
Eu sou Português, Alentejano e do Alandroal.
Nunca fui nem nunca espero vir a ser considerado RACISTA. Sempre convivi com ciganos, pretos, chineses ou qualquer outra raça porque me ensinaram desde pequeno a respeitar o próximo.
Nunca fui nem nunca espero vir a ser considerado RACISTA. Sempre convivi com ciganos, pretos, chineses ou qualquer outra raça porque me ensinaram desde pequeno a respeitar o próximo.
A primeira zanga que me aconteceu na Guiné, quando cumpria o serviço militar,
foi precisamente no célebre palácio das confusões e sucedeu precisamente contra
brancos que teimavam em molestar uma preta de nome Gina que ali se deslocava
como lavadeira de roupa.
Não é agora que um Senhor de nome Marega, assumiu uma
posição (que não contesto e até aplaudo),mas que nos colocou a nós Portugueses
nas bocas do mundo como sendo os mais Racistas do planeta.
Assisti a centenas de jogos de futebol e por mais de uma
vez me vi obrigado a mudar de lugar para não me chatear com as pessoas que
descarregam todas as frustrações que passam na vida nos intervenientes do jogo
sejam técnicos, executantes, árbitros, organização e por vezes até com o
próprio clube que pensam estão a defender.
Magoa-me todo o lixo que à custa deste triste episódio está
enlameando o nome de Portugal.
Exijo, portanto agora que:
Sejam devidamente castigados não só com tudo o que a Lei
determina, mas também que espectadores como eu e muitos outros nunca mais
possamos encontrar em campos de futebol gente desta estirpe.
Ao mesmo tempo que quem de direito tome as medidas
necessárias para que “criaturas” destas sejam de imediato banidas de trocarem
insultos de baixo nível e indignos de um país que se quer de gente educada.
Ao mesmo tempo será também recomendável que este Senhor
Marega se limite a cumprir com aquilo para é pago e evite gestos destes durante
o desempenho das suas funções.
F. Tátá
3 comentários:
Vivemos num mundo de modas....
OBS.
(a) Em meia dúzia de palavras, pese embora o facto de parecerem algo
contrárias aos tópicos do Al tejo, diria que Portugal é um país onde
obviamente sempre houve racismo. As narrativas delicodoces não
chegam e servem de pouco aos grandes exemplos.
A História não foi nem é isso. E, muito menos, o poderá vir novamente
a ser.
(b) Em Lisboa, há uma Rua onde se apanhava o Electrico para o Camões
chamada "Rua do Poço dos Negros". Era para ali que se aventavam os
escravos negros. Portanto, o que devemos é tornar a encarar o
problema de frente numa sociedade que se diz com os valores,
e condutas cristãs, isto para ir Direito a um dos cernes da questão.
Sei também que não domino os principais aspectos desta questão. Nem lá
perto. O que não me deve impedir de pensar isto: com "alguma lama e pouco
perfume" já chega de novas aventuras raciais. E, digo-o assim, porque não
foi nada fácil,por exemplo, a abolição da escravatura negra (e do seu
transporte intercontinental) em Portugal. Sá da Bandeira só houve um.
Ter-me-ei explicado?
Saudações
Antonio Neves Berbem
Isto tem muito que se diga, o aproveitamento do racismo está também muito na moda e existe racismo de brancos para negros mas também o contrário.
Se eu for a um qualquer lugar e me chamarem branco, ou branco de um ...., ou branco vai para o ...., é para o lado onde durmo melhor, sou branco e tenho orgulho nisso, e se por acaso fosse negro sentiria a mesma coisa, por isso é preciso ter cuidado, que eu saiba num jogo de futebol sempre se chamou coisas feias a toda a gente.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Carlos
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