O inenarrável!
Todos sabemos que a situação atual
coloca muitíssimos problemas a todos, pessoas, instituições e empresas,
nenhumas são exceção. Por isso, não é minha intenção servir-me deste drama
coletivo para atacar quem quer que seja, muito menos tirando dividendos
políticos. Mas na quinta-feira passada por motivos pessoais desloquei-me a pé à
Horta das Figueiras e pude constatar o inenarrável.
Eu sei que, há muitos anos a esta
parte, a cidade de Évora deixou de ser a cidade mais asseada do país. As razões
são várias, porém, os últimos executivos camarários permitiram que assim
acontecesse. Não sei se por incapacidade ou por desleixo. Se calhar, pelas duas
razões.
O estado de emergência não obriga
por completo à paralisação de todos os serviços prestados pelas empresas e
instituições: há exceções. Como é óbvio, a higienização e a limpeza das cidades
e vilas integram essas exceções. Na situação concreta, constatei que as ruas da
cidade estão cheias de ervas, causando uma sensação de caos a quem nelas
circula.
A presente situação a que todos
fomos submetidos por este maldito vírus é causa da maior das revoltas; a nossa
liberdade está restringida. Mas, quem lidera um executivo camarário, por
maioria de razão, tem o dever de aligeirar essa medonha contrariedade. Proceder
à limpeza de um concelho é um imperativo inegável.
Assim sendo, para obviar a sensação
que todos temos de encarceramento coletivo, suplico encarecidamente ao
município que envide todos os esforços no sentido de tornar a cidade mais
aprazível. Se não for por motivos estéticos, que seja por razões de saúde
pública. Muito obrigado.
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