“Mas afinal,
quem é a Augusta?”. Pois bem, o nome completo da Rua Augusta é Rua da Augusta Figura do Rei, uma
homenagem ao monarca D. José I, figura retratada na estátua equestre da Praça
do Comércio. Este rei foi também o responsável pela inauguração da prática de
atribuição de nomes de ruas por decreto e foi da sua responsabilidade a
Portaria de 5 de novembro de 1760. Nesse documento estabeleceu-se, por um lado,
a denominação dos arruamentos da 1/8 Baixa lisboeta e, por outro, a
distribuição dos ofícios e ramos do comércio pelas diferentes ruas da Baixa.
Segundo o decreto, a Rua Augusta deveria alojar os mercadores de lã e de seda.
Arco da Rua
Augusta Embora tenha sido inaugurado em 1875, o Arco da Rua Augusta foi
planeado em 1759 para comemorar a reconstrução pombalina da cidade após o
terramoto de 1755.
Sim, demorou mais de um século a estar concluído e chegou a
ser comparado às obras de Santa Engrácia
pelos historiadores da época! Idealizado pelo arquiteto Eugénio dos Santos, foi
Veríssimo José da Costa que acabou por assinar o projeto numa construção que se
revelou bastante atribulada. O Arco começou a ser construído em 1775 mas a
primeira versão seria demolida em 1777, após a subida ao poder de D. Maria I e
a demissão de Marquês de Pombal. Em 1873, retomou-se a edificação do Arco, num
projeto de Veríssimo José da Costa aprovado em 1844, tendo ficado as obras
concluídas em 1875. Para todos aqueles que já se questionaram sobre a inscrição
em latim no topo, esta serve de tributo ao Império Português e significa: “Às
Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a
expensas públicas”. Esta última sigla significa que o Arco foi realizado com
dinheiro público, sem interferência de qualquer mecenas — PPD, em latim,
simboliza “Pecunia Publica Dedicat“, ou seja, “(Construído) com o Dinheiro do
Povo“.
1 comentário:
OBS.
Esta Augusta Figura e figurante de D. José, aos doze anos, já estava casado
com uma miúda de sete anos, chamada D. Mariana Vitória, filha de Filipe V.
Infiel e fogoso, talvez um tanto em demasia, a Rainha distraiu-se e aqui
na Tapada de Mafra (por isso, é que ficámos a saber isto)
atirou-lhe ao olho e D.José só ficou a ver de um olho, o esquerdo. Um
sarilho porque o Rei até montava bem e esteve,coitado, (digo eu) meses de
cama a ver passar navios e passarolas.
Certa vez, um tal Conde de Távora ao elogiar a forma como o Rei montava
obteve de D. Mariana esta resposta: " É verdade que o Rei monta muito
bem,mas creia que monta ainda melhor quando está com a sua filha".
Moral da História: ao Marquês de Pombal competia Governar. E foi isso que
fez. E fez bem, digam lá hoje o que disserem.Quanto a D. Mariana teve
4 fêmeas e nenhum macho Varão. E foi assim,que uma Maria, acabou por ser
a Primeira.Acabou louca.Mas isto fica para uma outra altura.
Lembram-se?
S.D.
ANBerbem
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