Se alguém lhe perguntasse qual foi o pior ano de
sempre para alguém estar vivo, que ano escolheria?
1347, o ano em que a Peste negra atingiu a
Europa, poderia ser uma boa aposta. Qualquer um dos anos do
Holocausto, entre 1941 e 1945, também. Ou 1918, o ano em que a
Gripe Espanhola dizimou 100 milhões de pessoas em todo o Mundo.
Mas, segundo uma equipe
de cientistas da Universidade de Harvard, nenhum destes é o pior ano de sempre para estar vivo. A
escolha coube ao ano de 563, o início de um dos piores períodos
de sempre – se não o pior – na história da Humanidade. “Foi o começo de um
dos piores períodos para estar vivo“, disse o arqueólogo e
historiador medieval Michael McCormick. Este testemunho vai ao encontro à
descrição que fez Procópio de Cesaréia – importante historiador bizantino do
século VI – nas suas obras sobre as guerras travadas com os
vândalos. Segundo escreveu este historiador antigo, durante o décimo ano
do reinado de Justiniano (527 a 565 d.C), “o Sol emitiu
a sua luz fraca, como a lua” e, a partir do momento em que esse
fenómeno ocorreu, “os homens não estavam livres da guerra ou da praga ou de
outra qualquer coisa que não os levasse à morte”.
1 comentário:
OBS.
Bastante mais poderia sr dito sobre este estudo da U. de Harward sobre "o
pior ano ( ou o pior seculo) da História da Humanidade".
Recordemos apenas que, século após seculo, as guerras e a violência têm
vindo a aumentar. Ou alguém ainda duvida que o Século XX foi muito
pior do que o Século XIX? Que,por sua vez,foi pior do que o Sec. XVIII.
E que, bem vistas as coisas, este Século XXI não está a começar nada
bem e que não augura nada de bom e de pacífico?...
Reparemos nisto: já houve algum início de século com as potências
tão bem armadas e com tantos mísseis nucleares em situação de
disparo? Já houve tantos exércitos tão predispostos à guerra?
Por outro lado, já houve, até hoje, um início de século com tantos
refugiados de guerra por causa da miséria e/ou das religiões?
Devia chegar-nos isto como reflectido exemplo num mundo cada vez
mais perigoso?
Não nos toca a nós?... Pois é, mas quem é que pode acreditar nisso?
Saudações Democráticas
ANBerbem
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