase todos nós temos carrinhas, jipes e facilmente ultrapassamos os buracos, pedras, lama e pó, mas acho que não é admissível nos tempos de hoje que um qualquer governo autárquico nada faça para resolver o problemas das pessoas que ali vivem, que têm o mesmo direito de todas as outras, são famílias iguais a todas as outras, que trabalham, que têm crianças para levar á escola, idosos para levar aos tratamentos médicos, e têm que passar todos os dias por um caminho intransitável que causa danos constantes às suas viaturas.
As imagens falam por si, a minha contribuição para tentar ajudar a resolver o problema às pessoas que vivem diariamente com este problema, está mais uma vez aqui, que toda agente seja solidária e no mínimo deixe aqui a sua mensagem, a sua crítica construtiva para o problema, que é de outros mas poderia ser nosso.
 Vão também algumas fotos das valas que qualquer dia deixam do ser pois estão cheias do tal material que põem para alizar o caminho um tal de tuvenan que com umas chuvas vai por água abaixo entupindo e enchendo as valas. O que já gastaram em material e mão de obra tinham alcatroado os 400 m de caminho. Seguem também fotos das silvas que ladeiam o caminho, que é estreito e tem locais onde não cabem duas viaturas, quando os carros  têm que encostar ás bermas ficam riscados das silvas.




Enviado por leitor que se identificou perante o administrador

A CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIAN/FM

                                               CGD – 2.º capítulo

Sexta, 28 Outubro 2016
Uma história em capítulos.
Este poderia ser o título do que se vem passando na Caixa Geral de Depósitos.
Com a entrada em funções do actual Governo foi-nos dado a conhecer a necessidade de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, apesar do montante ter sido sempre algo pouco objectivado. Qualquer coisa na ordem dos vários milhares de milhões de euros.
Já nem estranhamos quando se fala em recapitalização da banca, quando os montantes necessários assumem valores de elevadíssima grandeza, porque quase todo o sector passou recentemente por processos idênticos.
Logo de seguida aparece o caso da designação dos membros para os órgãos de gestão. Algo que se arrastou por largos meses, e durante o qual alguns dos nomes inicialmente propostos vieram entretanto a ser excluídos. E só recentemente a situação ficou resolvido.
Depois, o facto das remunerações auferidas pelos gestores que gerem a Caixa Geral de Depósitos.
Por um lado não se entende as razões do aumento das remunerações, por outro percebe-se da justeza de alinhamento com as remunerações auferias no sector.
Contudo, não esquecer que parte substancial da remuneração é paga em razão do cumprimento de objectivos.
Mas, como senão chegasse, levanta-se mais uma questão. Para uns os gestores da CGD apenas devem prestar contas ao accionista, no caso ao Estado que é detentor de 100% do capital da CGD, e aos órgãos de controlo interno do banco.
Para outros os gestores devem proceder como todos os demais dirigentes e gestores da administração pública, ou seja, devem entregar a declaração de rendimentos e património ao Tribunal Constitucional.
Haverá aqui certamente algum ruido desnecessário porque esta questão parece de fácil resolução.
Contudo, como não houve desde logo uma posição clara, gerou-se a polémica.
Questão que mostra a descoordenação de todo este processo.
É que cada problema na CGD parece ser gerador de casos e de desconfianças.
Esperemos que a CGD estabilize. Que faça o seu papel de banco de apoio à economia. Que seja gerador de lucros, e que não absorva recursos financeiros ao Estado, os quais são necessários para outros fins.
E o essencial.
Do essencial pouco se sabe. Pouco se sabe da recapitalização, em especial como se irá processar e que efeitos poderá ter no cumprimentos dos compromissos de Portugal no quadro da União Europeia. E nós, enquanto contribuintes temos o direito de saber.
Até para a semana

Rui Mendes

DESPORTO NO FIM-DE-SEMANA

     DESTAQUE                                                                     

                                                                              FUTEBOL
                                                                               INATEL
                                                                Campeonato Distrital
Pardais – Foros Fonte Sêca
Santiago Maior – S. Domingos
Barbus – Bencatelense
Bairrense – Orada
Montoito – Alandroal United
                                                           Associação Futebol de Évora
                                                        TAÇA DINIS VITAL – 2ª ELIMINATÓRIA
Oriola – Lusitano
Monte Trigo – Portel
Vendas Novas – Redondo
Canaviais – União Montemor
Cabrela – Escoural
Valenças – Lavre
Perolivense – Juventude
Corval – Reguengos.

