NATAL
Natal, tempo de
paz, perdão, amor.
Corações abrindo
de par em par...
Aqui e além tudo
faz lembrar,
Que nasceu Jesus,
Nosso Salvador.
Cessa-se a guerra
porque é Natal,
O Menino não quer
hostilidade.
Andou no Mundo a
espalhar bondade,
Que há-de cobrar
no juízo final.
Se o sentido do
Natal é tão forte,
Que tem a força de
parar uma guerra,
Dando lugar à vida
e não à morte,
Porquê, a vil
maldade não se encerra,
Bem longe do Mundo
e nos dá, por sorte,
O Natal, um ano
inteiro, na Terra?!
Ausenda
Ribeiro
O Natal de Cada Qual
É amor de pouca dura,
Como já é habitual.
É consumismo, é loucura!...
Os hinos do Capital.
Natal é tempo de amor
E de confraternização!
É tempo de dar a mão,
A todos, seja a quem for!
Sem olhar a credos nem cor,
Convivermos, com doçura,
Fazendo boa figura
Para o Menino Jesus ver!...
A mãe dele, vai-lhe dizer:
É amor de pouca dura.
É tempo de paz, também,
Sem ódio e sem quezílias.
E lembramos as famílias
E o subsídio, que não vem…
Crianças pobres ficam sem
A prendinha de Natal…
P’ra manter o ritual,
Só se for um chocolate!
Tudo o mais é disparate
Como já é habitual.
E o Natal dos pequeninos
Pela força recrutados,
Servindo como soldados
Às ordens de assassinos?
Pró Natal desses meninos;
Armas… em vez de ternura.
Constato com amargura
Que há dinheiro p’ra comprar,
Prendas dessas p’ra lhes dar…
É consumismo, é loucura!...
Pelo Natal acontecem
Lindos discursos, canções,
Caridade, boas ações…
Que logo desaparecem.
Pró ano talvez regressem
Com a hipocrisia sazonal,
Mesclada de espiritual
E cantarão os mesmos hinos,
Que nada têm de divinos:
Os hinos do capital.
Versos Dispersos
Como já é habitual.
É consumismo, é loucura!...
Os hinos do Capital.
Natal é tempo de amor
E de confraternização!
É tempo de dar a mão,
A todos, seja a quem for!
Sem olhar a credos nem cor,
Convivermos, com doçura,
Fazendo boa figura
Para o Menino Jesus ver!...
A mãe dele, vai-lhe dizer:
É amor de pouca dura.
É tempo de paz, também,
Sem ódio e sem quezílias.
E lembramos as famílias
E o subsídio, que não vem…
Crianças pobres ficam sem
A prendinha de Natal…
P’ra manter o ritual,
Só se for um chocolate!
Tudo o mais é disparate
Como já é habitual.
E o Natal dos pequeninos
Pela força recrutados,
Servindo como soldados
Às ordens de assassinos?
Pró Natal desses meninos;
Armas… em vez de ternura.
Constato com amargura
Que há dinheiro p’ra comprar,
Prendas dessas p’ra lhes dar…
É consumismo, é loucura!...
Pelo Natal acontecem
Lindos discursos, canções,
Caridade, boas ações…
Que logo desaparecem.
Pró ano talvez regressem
Com a hipocrisia sazonal,
Mesclada de espiritual
E cantarão os mesmos hinos,
Que nada têm de divinos:
Os hinos do capital.
Versos Dispersos
“Deixai vir a mim as criancinhas”
Prece ao Menino Jesus
Prece ao Menino Jesus
Meu bom Jesus, por favor;
Atende a minha prece,
Que é feita com todo o amor
Que qualquer criança merece
Eu bem sei quanto sofreste
Enquanto andaste por cá;
E ainda hoje cá não está
Aquilo por que morreste...
Tanto amor, nos ofereceste,
E em troca, que horror!...
Recebeste apenas a dor
E até foste crucificado.
Perdoa tão grande pecado,
Meu Bom Jesus, por favor.
Vão dois mil anos passados,
Depois que a tua doutrina,
A todos nós nos ensina
A amar para ser amados!
Amor por todos os lados,
Quando o Natal acontece,
Mas logo desaparece
Está visto, e mais que visto.
Ajuda-nos, Jesus Cristo,
Atende a minha prece.
Eu te lembro, Bom Jesus:
Há crianças cá na Terra,
Sendo vítimas da guerra
Carregando pesada cruz!
Bafeja-as com a tua luz,
E salva-as, ó Salvador!
Em ti que és o Redentor,
Empenho as minhas esperanças,
Nesta prece pelas crianças,
Que é feita com todo o amor.
Não são as crianças, não!
Quem provoca os tumultos…
Isso é obra de adultos;
Adultos sem coração.
P´ra eles te peço o perdão,
Que bem precisam, me parece.
Quem a Tua Palavra esquece,
Segue, errando, num caminho,
Sem o amor e carinho
Que qualquer criança merece.
Versos Dispersos
Ultimo natal na aldeia
Atende a minha prece,
Que é feita com todo o amor
Que qualquer criança merece
Eu bem sei quanto sofreste
Enquanto andaste por cá;
E ainda hoje cá não está
Aquilo por que morreste...
Tanto amor, nos ofereceste,
E em troca, que horror!...
Recebeste apenas a dor
E até foste crucificado.
Perdoa tão grande pecado,
Meu Bom Jesus, por favor.
Vão dois mil anos passados,
Depois que a tua doutrina,
A todos nós nos ensina
A amar para ser amados!
Amor por todos os lados,
Quando o Natal acontece,
Mas logo desaparece
Está visto, e mais que visto.
Ajuda-nos, Jesus Cristo,
Atende a minha prece.
Eu te lembro, Bom Jesus:
Há crianças cá na Terra,
Sendo vítimas da guerra
Carregando pesada cruz!
Bafeja-as com a tua luz,
E salva-as, ó Salvador!
Em ti que és o Redentor,
Empenho as minhas esperanças,
Nesta prece pelas crianças,
Que é feita com todo o amor.
Não são as crianças, não!
Quem provoca os tumultos…
Isso é obra de adultos;
Adultos sem coração.
P´ra eles te peço o perdão,
Que bem precisam, me parece.
Quem a Tua Palavra esquece,
Segue, errando, num caminho,
Sem o amor e carinho
Que qualquer criança merece.
Versos Dispersos
Ultimo natal na aldeia
Estavas tu a escutar a voz do rio
E eu já enfeitara a montra
Com bolas e luzes.
E também as cores
Trazidas da ultima primavera
Em que trocamos olhares.
Quando te vi brilhas-te também
Com bolas e luzes.
E também as cores
Trazidas da ultima primavera
Em que trocamos olhares.
Quando te vi brilhas-te também
Como as luzes da arvore mais bela
Que trouxe da serra do sonho.
E tu esperas-te junto á montra
e voltas-te na expectativa
por uma palavra de compromisso
Mas eu decidi viajar rumo á cidade mais próxima
Que trouxe da serra do sonho.
E tu esperas-te junto á montra
e voltas-te na expectativa
por uma palavra de compromisso
Mas eu decidi viajar rumo á cidade mais próxima
Embalado pelo entusiasmo dos sons
Que tinha construído no jardim
e ficamos sem nos despedir
Ficando apenas a imagem
Do último natal na aldeia.
Vítor Pisco
18/12/2013
Que tinha construído no jardim
e ficamos sem nos despedir
Ficando apenas a imagem
Do último natal na aldeia.
Vítor Pisco
18/12/2013
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