ROSTO DO TEMPO
Oh! Rosto que enrugas no caminho turbulento,
Que desenhas na pele experimentada emoção,
Que como rios que ondeiam ao te beijar o vento,
Mostram as marcas que desenganam a razão.
Rugas, brisas de sabedoria que
empolgam a alma,
Sulcos de intempéries que ensinam o amor,
Memórias estremadas que o coração acalma,
No sentir duma criança que se abre em flor.
Sulcos de intempéries que ensinam o amor,
Memórias estremadas que o coração acalma,
No sentir duma criança que se abre em flor.
Doçura no olhar enigmático do
sonho breve,
Embora complexo o folhear das páginas da vida,
Ressalta a beleza que o sorriso descreve.
Embora complexo o folhear das páginas da vida,
Ressalta a beleza que o sorriso descreve.
A serenidade descortina o
semblante diligente,
Movido de esperança e ânsia perseguida,
OH! Rosto que enrugas e que a idade sente.
Movido de esperança e ânsia perseguida,
OH! Rosto que enrugas e que a idade sente.
Maria Antonieta Matos; 13-12-2016
3 comentários:
Acima da poesia de quem são os desenhos?
Da poesia, de quem já conhecemos os méritos, está tudo dito, mas o traço do desenho de quem é?
Vale a pena passar este conhecimento para que cada um fique com o valor que diz respeito ao traço apresentado.
Um admirador obrigado
Alem de excelente poetisa Maria Antonieta tem tambem meritos reconhecidos e aqui já divulgados, como retratista e pintura, incluindo vários esboços.
É da Maria Antonieta a ilustração que acompanha o soneto.
Obrigada ao amigo Francisco Tata, pela divulgação e carinho que sempre demonstra. Um agradecimento também ao comentador anónimo e admirador pela leitura atenta e pela admiração que suscita no meu trabalho. Informo que de facto o desenho é de minha autoria e o nome consta no próprio desenho embora muitas vezes esqueça esse pormenor.
Um beijinho
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