                                                                CAMPEONATO DE PORTUGAL – Série H
Louletano – Lusitano V.R.S.A.
Moura – Fabril
Farense – Almancilense
Pinhalnovense – Aljustrelense
Viana – Armacenense.
                                                                                      FUTSAL
                                                                        NACIONAL 1ª DIVISÃO
Farense – União de Montemor
                                                                                        RugbY
                                                                           DIVISÃO DE HONRA

CDUP – R.C.M.

SE É AFICIONADO NÃO PERCA A ÚLTIMA DESTA TEMPORADA


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

COMO É POSSIVEL !!!!!!





Fotos: Luís L. Faria

             É A IGREJA (OU O QUE RESTA DELA) DA MISERICÓRDIA DE TERENA

CINE CLUBE DOMINGOS MARIA PEÇAS - Agora com textos de Egas Branco

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema... apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente.
Egas Branco


                                    CARTAS DA GUERRA, de Ivo M. Ferreira
Não percam o magnífico Cartas da Guerra, realizado por Ivo M. Ferreira, baseando-se nas cartas que o escritor António Lobo Antunes escreveu a sua mulher, enquanto esteve em Angola como oficial miliciano médico, de que são lidas ao longo da obra várias passagens, algumas belíssimas. 
Sucedeu que passei a simpatizar mais com o ser humano Lobo Antunes depois de ter visto o filme, e as razões da minha por vezes pouca simpatia anterior, embora o considere um dos grandes escritores portugueses vivos, era o me parecer que manteve sempre muito forte um sentimento de classe, da grande burguesia, que justifica certas atitudes e alguma arrogância perante os que considera socialmente inferiores ou provindos de outra classe. Mas isso dilui-se um pouco pelo belíssimo retrato humano do jovem médico que o Ivo Ferreira nos deu.
O cinema português já nos tinha dado algumas obras notáveis sobre esse período trágico da vida portuguesa, com milhares de famílias destruídas, milhares de mortos, milhares de estropiados, a maior parte dos quais psicologicamente, na defesa dum império cuja manutenção nada podia justificar.
João Botelho, em "Um Amor Português" (1985), Margarida Cardoso, em "A Costa dos Murmúrios", adaptando Lídia Jorge (2004) e Joaquim Leitão, em "20, 13, Purgatório" (2006) são os que conheço e de que gostei muito. 
Felizmente para nós, neste caso, não temos um Clint Eastwood que faça a apologia dos heróis sob um ponto de vista meramente conservador. 
Muitos outros grandes realizadores portugueses, como Teresa Villaverde, fizeram breves referências à questão da guerra colonial e dos seus dramáticos efeitos sobre o povo português, mas sem a utilizarem como pano de fundo das suas obras.
O que a obra de Ivo Ferreira tem de muito especial é que sem esconder como foi errada e absolutamente condenável a tentativa do governo fascista português, de tentar abafar e depois combater os movimentos de Libertação dos Povos Colonizados, ele centra em meia dúzia de personagens um retrato quase intimista de muitos que viveram esse período (entre os quais me incluo) e nele, como o Lobo Antunes, ganharam consciência do que estava verdadeiramente em jogo. 
Belíssima montagem, belíssima fotografia a preto e branco, muitas vezes em ambientes quase crepusculares. 
Não queria terminar esta pequena nota sem lembrar os grandes autores literários, em minha opinião, deste período, porque o viveram e sofreram na carne, para além da Lídia Jorge e do João de Melo, que são o Mário Moutinho de Pádua ("No percurso das Guerras Coloniais", de 2011 e "Angola, os Anos Dourados do Colonialismo", de 2014), Armando Sousa Teixeira ("Guerra Colonial", de 2009) e Modesto Navarro ("Ir à Guerra", de 1974). Já os li todos e tenho vontade de voltar a eles.


