domingo, 30 de setembro de 2018

POLITICA LOCAL

Foi sempre propósito do Al Tejo a par de transmitir informação sobre os principais assuntos de relevo para a nossa terra, Alandroal,  dar espaço de opinião (desde que cumpridas certas e determinadas regras), a todos aqueles que se interessam pelos assuntos mais relevantes que vão marcando a agenda politica.
Assim: Transcrevemos um resumo obtido através do site “P.S. Alandroal” e facebook do Exmº Presidente:

O assunto em questão diz respeito a uma candidatura para a «Melhoria da Mobilidade Urbana e Segurança Rodoviária do Concelho de Alandroal - 1ª Fase - da requalificação de um número alargado de arruamentos de ligação entre alguns dos principais bairros e o centro da vila do Alandroal: rua António José de Almeida (desde o cruzamento para Vila Viçosa), rua de Olivença, rua Dr. José Bento Sousa Farinha (“rua da escola”) e rua de S. Bento; e criação de arruamentos onde nunca existiram: rua D. Diniz (“quintinhas”), arruamento Urbanização Norte (zona antes e depois do depósito) e ligação ao Caminho Municipal 1108 (até à N373, “saída para Elvas/Juromenha”)».


Para esse fim a edilidade propunha-se:
O custo total de intervenção é de 940.488,04€. Deste valor, 440.210,35€ (47%) está assegurado por fundos comunitários através de contrato assinado em 02/07/2018.
Para os restantes 53%, cerca de 500 mil euros, o município recorreu à linha de apoio criada pelo Governo, em articulação com o Banco Europeu de Investimento (BEI) com taxas bonificadas, próximas do zero, e a que todos os municípios podem recorrer para financiar as contrapartidas nacionais de projetos como o que está aqui em causa.
Os critérios de acesso a esta linha são rigorosos e exigentes e no caso do Alandroal, foi necessária autorização prévia da Comissão do FAM. Demonstrado ao FAM que iríamos gerar poupança equivalente noutras rúbricas do orçamento, foi fácil obter o parecer favorável da comissão.
Assim, para esta operação obtivemos, em 05 de setembro, aprovação para 442 mil euros, o que implica comprometer cerca 35 mil euros do orçamento anual do município (cerca de 0,28 % do mesmo, no caso de 2018) durante 15 anos.
O acesso ao financiamento BEI foi submetido a sessão de câmara no dia 25 de julho e foi aprovado, apesar dos votos contra da vereadora Mariana Chilra e do vereador João Nabais.

No passado dia 28/09/2018, teve lugar a Assembleia Municipal, e…

Ontem, a Assembleia Municipal de Alandroal reprovou a proposta da câmara para a contração de um empréstimo BEI, previamente autorizado pelo FAM, para que durante 15 anos, com dois anos de carência, a câmara pagasse 35 mil euros para viabilizar um investimento de 940 mil euros em arruamentos na sede de concelho que incluem a rua da escola e largas zonas em terra batida e que já conta com 440 mil euros de fundos comunitários aprovados.
Votaram contra os seis deputado do DITA, quatro deputados da CDU e o deputado Tomé Laranjinho do PSD.
Esta votação coloca em causa a execução desta obra e abre caminho à perda do financiamento já assegurado.

Entretanto procuramos via informática (sites, PSD, DITA,CDU) obter algum esclarecimento sobre o assunto, mas apenas encontramos no site do PSD o seguinte comunicado que passamos a exibir;



Ea sua opinião? Qual é?

5 comentários:

Anónimo disse...



OBS.

Independentemente da oportunidade desta postagem sobre a decisão da

Assembleia Municipal que votou e recusou a contratação de mais um

empréstimo desta vez ao BEI ( embora com condições bastante favoráveis),

uma das questões que está aqui subjacente pode ser a seguinte: será

adequada uma politica financeira e de gestão dos dinheiros da Autarquia

para arranjar caminhos e arruamentos,por mais necessários que sejam, sem

ter em conta a abertura e o início de um "Plano de Reabilitação Urbana",

operativo,funcional,abrangente e desburocratizado que preserve e reabilite

as habitações do casco histórico da Vila que está em grande parte em

ruínas feias,anti turísticas,algumas irrecuperáveis e inconsoláveis?

