segunda-feira, 9 de junho de 2014

SABIA? NÃO?.... FICA A SABER.

           Origem e significado de «carapau de corrida»
 Ouvi há pouco tempo uma explicação interessante, e não completamente descabida, sobre a origem da expressão «carapau de corrida», que sempre me intrigou!
 O peixe é vendido pelos pescadores nas lotas, em leilões «invertidos», ou seja, com os preços a serem rapidamente anunciados por ordem decrescente, até que o comprador interessado o arremate com o tradicional «chiu!».
 Isto implica que o melhor peixe, e o mais caro, é o que é vendido primeiro, ficando para o fim o de menor qualidade.
 Em tempos anteriores ao transporte automóvel, as peixeiras menos escrupulosas compravam esse peixe no fim da lota, por um preço baixo, e corriam literalmente até à vila ou cidade, tentanto chegar ao mesmo tempo que as que tinham comprado peixe melhor e mais caro na lota (e tentando vendê-lo, evidentemente, ao mesmo preço que o de melhor qualidade).
 Nem sempre os fregueses se deixavam enganar, e percebiam que aquele carapau era «carapau de corrida», comprado barato no fim da lota e transportado a correr até à vila.
 Hoje ainda, o que se arma em carapau de corrida julga-se mais esperto que os outros, mas raramente os consegue enganar.


E TANTOS QUE HÁ  POR AÍ !


2 comentários:

Anónimo disse...

Os carapaus de corrida chegam, montam arraiais, fazem a festa, deitam foguetes e apanham as canas. Enganam durante algum tempo, mas não enganam todo o tempo. São os conhecidos charlatões vendedores de banha da cobra que se aproveitam das pessoas menos esclarecidas, até que alguém mais esclarecido lhes descobre a careca. Depois, para disfarçar o indisfarçável, armam-se em vítimas chorando baba e ranho. Carapaus de corrida, só corridos ao pontapé.

Anónimo disse...

Há por aí uns carapaus e umas sardinhas que diziam endireitar isto, pagar as dividas, não aumentar a que existe,tudo na base do custo zero e sustentado, sabe-se é lá no quê.
Muita parra e pouca uva, todos iguais, e tal como os outros tem que ser corridos, simplesmente porque não sabem governar.