OBS: os dois primeiros fotogramas são do filme, o último é da realidade dos anos 60, com futuros oficiais em descanso no intervalo de uma dura instrução 
 ADENDA
 A APC - ACADEMIA PORTUGUESA DE CINEMA, propô-lo para os óscares hollywoodenses a atribuir em 2017, pela sua congénere norte-americana, na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira (isto é, que não é falado em inglês). 
Pensando bem a escolha parece-me acertada, não só por não me lembrar de melhor filme português neste ano, como julgo que ele tem condições para ser votado favoravelmente pelos membros da Academia. É um belísimo filme, embora com algumas limitações, que reconheço, e que talvez sejam mais facilmente entendidas por nós, espectadores de língua portuguesa, mas confesso que gostei muito da obra.
É verdade que já concorremos com obras cinematograficamente superiores que foram ignoradas (Tabu, de Miguel Gomes, por exemplo) ou até as que foram sabotadas à partida, por razões políticas (à semelhança do acontecido na Literatura a José Saramago) pela instituição portuguesa que então as deveria indicar (o IPC - Instituto Português de Cinema, salvo erro) e o caso mais escandaloso foi o de uma obra-prima do saudoso José Fonseca e Costa, "Cinco Dias Cinco Noites", numa excepcional adaptação da belíssima novela homónima de Manuel Tiago (Álvaro Cunhal), que julgo poderia ter efectivamente ganho, pela primeira vez no cinema português, esse prémio, atendendo aos nomeados nesse ano.


 Egas Branco


A CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM TEM ASSINATURA DE EDUARDO LUCIANO


Quinta, 27 Outubro 2016
O senhor Schäuble é, como se sabe, ministro das finanças de um estado independente. O senhor Schäuble tem direito a ter as suas preferências políticas, ainda que se trate da política de outros estados independentes.
O senhor Schäuble, pode fazer coro com outros políticos de estados independentes e anunciar a vinda dos diabos que entender, se não se renderem às suas inevitabilidades.
O senhor Schäuble, pode achar que o sucesso de um governo se mede pela sua capacidade de empobrecer os seus concidadãos e, por isso, pode elogiar o governo que não está em funções em qualquer estado independente.
O senhor Schäuble, pode lançar avisos a um ministro das finanças de outro estado independente e tornar públicos esses ralhetes ditos em privado.
Admitindo que tudo isto pode o senhor Schäuble, teremos que admitir que outro senhor qualquer pode fazer o mesmo ao senhor Schäuble, se não se colocar de cócoras e abdicar da sua condição de ministro de um estado independente.
Apesar do demo ainda não ter decidido aparecer e levar para as profundezas do inferno o governo de que o senhor Schäuble não gosta, estas opiniões ditas em fóruns internacionais, amplificadas pela magnífica, isenta e independente comunicação social, tem consequências para o tal estado independente e o senhor Schäuble sabe disso.
Só há uma forma de nos vermos livres do senhor Schäuble e dos seus discípulos, mas para isso é urgente e necessário que nos preparemos para sair do seu jugo. É necessário que se discuta abertamente para que serve e a quem serve este projecto de integração capitalista que é a União Europeia e se é esse caminho que queremos seguir.
É preciso dizer ao senhor Schäuble que não tem, literalmente, voto nesta matéria e que é o povo desse tal estado independente que decide do seu destino, quer seja ou não do agrado da sinistra figura.
Como alguém costuma dizer, vergarmo-nos aos ditames do senhor Schäuble e prosseguir um caminho de progresso é uma contradição insanável. Chegará o momento clarificador em que a opção terá que ser entre estes dois caminhos e aí não será mais possível conciliar o inconciliável.
Até lá teremos o senhor Schäuble a ditar qual é medida do sucesso de uma política. A dizer que gosta mais deste ou daquele governo, que prefere que se ataquem rendimentos do trabalho e direitos sociais porque esse é o caminho do reino dos céus.
Até para a semana

