MEU FILHO… MEU IRMÃO
Espero-te de braços abertos
A cada tua recaída
Ensino-te os passos certos,
Para te defenderes na vida.
Espero-te de braços abertos
A cada tua recaída
Ensino-te os passos certos,
Para te defenderes na vida.
Trago-te no meu regaço,
No sentir do coração,
Onde tenho todo o espaço,
Oh! Meu filho, meu irmão.
No sentir do coração,
Onde tenho todo o espaço,
Oh! Meu filho, meu irmão.
Quero-te contemplar a sorrir,
E a caminhar p’lo teu pé,
Num futuro que hade vir.
E a caminhar p’lo teu pé,
Num futuro que hade vir.
Em paz sonhar os teus sonhos,
E teus voos de lés-a-lés,
Com os olhos bem risonhos!
E teus voos de lés-a-lés,
Com os olhos bem risonhos!
28-08-2015
- Maria Antonieta Matos
Pintura de meu amigo Costa Araújo
Matias José
A Matança do porco, com familiares e amigos.
Pintura de meu amigo Costa Araújo
Matias José
A MORTE DO
PORCO...
Nas vésperas da matança do porco...
Sempre ansioso com a chegada desse dia,
Minha alma inquieta, eu feito um louco,
Pois não gostava quando o porco morria.
Aquele barulho forte que então ouvia
E que aos poucos se tornava mais rouco...
Deitado na cama, fingindo que dormia,
Desejava nesses instantes puder ser mouco.
Quando ouvia os sons familiares pelo jardim
Na azáfama habitual de qualquer matança,
Saía do meu quarto com toda a confiança...
A vida do porco tinha chegado ao seu fim.
Ainda hoje ouço esses guinchos aflitivos
Em sonhos, de quando eu era criança...
O grunhir dos porcos já sem esperança,
E no jardim, os sons familiares afectivos!
Matias José
Nas vésperas da matança do porco...
Sempre ansioso com a chegada desse dia,
Minha alma inquieta, eu feito um louco,
Pois não gostava quando o porco morria.
Aquele barulho forte que então ouvia
E que aos poucos se tornava mais rouco...
Deitado na cama, fingindo que dormia,
Desejava nesses instantes puder ser mouco.
Quando ouvia os sons familiares pelo jardim
Na azáfama habitual de qualquer matança,
Saía do meu quarto com toda a confiança...
A vida do porco tinha chegado ao seu fim.
Ainda hoje ouço esses guinchos aflitivos
Em sonhos, de quando eu era criança...
O grunhir dos porcos já sem esperança,
E no jardim, os sons familiares afectivos!
Matias José
A Matança do porco, com familiares e amigos.
1 comentário:
Foto e poema uma verdadeira delícia!
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