ILUSÕES DOS SONHOS…!
Quando adormeço, foge-me o corpo pr’a lugares
imaginários,
A mente prende-se tão real ao sono, e ao sonho tamanho!
Não sei se algum dia lá vivi… porém é tão estranho!
Que ao acordar me interrogo a reviver o ilusório cenário!
A mente prende-se tão real ao sono, e ao sonho tamanho!
Não sei se algum dia lá vivi… porém é tão estranho!
Que ao acordar me interrogo a reviver o ilusório cenário!
Segue-se um confronto de ideias sem explicação…!
Porquê alguns sonhos me provocam carpido, dor e turbulência?
Porquê outra noite não me importo ficar, em alegre complacência?
Porquê em consciência no sonho, pressinto que viajo em vão?
Porquê alguns sonhos me provocam carpido, dor e turbulência?
Porquê outra noite não me importo ficar, em alegre complacência?
Porquê em consciência no sonho, pressinto que viajo em vão?
Algumas vezes sinto-me estranha, nessa cidade
desconhecida,
Não tenho a memória que me reporte a tão sombria solução,
Vejo parentes, amigos, mas na hora de me achar há sempre um senão!
Não tenho a memória que me reporte a tão sombria solução,
Vejo parentes, amigos, mas na hora de me achar há sempre um senão!
Outras, sinto a etérea felicidade e o despertar me
invade de seguida,
Sem conseguir que a mente analise por lúcidos momentos, essa ilusão,
Talvez transportada, por confusas passagens, que são registos de vida.
Sem conseguir que a mente analise por lúcidos momentos, essa ilusão,
Talvez transportada, por confusas passagens, que são registos de vida.
APROXIMA-SE A NOITE
Aproxima-se a noite no dia tão negro,
Navego nas águas tão escuras de medo,
Ao longe um farol ilumina o rochedo,
E sinto arrepios na noite que é dia,
Tão gelada, tão fria,
As horas, tão cedo.
Navego nas águas tão escuras de medo,
Ao longe um farol ilumina o rochedo,
E sinto arrepios na noite que é dia,
Tão gelada, tão fria,
As horas, tão cedo.
As ondas s’ enfurecem na areia,
Tapam e destapam o meu leito,
Oiço o choro da Sereia,
Querendo namorar o meu amor-perfeito.
Tapam e destapam o meu leito,
Oiço o choro da Sereia,
Querendo namorar o meu amor-perfeito.
O Sol escapa-se envergonhado,
Beijando a lua à socapa,
Num momento coroado,
Que a nuvem cúmplice faz de graça.
Beijando a lua à socapa,
Num momento coroado,
Que a nuvem cúmplice faz de graça.
Aconchego-me a ti, meu amor,
Pulsando meu peito que sentes bater,
Abraças-me com jeito no manto sedutor,
Que atenua o pranto no fundo do SER,
Que aquece a alma,
Tão frágil mais calma
Sempre a renascer.
Pulsando meu peito que sentes bater,
Abraças-me com jeito no manto sedutor,
Que atenua o pranto no fundo do SER,
Que aquece a alma,
Tão frágil mais calma
Sempre a renascer.
Depois descobre o dia numa luz clara,
E livres ao vento voando no céu,
Trocamos olhares, sentimos desejos,
No sonho de amor vamos tu e eu.
E livres ao vento voando no céu,
Trocamos olhares, sentimos desejos,
No sonho de amor vamos tu e eu.
14-01-2018 Maria Antonieta Matos
Pintura de Costa Araujo Araujo
Pintura de Costa Araujo Araujo
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