quarta-feira, 24 de junho de 2020

SABIA?

Lisboeta que é lisboeta já percorreu a Rua Augusta dezenas de vezes ou não fosse esta a rua mais agitada e charmosa da Baixa de Lisboa.
“Mas afinal, quem é a Augusta?”. Pois bem, o nome completo da Rua Augusta é Rua da Augusta Figura do Rei, uma homenagem ao monarca D. José I, figura retratada na estátua equestre da Praça do Comércio. Este rei foi também o responsável pela inauguração da prática de atribuição de nomes de ruas por decreto e foi da sua responsabilidade a Portaria de 5 de novembro de 1760. Nesse documento estabeleceu-se, por um lado, a denominação dos arruamentos da 1/8 Baixa lisboeta e, por outro, a distribuição dos ofícios e ramos do comércio pelas diferentes ruas da Baixa. Segundo o decreto, a Rua Augusta deveria alojar os mercadores de lã e de seda.

Arco da Rua Augusta Embora tenha sido inaugurado em 1875, o Arco da Rua Augusta foi planeado em 1759 para comemorar a reconstrução pombalina da cidade após o terramoto de 1755. 
Sim, demorou mais de um século a estar concluído e chegou a ser comparado às obras de  Santa Engrácia pelos historiadores da época! Idealizado pelo arquiteto Eugénio dos Santos, foi Veríssimo José da Costa que acabou por assinar o projeto numa construção que se revelou bastante atribulada. O Arco começou a ser construído em 1775 mas a primeira versão seria demolida em 1777, após a subida ao poder de D. Maria I e a demissão de Marquês de Pombal. Em 1873, retomou-se a edificação do Arco, num projeto de Veríssimo José da Costa aprovado em 1844, tendo ficado as obras concluídas em 1875. Para todos aqueles que já se questionaram sobre a inscrição em latim no topo, esta serve de tributo ao Império Português e significa: “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”. Esta última sigla significa que o Arco foi realizado com dinheiro público, sem interferência de qualquer mecenas — PPD, em latim, simboliza “Pecunia Publica Dedicat“, ou seja, “(Construído) com o Dinheiro do Povo“.


1 comentário:

Anónimo disse...



OBS.


Esta Augusta Figura e figurante de D. José, aos doze anos, já estava casado

com uma miúda de sete anos, chamada D. Mariana Vitória, filha de Filipe V.

Infiel e fogoso, talvez um tanto em demasia, a Rainha distraiu-se e aqui

na Tapada de Mafra (por isso, é que ficámos a saber isto)

atirou-lhe ao olho e D.José só ficou a ver de um olho, o esquerdo. Um

sarilho porque o Rei até montava bem e esteve,coitado, (digo eu) meses de

cama a ver passar navios e passarolas.

Certa vez, um tal Conde de Távora ao elogiar a forma como o Rei montava

obteve de D. Mariana esta resposta: " É verdade que o Rei monta muito

bem,mas creia que monta ainda melhor quando está com a sua filha".

Moral da História: ao Marquês de Pombal competia Governar. E foi isso que

fez. E fez bem, digam lá hoje o que disserem.Quanto a D. Mariana teve

4 fêmeas e nenhum macho Varão. E foi assim,que uma Maria, acabou por ser

a Primeira.Acabou louca.Mas isto fica para uma outra altura.

Lembram-se?


S.D.


ANBerbem