CRAVO
DE ABRIL
Alguém, um cravo
plantou
Por entre o povo
servil
Que, alegremente,
floriu
Em vinte e cinco
de Abril.
Tal flor, devemos
regar
Para o viço, não
perder
Se, de vez ela
secar,
Inda mais vamos
sofrer.
Não pode apagar a
flama
Que, acendeu a
Liberdade,
Queremos o que se
chama
Amor, Paz,
Igualdade.
De borlões,
estamos cheios
Que venha a
seriedade;
Vamos encontrar os
meios,
De vida em
fraternidade.
Ausenda Ribeiro
CANTANDO
A LIBERDADE
Foi naquela
madrugada
Respirando
lealdade
Que, o povo viu a
mordaça
Finalmente,
arrancada
Da boca, onde a
crueldade,
Sua voz
silenciava.
Nasceram nuvens de
cravos,
Donde, choveu
Liberdade;
E o céu do meu
país
Abençoou os
escravos,
Que desde tenra
idade
Eram presos p´la
raiz.
Correntes,
bem apertadas
Para o trabalho
render;
Sem se poderem
queixar
Da dureza das
jornadas,
Não ganhavam p´ra
comer,
E... o capital
inchar.
Foi um lindo
despertar...
Um sonho
realizado...
Deu-se fim à
ditadura!
Portugueses, a
cantar
Tudo o que havia
cortado,
O machado, da
censura.
Em Abril aconteceu
Uma alvorada, sem
par
O vinte e cinco
fixou,
Um
marco que é o seu
Então se pôde
entoar
O hino, que
libertou.
UNIDADE
MOTE (dado para um concurso há mais de 20 anos)
Companheiro não te dividas
Tudo está na tua mão
MOTE (dado para um concurso há mais de 20 anos)
Companheiro não te dividas
Tudo está na tua mão
Só roldana e corda unidas
Vão erguendo a construção.
I
Vão erguendo a construção.
I
Esse fascismo de enganos
Não julgues ter já vencido
Está apenas adormecido
P´la manha de muitos anos
Daqueles que só derrotamos
Seguindo em filas unidas
Ideias bem definidas
Caminhando lado a lado
E p'ra que não volte o passado
COMPANHEIRO NÃO TE DIVIDAS
II
Tu, no campo és cavador
Na construção és pedreiro
Na fábrica és o primeiro
Na escola és professor
No tribunal és doutor
És mestre a fazer pão
Reflete bem meu irmão:
Se do barco não perderes o leme
E não deixares que outro o reme
TUDO ESTÁ NA TUA MÃO
Não julgues ter já vencido
Está apenas adormecido
P´la manha de muitos anos
Daqueles que só derrotamos
Seguindo em filas unidas
Ideias bem definidas
Caminhando lado a lado
E p'ra que não volte o passado
COMPANHEIRO NÃO TE DIVIDAS
II
Tu, no campo és cavador
Na construção és pedreiro
Na fábrica és o primeiro
Na escola és professor
No tribunal és doutor
És mestre a fazer pão
Reflete bem meu irmão:
Se do barco não perderes o leme
E não deixares que outro o reme
TUDO ESTÁ NA TUA MÃO
III
Lá diz o velho ditado:
Lá diz o velho ditado:
Que "a união faz a força"
Não quebra mesmo que torça
Se o esforço for bem conjugado
E seguir sempre guiado
Pelas ideias contidas
Nas palavras proferidas
Por boca sábia de gente
Que as gravou em sua mente:
SÓ ROLDANA E CORDA UNIDAS
IV
Há quem pretenda derrubar
Algo que foi construído
E, em parte, o tem conseguido
Porque te deixaste iludir
Pelos que querem dividir
E fomentar a desunião.
Mas à desordem diz sempre não
Tem presente esta verdade:
Amor, paz e unidade
VÃO ERGUENDO A CONSTRUÇÂO
Ausenda Ribeiro
Se o esforço for bem conjugado
E seguir sempre guiado
Pelas ideias contidas
Nas palavras proferidas
Por boca sábia de gente
Que as gravou em sua mente:
SÓ ROLDANA E CORDA UNIDAS
IV
Há quem pretenda derrubar
Algo que foi construído
E, em parte, o tem conseguido
Porque te deixaste iludir
Pelos que querem dividir
E fomentar a desunião.
Mas à desordem diz sempre não
Tem presente esta verdade:
Amor, paz e unidade
VÃO ERGUENDO A CONSTRUÇÂO
Ausenda Ribeiro
7 comentários:
Para os poetas, Versos Dispersos, Zé Carlos e Ausenda, os meus parabéns. Para a última segue também um beijinho do mano. Para os capitães de Abril um grande agradecimento. E para o Manuel Freire parabéns extra pela passagem de mais um aniversário natalício.
Grande espectáculo, belissimo som, estão de parabéns.
25 de Abril sempre.
Coisa nunca vista, do melhor.
Por aqui tudo o que acontece e até o que não acontece é muito bom, continuam tal como todos os outros a atirar areia para os olhos das pessoas, somos todos parvos e de boa boca, o tal de povo.
Eu o que tenho que dizer digo, pois não tenho que agradar a ninguém, e as verdades tem que ser ditas.
Não quero melindrar nem ofender ninguém e esta é apenas uma sincera opinião que vale o que vale, ou seja, nada.
O espectáculo foi fraco, amador, e com péssimo som, salvou a coisa o Manuel Freire, único profissional das cantigas e como era só uma viola e voz a coisa escapou.
Técnicos de som sem experiência que apesar de serem bons rapazes é pouco para se meterem a fazer o que não sabem, uma coisa é ter o material todo montado no Forum Cultural e fazer uns bailaricos saloios, outra é tomar conta de um espectáculo com muita gente a actuar e sem ensaios.
A organização mais uma vez falhou, ninguém controla ninguém e aparecem os grupos quase á hora da actuação sem tempo para se fazerem ensaios de som, os profissionais vão horas antes, e por aqui os amadores é chegar e toca a andar e depois é a mmmm , que se viu e ouviu.
Alandroal no seu melhor,esta cultura é mesmo GIRA.
Já repararam que nada começa a horas, não acertam uma, esta cultura gira é igual em tudo á nunca vista e nem conseguida. Enfim, mais do mesmo, uma vergonha.
No que diz respeito ao som, uma vergonha.
A Presidente pediu desculpa mas para a próxima vamos ter mais do mesmo.
Pessoal não habilitado, equipamentos avariados sem qualquer manutenção, que mesmo nas mãos de profissionais teriam um desempenho deficiente.
Mas quem é que pode mudar isto?
Penso que ninguém. Vão continuar a querer fazer omeletes com ovos impróprios para consumo, ou mesmo sem eles. E as omeletes também é preciso que haja quem as saiba confeccionar.
Isto desacredita quem atua, tanto os de fora como os residentes, e os de fora desabafaram isso mesmo.
Para pôr a cóltura no lugar já só há uma saída. Ou melhor, TRÊS avenças. Mas...um já por cá andou e os dois restantes deambulam por movimentos. Isto é. Estão á espreita da mais pequena distração. Só que não há "massa".
Aguardemos p'los próximos episódios.
Isto é que vai aqui uma açorda.
Força Sra. Presidente
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