Eduardo Luciano

IMPRENSA DA REGIÃO HOJE


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

MAIS UMA MEMÓRIA DO LUÍS DE MATOS

         Dinheirinho Numa Mão E Bacorinho Na Outra
Diamantino José Neves Rosado, nascido e criado no Alandroal. Todos o conheciamm por “Sarlica”, nem ele respondia por outro nome.  Bom trabalhador e um certo jeito para o negócio, embora nunca se lhe conhecesse nada duradoiro. Quando era novo tinha uma força notável. Foi um bom pegador de toiros e isso via-se nas touradas realizadas por altura das festas em honra de Nossa Senhora da Conceição que têm lugar no mês de Setembro no Alandroal.
Depois de reformado, o Dr. Quintino Lopes, contratou-o para cuidar da quinta que este possui no Alandroal. Com a devida autorização do proprietário, começou a criar porcos para engorda, que depois vendia para a tradicional matança do porco. Engordava-os com alguns sobejos de comida e milho. A boleta só lhe dava, quando faltava um mês para a matança, o que fazia com que carne ficasse mais saborosa. Os xiqueiro, onde engordava os porcos, estavam sempre limpos de restos de comida. A água é que era sempre abundante nas pias. Deviam ser felizes os animais, a avaliar pelo repouso que tinham. Depois de fartos, faziam belas sonecas que era um regalo ouvi-los roncar, diria até que era de meter inveja a muito boa gente que, sejam quais forem os motivos, quer dormir e não pode.
O Sarlica é tio da minha mulher e um bom contador de estórias. Muita gente, nas quais eu me incluo, gosta de ouvir as suas facécias.  Adorava a sua companhia, principalmente pelas mentiras descaradas que nos tentava impingir sempre com muita graça. Outras vezes, não pela graça, mas pela forma como se expressava. Ele inventava uma pequena historieta de um momento para o outro.
Um dia perguntei-lhe:
Ò Sarlica, tens lá porcos para vender?. Precisava dum para matarmos aqui na quinta.
-Tenho, mas já sabes. É dinheirinho numa mão e “bacrinho” na outra.
Ainda hoje, já passados, uma boa dezena de anos, o meu amigo João Lázaro, que eu tinha convidado para me acompanhar de Évora ao Alandroal e que assistiu a esta pequena tentativa de negócio me diz:
Ó Luís! E então aquela do ti Sarlica? Dinheirinho numa mão e “bacrinho” na outra?
Luís de Matos


DIVULGAÇÃO C.M.MMN

A Festa da Animação é um evento único no mundo, criado para promover o cinema de animação por ocasião do Dia Mundial da Animação, a 28 de Outubro, e que se replica por várias cidades em mais de 40 países do mundo. Além da curadoria internacional do evento, a CASA DA ANIMAÇÃO (CdA) promove a Festa da Animação em Portugal, em parceria com vários agentes culturais de diferentes cidades.
A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo mais uma vez associa-se a este evento e proporciona uma programação, sempre de entrada gratuita, no âmbito da 15ª edição da Festa Mundial da Animação.

Pode aceder a toda a programação e informações através deste link do site do Município de Montemor-o-Novo:

http://www.cm-montemornovo.pt/pt/site-noticias/Paginas/A-Festa-Mundial-da-Anima%C3%A7%C3%A3o-2016-em-Montemor-o-
                       LIDO   E   APLAUDIDO
Se observarmos de longe, não se distingue o PS, da CDU, do BE, do PSD e do CDS. Depois de revelado o ordenadinho do próximo administrador da CGD, só posso concluir que são todos a mesma massa desprezível e fedorenta que nos engana todos os dias. E nós parecemos tristes figurinhas de um filme pornográfico de terceira categoria. 
Não se pode exterminá-los?
João Luís Nabo
                                  X
Fonte: Diário do Sul
      LIDO   E    E SENTINDO-SE ROUBADO

A CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM

                                     Não me estou nas tintas para as passadeiras!

Quarta, 26 Outubro 2016
As juntas de freguesias têm um papel determinante e insubstituível na defesa dos interesses das populações e dos seus fregueses. Os elementos que integram os seus órgãos são os que, em primeira linha, e, em nome do Estado quem dão a cara e contactam diretamente com os cidadãos.
Nunca ocupei este espaço de escrita para dizer aquilo que fiz ou que irei fazer. Mas hoje quero abrir uma exceção. Sou membro da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Évora e na última Assembleia de Freguesia realizada no passado mês de Setembro a minha bancada insurgiu-se contra vários aspetos da atual governação camarária, designadamente, a deficiente recolha do lixo e a inexplicável falta de tinta na delimitação das passadeiras de peões da nossa cidade.
Uma das muitas passadeiras para peões existentes no nosso concelho que necessitava de ser pintada para ser avistada corretamente pelos condutores, é a que se encontra no topo da rampa do seminário quem vira para o lado esquerdo em direção à Igreja do Espirito do Santo. Pese embora a sua deficiente localização devido à sua proximidade com a mudança de direção e à pouca visibilidade que oferece para quem sobe a dita rampa e vira para o lado esquerdo, finalmente, está a ser requalificada.
A decisão que a Câmara Municipal tomou em requalificar esta passadeira em concreto, não podendo afirmar com toda a certeza, estou em querer que se deveu à preocupação levantada pela bancada do PSD na última Assembleia de Freguesia, e, se houver quaisquer dúvidas daquilo que acabo de escrever, a ata dessa reunião dissipá-las-ia.
Por estas e outras razões, sempre defenderei a importância do papel insubstituível das Juntas de Freguesia na denuncia e na resolução dos problemas que, no dia-a-dia, afetam as populações. E, a defesa dos interesses das populações, tanto poderá ser realizada no executivo, como na oposição. Naquilo que me compete enquanto eleito pelo Partido Social Democrata na Assembleia de Freguesia, procurarei sempre exercer o meu mandato de acordo com estes valores e princípios.
José Policarpo

