“À
noite dorme comigo
Um anjo que só eu vejo...
Anjo da guarda amigo,
Quero sentir o teu beijo!“
Todas
as noites um anjo adormece
Na janela que dista para a margem...
Do lado de cá... o dia amanhece,
E os sonhos seguem sua viagem.
Na janela que dista para a margem...
Do lado de cá... o dia amanhece,
E os sonhos seguem sua viagem.
Todas
as tardes faz seu regresso
Para os braços que viram nascer...
Do lado de lá… um novo começo,
A mesma vontade de adormecer.
Para os braços que viram nascer...
Do lado de lá… um novo começo,
A mesma vontade de adormecer.
Parecem
longas as horas passando
Quando espero esse feliz momento,
Por que o tempo passa esquecendo
Sem nunca ouvir qualquer lamento.
Quando espero esse feliz momento,
Por que o tempo passa esquecendo
Sem nunca ouvir qualquer lamento.
Fico
aguardando pela tua chegada
Ao entardecer nesse corpo alado,
Onde suaves aromas da madrugada
Me trazem de volta o anjo amado!
Ao entardecer nesse corpo alado,
Onde suaves aromas da madrugada
Me trazem de volta o anjo amado!
“À
noite só eu sinto
O anjo dentro de mim…
Sei que não minto
Por sonhar tanto assim!”
O anjo dentro de mim…
Sei que não minto
Por sonhar tanto assim!”
Manuel
Matias - Ilustração:
O Anjo e o Menino/ JPGalhardas 84
LIBERTAÇÃO DA ALMA
Ouço os sons da noite entrelaçados
E cheiro suave aroma que reconheço...
Dois corpos no chão jazem prostrados
Libertando a alma para novo começo.
E cheiro suave aroma que reconheço...
Dois corpos no chão jazem prostrados
Libertando a alma para novo começo.
A alma flui nos mistérios que encerra
Elevando ao céu o que só ela contém...
O corpo hirto e findo fecunda a terra
Para o espírito se libertar mais além.
Elevando ao céu o que só ela contém...
O corpo hirto e findo fecunda a terra
Para o espírito se libertar mais além.
A libertação da alma
É um estado que acalma!
É um estado que acalma!
Manuel Matias
2 comentários:
Nem sei que dizer...
Agradecida por este Magnífico Presente, Caro Poeta !...
PS: Pacatez, Introspecção...
Num "Pucarinho" de Barro, (do Redondo) um chá de Hortelã Fresca, acabada de colher...
Ouvindo...
TONICHA - « AO MENOS UMA VEZ »
Muito bom, poeta Manuel Matias!
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