segunda-feira, 16 de junho de 2014

COMEÇA A DAR FRUTOS

Noticiamos há relativamente pouco tempo a iniciativa promovida pela Câmara Municipal do Alandroal e a SPIRA ( Revatilização Patromonial Lda) a «ROTA PICA CHOURIÇOS», que procura dar a conhecer os trajectos usados pelos contrabandistas.
Chama-se Rota Pica-Chouriços e procura dar a conhecer os trajetos usados pelos contrabandistas, assim como relembrar histórias vividas na altura.
Tal iniciativa começa a dar os seus frutos que se podem desde já traduzir numa reportagem inserida no Jornal Público do passado Sábado.
A mesma reúne um Contrabandista, Inácio Vitória, e um Guarda Fiscal, José Rosado, ambos já fora do activo, outrora inimigos dadas as circunstancias da suas profissões e agora fiéis amigos.
Transcrevemos parte da notícia aconselhando os nossos leitores a  clicarem AQUI para uma leitura completa.
“As memórias de um tempo em que o contrabando era o modo de vida das populações na raia alentejana fazem parte da oferta turística do concelho do Alandroal, através da parceria com a empresa Spira, que tenta recuperar estórias que outrora uniam as comunidades de Juromenha e Olivença. São as "rotas pica-chouriços".
António Inácio Vitória tem quase 80 anos. Deixou o contrabando vai para 25 anos, mas os seus conterrâneos continuam a apelidá-lo de “Corre-Corre” e de “Atleta”. Entre os anos 60 e 90 do século passado, quando o sustento da sua família era garantido pelos ganhos da actividade clandestina, “fazia uma légua diária a correr”. Não precisou de explicar porquê: a fuga às brigadas de carabineiros espanhóis e da Guarda Fiscal portuguesa quando fazia incursões no interior do território de Olivença, em plena noite, de carga às costas que variava entre os 25 e os 40 quilos, e ao longo de distâncias que poderiam atingir os 60 quilómetros, exigia indivíduos física e mentalmente dotados.
João José Rosado, de 82 anos, que foi guarda-fiscal para “ganhar mais um pouco”, explicou. Hoje conta as velhas histórias sentado num banco de pedra junto às antigas instalações da corporação que serviu .

Se o dia-a-dia não era fácil para os homens do contrabando, também os “pica-chouriços” se queixavam das condições a que eram sujeitos para desempenhar a sua missão. José Rosado conta que “fi cava num ponto sem arredar pé durante 12 horas, à chuva ou ao calor”, a vigiar uma determinada área percorrida pelos contrabandistas. “Cheguei a levar palha para não me esfriarem os pés”. A vida de um guarda “era viver dentro de um barraco ou debaixo de uma azinheira”, observa.




4 comentários:

Anónimo disse...

Começa a dar frutos... um projecto que o anterior executivo estava a desenvolver com a SPIRA há dois anos? Começa, pois!!! Vamos ver o que acontece aos outros!!!

Anónimo disse...

ESTE SÓ FOI PRÁ FRENTE PORQUE JÁ ESTAVA TUDO FEITO SE FOSSE PARA ESTES FAZEREM ALGUMA COISA JÁ SABEMOS COMO ACABAVA. EM NADA!!

Anónimo disse...

A HABITUAL POLÌTICA DE BAIXO NÍVEL, TRADUZIDOS EM COMENTÁRIOS DE POLITICOS IDENTICOS QUE A NADA LEVAM.

Anónimo disse...

O anterior executivo estava a desenvolver tudo, antes nada se fez e depois nada se fará.
Tem que vir de novo para cá o anterior executivo para desenvolver isto tudo, até duplicar as dividas de dezenas de anos.
Mas esperem lá!!!!!
Uma parte do antigo executivo continua, mas pelos vistos não desenvolve, faltam os génios do desenvolvimento, os criadores de inúmeras coisas nunca antes vistas nem conseguidas, e que coisas.