terça-feira, 16 de julho de 2019

APLAUSOS A MIGUEL CARVALHO E À VISÃO

Com o nome de “ARQUIVO MORTO” e publicado na Revista Visão, Miguel Carvalho. brinda-nos amiúde com artigos de excepção que nos revelam episódios passados, muitos deles totalmente desconhecidos do grande publico. porque gostamos de partilhar com todos, assuntos que consideramos, podem acrescentar algo à nossa história passada, PERMITIMO-NOS, UMAS vezes citando o Autor, outras acrescentando algo da nossa lavra dar-lhe a conhecer parte ou partes do conteúdo desses mesmos artigos. Honra a Miguel Carvalho e à Visão

Quando o PAN apareceu, poucos foram os que lhe concederam algum crédito. No entanto os 168,501 votos angariados nas últimas eleições, que lhe deram direito a eleger um deputado no Parlamento Europeu, fez com que o Partido anteriormente “considerado como uma espécie de escuteiros, muito dados à bicharada e à floresta …e como não faziam mal a ninguém, deixá-los…”

E, se antes pouca era a disponibilidade da imprensa lhes dedicar alguma notícia ou comentário, pós eleições até Miguel Sousa Tavares teceu considerações sobre o mesmo afirmando; “Nos meios rurais, toda a gente detesta o PAN”, o PAN é o partido dos urbano-depressivos”, esses mesmos “que comem verduras, alfaces”. Miguel Sousa Tavares incentivou aquela formação política a portar-se, digamos, como gente crescida, a abraçar, de facto, as causas ambientalistas e a deixar de ser “o partido dos cãezinhos e dos gatinhos em marquises.”
E a tal propósito cito as palavras de Miguel Carvalho nesta sua crónica: “ aquele que começou por se chamar “Partido pelos Animais” continua a levar no focinho - passe a expressão, claro.
No início, o PAN era tratado como um daqueles filhotes imberbes da família política portuguesa que falava de temas exóticos e estrambólicos, com manias de Tom Sawyer, mas nunca era levado a sério à mesa dos graúdos urbanos, com assento parlamentar. Nessa época, os militantes pré-PAN eram vítimas de sorrisos trocistas e olhados como uma espécie de escuteiros com upgrade, muito dados à bicharada e à floresta, entretidos “lá com as coisas deles”. E como não faziam mal a ninguém, deixá-los…”
Em 2009, a Assembleia da República discutiu três projetos à esquerda sobre os direitos dos animais no circo, Eugénia Alho, deputada do PS, não se conteve: “Nesta altura de crise, os partidos proponentes dão prioridade aos animais selvagens em vez de a darem aos trabalhadores”,… já na Madeira era o «partido da cachorrada» e Daniel Oliveira teceu dura critica quando o PAN defendeu o não abate do cão Zico, que tirou a vida a um bebé de 18 meses, em Beja.
 Critica que mereceu por parte do PAN a seguinte resposta: “Vamos lá dar uma segunda oportunidade ao Zico e também ao Daniel Oliveira”.
Para quem, entre outras medidas se propõe: “um dia vegetariano por semana”, eliminar as touradas, “contrariar as tendências dominantes”, criminalizar os maus tratos aos animais e ser “o maior dos partidos pequenos”, digamos que não lhe fica nada bem “aquele almoço convívio de campanha eleitoral em que decidiu organizar uma ementa com Pá de Porco no Forno, Chispalhada, Faisão Guarnecido, Codornizes em Escabeche e Secretos de Porco Preto Alentejano.

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