terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

VAMOS LÁ VER SE A GENTE SE ENTENDE!


Eu sou Português, Alentejano e do Alandroal. 
Nunca fui nem nunca espero vir a ser considerado RACISTA. Sempre convivi com ciganos, pretos, chineses ou qualquer outra raça porque me ensinaram desde pequeno a respeitar o próximo.
A primeira zanga que me aconteceu na Guiné, quando cumpria o serviço militar, foi precisamente no célebre palácio das confusões e sucedeu precisamente contra brancos que teimavam em molestar uma preta de nome Gina que ali se deslocava como lavadeira de roupa.
Não é agora que um Senhor de nome Marega, assumiu uma posição (que não contesto e até aplaudo),mas que nos colocou a nós Portugueses nas bocas do mundo como sendo os mais Racistas do planeta.
Assisti a centenas de jogos de futebol e por mais de uma vez me vi obrigado a mudar de lugar para não me chatear com as pessoas que descarregam todas as frustrações que passam na vida nos intervenientes do jogo sejam técnicos, executantes, árbitros, organização e por vezes até com o próprio clube que pensam estão a defender.
Magoa-me todo o lixo que à custa deste triste episódio está enlameando o nome de Portugal.
Exijo, portanto agora que:
Sejam devidamente castigados não só com tudo o que a Lei determina, mas também que espectadores como eu e muitos outros nunca mais possamos encontrar em campos de futebol gente desta estirpe.

Ao mesmo tempo que quem de direito tome as medidas necessárias para que “criaturas” destas sejam de imediato banidas de trocarem insultos de baixo nível e indignos de um país que se quer de gente educada.
Ao mesmo tempo será também recomendável que este Senhor Marega se limite a cumprir com aquilo para é pago e evite gestos destes durante o desempenho das suas funções.
F. Tátá

3 comentários:

Luis Lobato de Faria disse...

Vivemos num mundo de modas....

Anónimo disse...




OBS.


(a) Em meia dúzia de palavras, pese embora o facto de parecerem algo

contrárias aos tópicos do Al tejo, diria que Portugal é um país onde

obviamente sempre houve racismo. As narrativas delicodoces não

chegam e servem de pouco aos grandes exemplos.

A História não foi nem é isso. E, muito menos, o poderá vir novamente

a ser.

(b) Em Lisboa, há uma Rua onde se apanhava o Electrico para o Camões

chamada "Rua do Poço dos Negros". Era para ali que se aventavam os

escravos negros. Portanto, o que devemos é tornar a encarar o

problema de frente numa sociedade que se diz com os valores,

e condutas cristãs, isto para ir Direito a um dos cernes da questão.

Sei também que não domino os principais aspectos desta questão. Nem lá

perto. O que não me deve impedir de pensar isto: com "alguma lama e pouco

perfume" já chega de novas aventuras raciais. E, digo-o assim, porque não

foi nada fácil,por exemplo, a abolição da escravatura negra (e do seu

transporte intercontinental) em Portugal. Sá da Bandeira só houve um.

Ter-me-ei explicado?


Saudações


Antonio Neves Berbem

Anónimo disse...

Isto tem muito que se diga, o aproveitamento do racismo está também muito na moda e existe racismo de brancos para negros mas também o contrário.
Se eu for a um qualquer lugar e me chamarem branco, ou branco de um ...., ou branco vai para o ...., é para o lado onde durmo melhor, sou branco e tenho orgulho nisso, e se por acaso fosse negro sentiria a mesma coisa, por isso é preciso ter cuidado, que eu saiba num jogo de futebol sempre se chamou coisas feias a toda a gente.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.

Carlos