terça-feira, 25 de outubro de 2016

PARABENS MOÇAS - CUSTOU MAS FOI....


VAMOS LÁ QUE O MARCELO JÁ ENCOMENDOU AS MEDALHAS....

A QUEM DE DIREITO…

Enviado pelo Sr. Artemiso Peças, filho de Domingos Maria Peças, nome que ainda perdura na memória de muitos Alandroalenses, fui recebedor do seguinte mail que transcrevo:

Sr. Francisco  Tata
Gostava de organizar uma sessão de cinema no Alandroal gratuita a todos os grandes amigos que continuam sempre a recordar o meu querido Pai.
É uma simples forma de eu como filho agradecer a todos os Alandroalenses a gratidão que continuam a ter pelo meu falecido Pai.
Agradecia que o Sr. Francisco Tata se achar que esta minha ideia têm algo de positivo me ajudasse a concretizar este evento.
O meu obrigado.
um abraço
Artemiso Peças

Face a tal oferta e dado não ter os conhecimentos suficientes para solicitar a quem de direito a concretização de tal pedido, aconselhei ao Sr. Artemiso  que se dirigisse ao responsável pelas actividades culturais dando-lhe conhecimento que por esta via iria proceder à divulgação da oferta.

Resta-me desejar que tal evento se concretize ou que pelo menos  numa futura sessão cinematográfica, seja evocado o nome de Domingos Maria Peças, historiando tudo aquilo que o Alandroal lhe ficou a dever.

VEJA, COMPARE E TIRE AS SUAS CONCLUSÕES

            VERBAS PREVISTAS NO O. E. A TRANSFERIR PARA AS AUTARQUIAS
 No distrito de Évora, todos os concelhos veem as transferências do Estado aumentadas em cerca de 3%. Alandroal receberá 5.796.605 euros, Arraiolos 6.401.081 euros, Borba 3.748.018 euros, Estremoz 7.246.574 euros, Évora 14.121.456 euros, Montemor-o-Novo 10.753.183 euros, Mora 4.672.222 euros, Mourão 3.575.109 euros, Portel 6.331.720 euros, Redondo 4.781.919 euros, Reguengos de Monsaraz 5.478.035 euros, Vendas Novas 3.768.529 euros, Viana do Alentejo 4.350.246 euros e Vila Viçosa cuja proposta prevê que receba 4.022.371 euros, totalizando no distrito de Évora, 85.047.068 euros.

POETAS DA MINHA TERRA - Maria Antonieta Matos

                                          O POETA


                                                                   O poeta não tem dia,
                                                                   Para ordenar ao pensamento,
                                                                   Que apreciada poesia,
                                                                    Desponte a cada momento.

                                                                   O poeta de olhos fechados,
                                                                   Há noite quando se deita,
                                                                   Tem o cérebro revirado
                                                                   Com tanta ideia escorreita.

                                                                    Se não se levanta e escreve,
                                                                    Tudo aquilo que criou,
                                                                    O sono voa tão leve,
                                                                    Que sem querer tudo enjeitou.

                                                                    O poeta vive o sonho,
                                                                    Sente a dor e a injustiça,
                                                                    Almeja um mundo risonho,
                                                                    Livre de agir, sem cobiça.

                                                                    O poeta é clave de melodia,
                                                                    Cobre as palavras de sentimentos,
                                                                    Remexe e sente o dia-a-dia,
                                                                    De olhos e ouvidos atentos.

