quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

QUEM HAVIA DE DIZER

ALMANSOR é uma Revista de Cultura, editada periodicamente pela Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.
Tem como objectivo a promoção de estudos sobre a região alentejana, preferencialmente o Concelho de Montemor na vertente arqueológica, artística, literária, sociológica, antropológica e outras consideradas relevantes, tendo como finalidade promover, estimular e divulgar o conhecimento do Alentejo e o Concelho de Montemor.


Na edição nº 3 da mesma, e em artigo de Maria Ângela Beirante, versando as «As vinhas de Cabeção: do Antigo Regime até finais de oitocentos», no capítulo os FAZENDAS DOS COUTOS – As propriedades – sub título “vejamos quem são esses cinco proprietários cujas fazendas dos coutos valem mais de 10.000 réis, podemos ler a determinado passo:

Em primeiro lugar está o Capitão –Mor do Alandroal, que era de longe o que reunia o património mais valioso no valor total de 27,100 réis: Além de receber foros de nove vinhas e courelas de vinha no Charqueirão, possuía uma horta e terra com oliveiras no Pinhalinho e, o que era mais relevante, era dono da Quinta avaliada em 21.200 réis.*
·         Deve tratar-se de Alexandre Gançoso Frade que em 6-10-1756 era capitão-mor de ordenanças do Alandroal. Desconhecendo-se a forma como a Quinta entrou no seu património. É provável que tenha sido por herança.

Será que o tal Gançoso não deixou nada ao Alandroal? Vinha a jeito!---






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