Quarta, 21 Setembro 2016
Já muito fora dito e
escrito sobre os perigos e os atropelos dos populistas das esquerdas radicais e
extremadas, aos Direitos e às Liberdades.
O século XX e o início do actual, foram e são pródigos
em exemplos do que acabo de afirmar. A américa do sul é disso um paradigma mais
do que evidente. Veja-se, com efeito, o que está a suceder na Venezuela e na
Bolívia. A miséria é generalizada e os tumultos sociais são o “pão de cada”.
Na verdade, a solução
governativa que governa o nosso país tem dado sinais de grande populismo e de
uma grande desorientação. Medidas como a quebra do sigilo bancário para os
titulares de contas bancárias com saldos superiores a 50 000,00€ e a medida
anunciada pelo bloco de esquerda que compreende um imposto para quem detém
património superior a 500 000,00€, são disso sinais mais do que evidentes.
Sou um defensor
incondicional da equidade e da justiça social. Os que detêm mais rendimentos
devem contribuir para que as assimetrias sociais diminuam e a diferença entre
quem menos tem e os que mais têm, deva ser gradualmente esbatida. É assim que
sucede nos países mais desenvolvidos. Porém, para chegarmos a este estado de
bem-estar social não podemos espoliar quem mais trabalha e quem mais arrisca.
As medidas propostas apontam neste inequívoco sentido.
Portanto, o governo
para atacar as diferenças dos rendimentos auferidos pela população portuguesa
não deverá ser pela via do aumento da carga fiscal, mas sim através de
políticas que permitam o investimento e com isso haverá mais emprego e melhores
salários. Senão o fizer estará a empobrecer o futuro do país.
Por fim, dizer que a
manutenção do poder não justiça tudo. O caminho que o partido socialista
escolheu para o nosso país poder-nos-á levar à falência e à total
descredibilização, porque quando deixar de existir onde se possa tributar,
chegará a pobreza e a miséria. E, não defendam que é só este partido
socialista. O outro, por estar calado, é cúmplice.
José Policarpo
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