                                                                    O poeta contempla as coisas,
                                                                    Tão perto da emoção,
                                                                    Que as multiplica e ousa,
                                                                    Na mais bela criação.

                                                                    Fantasia uma pedra,
                                                                    Ou uma flor encarquilhada,
                                                                    Um temporal que descerra,
                                                                    Numa serra arborizada.

                                                                   Vive a tristeza e a alegria,
                                                                   O amor e o desamor,
                                                                   Faz nascer com ousadia,
                                                                   O poema que faz clamor.

11-10-2016 Maria Antonieta Matos;
Pintura de  
Costa Araujo Araujo


CRÓNICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM

                                Reality show(s)?

Terça, 25 Outubro 2016
Na semana que passou marcou-me a perseguição policial “à filme” no mundo rural português.
Mas também certas intervenções de quem por obrigação profere opinião em público através da apreciação de um dos documentos mais labiríntico que deve haver na administração pública, inflamando o que, se se concretizassem boatos, podia ter sido um descalabro mas afinal não foi. Às palavras da ministra Francisca Van Dunem fui buscar o mote para esta crónica que fala de realidade e de show e do que acontece quando as duas palavras se juntam.
reality-show é um género televisivo que vai buscar partes à informação e ao entretenimento, ao drama e ao documentário, à ficção e à realidade. O termo, aplicou-o a senhora ministra ao que não devia ser a forma como está a ser tratado o caso da “fuga de Pedro Dias”, já que o conceito se estendeu e, actualmente, parece tornar-se metáfora de tudo o que tendo a ver com a realidade não deixa de ser apresentado como um espectáculo de entretenimento. No fundo, na metaforização do conceito passa-se um pouco o inverso do que acontece efectivamente num reality-show, onde se cria a ilusão de o espectador participar mesmo e não ficar apenas de fora passivamente. No uso metafórico, é quando o que é mostrado do domínio do privado ou do restrito é como se fosse público e servisse para assistirmos de camarote, testemunhas não participantes.
O sucesso de audiências dos reality-show será também consequência do facto de o cidadão anónimo se ver retratado no ecrã da televisão onde, até há um par de décadas pelo menos, só apareciam especialistas, políticos ou celebridades. É que o que atrai neste tipo de programa de televisão é a imagem de uma autenticidade e genuinidade, em que os que ocupam o ecrã sejam eles próprios e ganhem a simpatia dos que do outro lado com eles se identifiquem e até possam, em alguns casos, interferir no próprio programa. Este é um modelo em que outros, como os de opinião pública, vão buscar por vezes inspiração, com a participação em antena chamada aberta. No fundo, os reality-show são um elogio da banalidade.
Se devidamente classificados e confinados a determinados horários ou canais de televisão, não nos sentimos apanhados por este tipo de programa se com ele nos cruzarmos. Triste é quando os assuntos que merecem discussão séria – e um orçamento é-o para os partidos e para as instituições e indivíduos, tal como a justiça na morte de homem tem de ser para uma sociedade civilizada – são tratados por gente que o devia entender assim mesmo, como assunto sério, se de um reality-show se tratasse.
Não falo dos comentários em redes sociais, que ainda valem o que valem. Falo de declarações de gente eleita ou escolhida para esclarecer cidadãos, com conhecimento privilegiado que deveria ter, em assuntos sérios e que afinal entra na mesma onda de uma popular genuinidade que não o é realmente. Este estilo reality-show, a estender-se a outros campos que não o da TV entretenimento, vem afinal confirmar que as estatísticas, os comentários, as análises e as entrevistas não chegam para se explicar o mundo em que vivemos e usa-se esta espécie de proximidade por cabo ou TDT para apregoar a vida e as emoções das pessoas, as desilusões e as ambições, partilhando sentimentos sobre assuntos sérios como se de raciocínios em rascunho se tratassem e tentando entrar, de forma popularucha, nessas “comunidades de compaixão” que são os telespectadores de reality-shows. Não sei o que será pior: se um reality-show se o show da realidade de alguns responsáveis por esclarecer a opinião pública? Não fosse o interesse nacional ridiculamente colado numa outra metáfora, e estava quase a pedir que viesse o diabo escolher… Até para a semana.
Cláudia Sousa Pereira