Noticiamos há relativamente pouco tempo a iniciativa
promovida pela Câmara Municipal do Alandroal e a SPIRA ( Revatilização
Patromonial Lda) a «ROTA PICA CHOURIÇOS», que procura dar a conhecer os
trajectos usados pelos contrabandistas.
Chama-se
Rota Pica-Chouriços e procura dar a conhecer os trajetos usados pelos
contrabandistas, assim como relembrar histórias vividas na altura.
Tal
iniciativa começa a dar os seus frutos que se podem desde já traduzir numa
reportagem inserida no Jornal Público do passado Sábado.
A mesma
reúne um Contrabandista, Inácio Vitória, e um Guarda Fiscal, José Rosado, ambos
já fora do activo, outrora inimigos dadas as circunstancias da suas profissões
e agora fiéis amigos.
Transcrevemos parte da notícia aconselhando os nossos leitores a clicarem AQUI para uma leitura completa.
“As
memórias de um tempo em que o contrabando era o modo de vida das populações na
raia alentejana fazem parte da oferta turística do concelho do Alandroal,
através da parceria com a empresa Spira, que tenta recuperar estórias que
outrora uniam as comunidades de Juromenha e Olivença. São as "rotas
pica-chouriços".
António Inácio Vitória tem quase 80
anos. Deixou o contrabando vai para 25 anos, mas os seus conterrâneos continuam
a apelidá-lo de “Corre-Corre” e de “Atleta”. Entre os anos 60 e 90 do século
passado, quando o sustento da sua família era garantido pelos ganhos da
actividade clandestina, “fazia uma légua diária a correr”. Não precisou de
explicar porquê: a fuga às brigadas de carabineiros espanhóis e da Guarda
Fiscal portuguesa quando fazia incursões no interior do território de Olivença,
em plena noite, de carga às costas que variava entre os 25 e os 40 quilos, e ao
longo de distâncias que poderiam atingir os 60 quilómetros ,
exigia indivíduos física e mentalmente dotados.
João José Rosado, de
82 anos, que foi guarda-fiscal para “ganhar mais um pouco”, explicou. Hoje
conta as velhas histórias sentado num banco de pedra junto às antigas
instalações da corporação que serviu .
Se o dia-a-dia não
era fácil para os homens do contrabando, também os “pica-chouriços” se
queixavam das condições a que eram sujeitos para desempenhar a sua missão. José
Rosado conta que “fi cava num ponto sem arredar pé durante 12 horas, à chuva ou
ao calor”, a vigiar uma determinada área percorrida pelos contrabandistas.
“Cheguei a levar palha para não me esfriarem os pés”. A vida de um guarda “era
viver dentro de um barraco ou debaixo de uma azinheira”, observa. “
4 comentários:
Começa a dar frutos... um projecto que o anterior executivo estava a desenvolver com a SPIRA há dois anos? Começa, pois!!! Vamos ver o que acontece aos outros!!!
ESTE SÓ FOI PRÁ FRENTE PORQUE JÁ ESTAVA TUDO FEITO SE FOSSE PARA ESTES FAZEREM ALGUMA COISA JÁ SABEMOS COMO ACABAVA. EM NADA!!
A HABITUAL POLÌTICA DE BAIXO NÍVEL, TRADUZIDOS EM COMENTÁRIOS DE POLITICOS IDENTICOS QUE A NADA LEVAM.
O anterior executivo estava a desenvolver tudo, antes nada se fez e depois nada se fará.
Tem que vir de novo para cá o anterior executivo para desenvolver isto tudo, até duplicar as dividas de dezenas de anos.
Mas esperem lá!!!!!
Uma parte do antigo executivo continua, mas pelos vistos não desenvolve, faltam os génios do desenvolvimento, os criadores de inúmeras coisas nunca antes vistas nem conseguidas, e que coisas.
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