PAI
Apenas trinta e dois anos viveste
nem tempo tive,
p'ra te conhecer;
obrigada, por me
teres dado o ser!
Ao mal, dar mais
luta já não pudeste;
Como queria
lembrar o teu rosto,
o terno aninhar do
teu regaço;
recordar o calor
do teu abraço,
sentir na
face, do teu beijo, o gosto!
Deus quis para Ele
a tua bondade,
fez de ti um anjo
p'ra me guiar,
seguindo o caminho
da dignidade;
Com esta mágoa,
sempre a apertar,
sinto que, de ti
vem serenidade,
para o meu coração
acalentar.
Ausenda Ribeiro
4 comentários:
Comovente, mana!
Já chamei a 'baixinha' para ler.
Ela também manda um beijinho.
Grande poema do melhor que tenho lido,bom em qualquer parte do mundo.
O Alandroal tem afinal grandes artistas.
Pois tem mas são poucos, já os que se julgam são como a multiplicação dos pães, são como os cogumelos.
A diferença é que do querer ao ser vai uma abismal diferença.
Lindo e comovente Poema.
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