terça-feira, 20 de novembro de 2018

COMO REZA O NOSSO "CANTE" - «ÁI DE NÓS O QUE SERIA SE O SOL UM DIA FALTASSE»


Se alguém lhe perguntasse qual foi o pior ano de sempre para alguém estar vivo, que ano escolheria?  
1347, o ano em que a Peste negra atingiu a Europa, poderia ser uma boa aposta. Qualquer um dos anos do Holocausto, entre 1941 e 1945, também. Ou 1918, o ano em que a Gripe Espanhola dizimou 100 milhões de pessoas em todo o Mundo. 
Mas, segundo uma equipe de cientistas da Universidade de Harvard, nenhum destes é o pior ano de sempre para estar vivoA escolha coube ao ano de 563, o início de um dos piores períodos de sempre – se não o pior – na história da Humanidade. “Foi o começo de um dos piores períodos para estar vivo“, disse o arqueólogo e historiador medieval Michael McCormick. Este testemunho vai ao encontro à descrição que fez Procópio de Cesaréia – importante historiador bizantino do século VI – nas suas obras sobre as guerras travadas com os vândalos. Segundo escreveu este historiador antigo, durante o décimo ano do reinado de Justiniano (527 a 565 d.C), “o Sol emitiu a sua luz fraca, como a lua” e, a partir do momento em que esse fenómeno ocorreu, “os homens não estavam livres da guerra ou da praga ou de outra qualquer coisa que não os levasse à morte”.


1 comentário:

Anónimo disse...



OBS.


Bastante mais poderia sr dito sobre este estudo da U. de Harward sobre "o

pior ano ( ou o pior seculo) da História da Humanidade".

Recordemos apenas que, século após seculo, as guerras e a violência têm

vindo a aumentar. Ou alguém ainda duvida que o Século XX foi muito

pior do que o Século XIX? Que,por sua vez,foi pior do que o Sec. XVIII.

E que, bem vistas as coisas, este Século XXI não está a começar nada

bem e que não augura nada de bom e de pacífico?...

Reparemos nisto: já houve algum início de século com as potências

tão bem armadas e com tantos mísseis nucleares em situação de

disparo? Já houve tantos exércitos tão predispostos à guerra?

Por outro lado, já houve, até hoje, um início de século com tantos

refugiados de guerra por causa da miséria e/ou das religiões?

Devia chegar-nos isto como reflectido exemplo num mundo cada vez

mais perigoso?

Não nos toca a nós?... Pois é, mas quem é que pode acreditar nisso?


Saudações Democráticas


ANBerbem