quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

CRÓNICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM

                              O EMBAIXADOR DO CONCELHO
Na última semana o primeiro-ministro António Costa em representação do governo português realizou uma visita à India. Segundo o noticiado pelos órgãos de comunicação social a visita teve como objetivo densificar as relações comerciais entre os dois Estados. A realçar esta questão, foram as declarações do ministro da economia, que afirmou “ A India olha para Portugal como porta para a Europa”. Aparentemente, é um boa noticia.
Com efeito, soubemos que o primeiro negócio da India no nosso país já tem sector e o loca,l para a realização do investimento. Será na indústria farmacêutica, e, a sua localização será na zona centro e empregará 200 trabalhadores. Não tenho nada contra a zona centro. Sou, aliás, um acérrimo defensor da coesão territorial. E, o desenvolvimento do país como um todo, passa por esta defesa.
Todavia, tenho o direito de saber qual ou quais, a razão ou as razões, que levaram a escolha do investimento indiano a recair na zona centro do país. Por que razão ou razões foram afastadas as outras zonas deste investimento. A zona sul, sobretudo, o Alentejo interior, precisa de investimento como de “pão para a boca”. Se queremos fixar pessoas no interior do país, só criando postos de trabalho, conseguiremos concretizar este objetivo. E, para isso, o investimento, quer privado, quer público, nacional ou estrangeiro, é prioritário.
Neste quadro, é dever do presidente de câmara municipal, diligenciar, acautelar e promover as condições para que o concelho que representa esteja na primeira linha para receber os investimentos em carteira no seu território. Tenham esses investimentos, capital nacional ou estrangeiro. Por isso, gostava de ser informado pelo executivo da Câmara Municipal de Évora, se realizou, ou se tenciona realizar contactos junto do governo português, para que o primeiro investimento indiano em território nacional, possa ser localizado no nosso concelho. Estou certo que os eborenses agradecem.

José Policarpo

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