terça-feira, 13 de setembro de 2016

O CONCELHO DO ALANDROAL SEMPRE SOUBE SER SOLIDÁRIO


FOI EM 1947...

6 comentários:

Anónimo disse...



OBS.


É evidente que estes Folhetos,bem feitos e apelativos, não deixam de ter

"uma marca ideológica! que percebemos mas com a qual nunca concordámos. Era

o Portugal cujas três "silabas de plastico" se tornaram num remorso das

gerações seguintes. Mais jovens e já com outra abertura e perspectivas.

Claro que ser solidário é sempre bom. Claro que, há um certo lado cristão

e angelical na mensagem de que eram portadores os Folhetos.Mas,os

pobres e os pobres dos pobres, eram socialmente os grandes beneficiados

destas iniciativas? Ou, tratava-se,da parte do regime e do sistema

vigente,de ir pondo um olhar benevolente onde devia existir uma diferente

justiça social e melhor redistribuição da riqueza do país?


São estas as interrogações que aqui colocamos. Tanto em relação aquele

passado ( de que ainda temos alguma memória) como em relação ao presente

que,sob diversas capas, persiste em alimentar novos bancos da fome

(independentemente da boa vontade e da entrega das pessoas).

Isto como, se a fome fosse um qualquer dever constitucional. Ou,diria

eu, como se os tempos tivessem agora de voltar a ser o que nunca

deveriam ter sido...


Saudações Democráticas


ANB

francisco tátá disse...

Descobri este programa quando procurava numa caixa onde guardo papelada velha, um determinado documento, que por acaso ainda não encontrei. Achei interessante fiz o scaner e publiquei. Durante a noite e enquanto o sono não chega por vezes sonho acodado, e, como sonhar é fácil até me ocorreu:
E se em 1947 (a guera tinha acabado há dois anos. Por certo as dificuldades eram muitas. A fome o luto ainda perduravam...) se o povo do Alandroal se soube mobilizar para ajudar quem precisava, porque não organizar coisa identica mas com um fim diferente?
E ocorreu-me:
Seria bonito fazer um cortejo de oferendas só que em vez de carros com cereal, seria um cortejo onde as ofertas seriam constituídas por telhas, tijolos, cal, pincéis,tintas, mão de obra, dinheiro e muita boa vontade para se constituir uma comissão responsável que levasse a cabo.... sabem o quê? o restauro da Igreja da Consolação.
Mas...tal seria possível? Reparem que não é por acaso que no final aparece o nome do Padre Afonso José Alferes - sinal que o Clero estava sempre pronto para colaborar em iniciativas deste género. E no presente? Seria possível contar com a autorização de quem por obrigação já devia ter tomado as devidas providências para que um dia o local não seja apenas mais uma ruina de mais uma Igreja?
Dariam autorização? Que burocracia seria preciso vencer para ali se mexer?
Pois é: SONHAR É FACIL!
Chico Manuel

Anónimo disse...

Por momentos pensei fazer um comentário mais pormenorizado que este, uma vez que o nome do padre Afonso, me fez "voar" até ao Alandroal, até ao Colégio e avivar a minha memória, recordando uma aula de português, onde o senhor padre falava do ribombar dos trovões numa trovoada de Setembro.
Mas estou cansado, sublinho cansado, de tanto ouvir falar, de falar e defender, o nosso patrimônio histórico edificado e de ver tão poucos resultados práticos.
Disse Joaquim Namorado "O cansaço nunca é tão grande que um passo mais não se possa dar" e eu darei mais um passo para a criação de uma Associação, à semelhança de Monsaraz, de que tenho os estatutos, para a defesa daquilo que ainda resta da nossa identidade histórica.
E, gostaria que esta sugestão não ficasse apenas como uma intenção, mas que ela fosse a estrada, o caminho para a Ela (associação) chegar.
Eu para ela caminho.
Acompanhem-me, vamos tentar criá-la.
Obrigado.
Helder Salgado.

Nota - O blog poderia ser o elemento centralizador dessa futura criação, na junção dos proponentes sócios fundadores.
Convicto estou que o F. Manuel se sentiria honrado com esta ação.




francisco tátá disse...

Claro Helder.
O meu comentário era precisamente nesse sentido. Ficaria muito honrado se de qualquer forma pudesse contribuir para a salvaguarda desse e de outro qualquer património do nosso Concelho.

António Alferes Pereira disse...

Caros senhores:
Senti-me feliz ao ler este boletim que tiveram a amabilidade de editar por aqui. E senti-me muito feliz porque sou, com grande orgulho, bisneto desse homem que se chamou Afonso José Alferes.
Gostaria de conversar com o senhor Francisco Tata e com o senhor Helder Salgado, no sentido de conhecer melhor a figura desse homem que muito admiro, sem nunca ter conhecido.
Como seria possível tal? Não percebo nada de informáticas e como tal, não sei como facultar o meu contacto sem que se tornasse público.
Muito obrigado
António Alferes Pereira

francisco tátá disse...

Meu caro amigo
Se tiver hipotese de ver o Al Tejo verificará que no lado direito logo a seguir à minha foto está o meu mail. Basta enviar um mail para essa morada e eu retirarei o seu contacto e terei todo o gosto de trocar impressões consigo e falarmos do Alandroal e das suas gentes.
Um abraço
F. Tátá