Podemos prever que se o empréstimo ao BEI tivesse esta componente em

evidência acabaria mesmo por ser democraticamente aprovado?

Vale a pena cuidar ( e bem) dos arruamentos sem cuidar e tratar da

envolvente urbana e habitacional que também caracteriza e o bastante a

Vila?

Por vezes apetece até perguntar ( ou refazer uma pergunta já antiga)

se o Alandroal ou certas ruas da Vila não têm já alcatrão em demasia?

Dito isto, vamos só acrescentar o dado seguinte: como é bom de ver

andar de empréstimo em empréstimo sem se cuidar, a montante das

suas reais condições de amortização, será uma estratégia

inteiramente confiável e com garantias de futuro?

São estas as questões que aqui deixamos, não sem deixar de reparar

na ausência das posições abertas de todos os partidos que integram a

AM. O poder presidencial é assim tão superdominante? Ou não o será

como,aliás,se viu neste caso?


Saudações Democráticas


ANBerbem

Anónimo disse...

Caro ANB, todo o seu "discurso" cai por terra quando ficar ciente e informado que as edificações no denominado "casco histórico" são na sua maioria de particulares, logo a CMA não pode obrigar os respetivos proprietários a intervir...aliás pode, mas, é bastante complicado acionar os mecanismos legais conducentes a resultados práticos...por outro lado, o espaço público está sob tutela administrativa da CMA, logo pod3e intervir de imediato, para isto bastaria com haver verbas disponíveis! Percebe agora a diferença entre espaço privado e público (isso dos incentivos à reabilitação urbana de habitações não passa de uma treta!). Fala em cortar avenças?! Então quer pôr pessoas na rua, à moda ultrapassada do chefe sombra Coelhone! Passe bem!

Anónimo disse...



OBS.

Afinal fica-se sem perceber se a Câmara pode ou não pode intervir mas

também parece que SIM segundo se deduz do seu Comentário. O que parece

que dá é um acréscimo de trabalhos e novos projectos camarários.

Já agora será conveniente adiantar-lhe que há muitas Câmaras( mais do

que aquelas que daí conta) que têm "Planos de Reabilitação" em curso.

Qualquer pessoas pode conhecer-lhe o numero e os nomes.

É apenas uma questão de se afastar da poeira local.E ver à distância

e à volta do Alentejo com olhos de futuro muito próximo. Para já não

falar noutras Vilas e cidades intermédias de norte a sul. Olhe que

eu vou muito a Mafra,gosto de ir a Reguengos e Monsaraz...Etc,Etc.

Agradecendo o dialogo, apresento-lhe Os meus cumprimentos


ANBerbem

Anónimo disse...

Caro ANB, olhe que não...olhe que não!
Efetivamente não é como refere! As câmaras para intervirem em imóveis particulares têm de tomar posse administrativa os mesmos, executar as obras e imputar os custos aos particulares, é isso que diz a lei. Assim, é totalmente inviável, em termos financeiros fazer isso, pois existem imóveis que nem se sabe quem é o proprietário, outros não possuem recursos para pagar, etc. Outra coisa, sublimo, é o espaço público, em que as câmaras têm o dever e obrigação de cuidar e preservar nas devidas condições de utilização, dando o exemplo aos particulares! As câmaras não se podem tornar em "agências imobiliárias encapotadas"! O que aconteceu na Assembleia Municipal foi uma autêntica aberração, pessoas do supostamente foram eleitas para defender o Alandroal e lutar por melhores condições de vida, votaram contra o desenvolvimento e contra o Alandroal! Uma "política" assim só tem um nome possível: DEMAGOGIA!

Anónimo disse...



OBS.


Então, para que é que servem a constituição dos Fundos de Reabilitação? E

torno à questão nuclear: o Alandroal está condenado a continuar em ruínas

particularmente "nas partes mais antigas interiores da Vila?"

Já agora porque é que a CMA não recolhe e compara informações sobre

Reabilitação Urbana junto de Câmaras sob gestão socialista? Será assim

uma coisa tão lenta e dificil nos tempos que correm?

Como Vê, formulei uma série curta de questões com uma certeza: a

inercia não leva a lado nenhum. Por isso, combate-te iluminando-a.


Com os meus cumprimentos


ANBerbem