terça-feira, 6 de julho de 2010

COMENTÁRIOS EM DESTAQUE

A propósito da “postagem” Notas Soltas – uma vulgar sexta-feira – o nosso leitor assíduo e colaborador Dr. António Berbem deixou este comentário que a meu ver, como muitos outros, merece divulgação em primeira página.


Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "NOTAS SOLTAS":
OBS.
Também li.Também gostei.Também revivi.Também vos peço para irem repetindo o cenário,repetindo sempre,lembrando nem que seja fugazmente todos os demais amigos que tudo dariam para estarem aí.
São, de facto, momentos únicos e que de uma ou de outra maneira transcendem tanto o que já fomos. Como aquilo que ainda vamos gostar de ser.
Quanto ao que cantaram, repetindo-se, concerteza que teria de ser assim. Sigam o que a Amália dizia quando lembrava que nunca cantava "O Povo que lavas no Rio" da mesma maneira. E assim é que deve ser para quem tem alma de boémio, coração de fadista e um sentir de alentejanos que acabam fatalmente a regar limoeiros.
Parece-me, no entanto, que a bela prosa que descreve mais essa pequena aventura de estar à espera cantando e que o Sol viesse de Espanha nascendo, precisaria aí de contar com a presença de mais dois ou três alandroalenses com a marca de um riso ainda mais aberto, participativo e cúmplice.
Por exemplo, com a lembrança e a memória de terem nascido na Rua das Velhas , na Rua do Rodo, na Rua da Cadeia ou vivido na Rua dos Correios e tantas outros locais que acompanham todas as nossas mais ricas memórias de um passado que tem todo o direito a estar presente no futuro de que ainda queremos fazer parte.
Da próxima vez, sou dos que digo que gostaria de aí estar às voltas com "um venham mais cinco de uma assentada que eu pago já".
Com as melhores saudações, e o desejo que prosas destas continuem a ter asas para nos ir lembrando o que sempre quisemos fazer e soubemos fazer.
Esperar, jantar, beber, conversar, fadistar, deixar correr as horas, mijá- las, espairecer, olhar para as muralhas, ver as horas na Torre. E sobretudo não deixar nunca que a famosa mística da Arca da Fonte nos deixe sós.
António Neves Berbem

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