José Policarpo
Dever
de vigilância!
1 – Sábado passado fui andar na ecopista no sentido
Évora/Arraiolos e, pude constatar a quantidade de ervas e ramos, que crescem
para cima do traçado pondo em causa a boa utilização de todos aqueles que dela
se servem, para passear, para fazer desporto ou para se deslocar. Mas a
situação mais grave que ali pude verificar fora o péssimo estado do passadiço
que se situa próximo dos semáforos da estrada do Senhor dos Aflitos.
Na verdade, já não é a primeira vez que aqui denuncio o estado do
aludido passadiço, porém, o município de Évora teima em não proceder à sua
substituição. Pelos vistos, digo eu, não adianta proceder à substituição das
tábuas partidas, porque passado pouco tempo a situação volta a repetir-se.
Por isso, em nome da segurança dos utilizadores da ecopista, porque
é evidente que, um dia destes alguém menos atento irá enfiar um pé, no espaço
criado pelas tábuas partidas e, com toda a certeza, magoar-se-á. O município de
Évora deverá levar a cabo a substituição deste passadiço o mais rapidamente
possível.
2 – O líder do partido Social Democrata, Dr. Rui Rio, veio
criticar a compra de anúncios institucionais por parte do governo,
administração pública, num valor de 15 milhões de euros em virtude da perda de
receita provocada pelo efeito covid 19.
A mais das vezes não tenho acompanhado as posições defendias pelo
Dr. Rio enquanto líder do maior partido da oposição, quer no conteúdo, quer na
forma. Porém, neste particular, acompanho, pelos menos no conteúdo, a critica
que faz ao governo.
Os medias, como quase todos os setores da atividade económica,
estão a perder receitas em razão dos efeitos nefastos que esta pandemia está a
provocar na economia. Consumidores confinados e muitas empresas encerradas, têm
como resultado inevitável um abrandamento brusco na produtividade nacional.
Contudo, os medias não devem ser considerados um setor especial e
devem beneficiar dos apoios previstos na Lei Geral. Se assim não for, há sempre
a possibilidade de ficarem a depender da “ bondade política” com tudo o que de
mau, pelo menos, em tese, que isso poderá representar. Acho que todos, pelo
menos a maioria os portugueses, defendemos uma comunicação social, livre e
independente a bem do regime democrático.
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