Quando no final do mandato e impedido de concorrer ás Autárquicas
pelos motivos por todos conhecidos, solicitei ao Prof. João Grilo uma
entrevista na qual pretendia dar a conhecer, não só um balanço dos anos que
presidiu aos destinos do Concelho, a maneira como se viu impedido de voltar a
concorrer, os projectos políticos para o futuro.
Dado o escasso tempo que mediou entre o pedido da entrevista
e a tomada de posse do novo executivo, achou por bem que não seria a melhor
altura para responder ás perguntas formuladas, informando-me que seria tempo de
deixar a nova presidência “arrumar” a casa, ficando a promessa que passados
alguns meses teria todo o gosto em responder a quaisquer questões,
Face aos acontecimentos
despoletados pela emissão do Boletim Informativo e ás acusações contidas no
mesmo e que deram azo a um comunicado do Muda aqui também transcrito, solicitei
nova entrevista para a qual demonstrou a sua total disponibilidade para
responder a "qualquer questão que julgasse pertinente".
Assim, e rebuscando algumas
questões formuladas na altura, conjuntamente com outras que captei via
comentários, solicitei a respostas ás seguinte questões.
Amavelmente o meu pedido foi
atendido, e como tal, aqui lhes deixo as respectivas respostas.
Considerações a ter em conta:
1º - Na mesma altura e após obter a
devida concordância, enviei também algumas perguntas, em género de entrevista, à
actual Presidente da Câmara.
Tenho conhecimento que as mesmas
foram recepcionadas, e a promessa de respostas no seu devido tempo. Continuo a
aguardar.
2º - Não irei publicar, comentários
que apenas visem a discórdia, a ofensa, o boato, que sejam repetitivos,
ofensivos e contenham matéria já por demais aqui debatida. Assim sendo
aconselho a todos aqueles que pretendam interferir no debate que enviem
devidamente identificados os seus comentários via mail ( que pode encontrar na
barra lateral à direita).
3º - Devido à extensão de muitas
das respostas o conteúdo da entrevista será publicado durante vários dias
seguidos.
Chico
Manuel
Faça-nos um breve balanço do que
considerou mais positivo e consequentemente mais negativo do seu mandato.
O mais positivo foi, sem dúvida, tudo
o que se conseguiu fazer tendo em conta a situação de partida. Hoje fala-se
muito em dificuldades, mas é preciso recordar desde quando é que elas vêm e
onde é que tiveram origem.
Em Novembro de 2009 entrámos numa
câmara em estado de falência, com as contas num estado caótico e com total
anarquia na organização e no funcionamento, como está bem claro no Relatório da
Auditoria Financeira do Tribunal de Contas.
Quando iniciei funções os encargos
totais assumidos que se iriam transformar em dívida estavam nos 30 milhões de
euros (Auditoria Externa realizada pela Deloitte). Quando sai da câmara a
dívida real do município estava à volta dos 21 milhões de euros (proposta de
Plano de Reequilíbrio do Município do Alandroal /DGAL).
Desses, cerca de 13 milhões são
dívida aos bancos e 7 milhões são dívida de curto prazo a fornecedores,
incluindo 2,5 milhões de euros às Águas do Centro Alentejo.
Quando entrei na câmara a dívida de
curto prazo não consolidada que podia
ser exigida pelos credores a qualquer momento era de pelo menos 16 milhões de
euros.
Havia mais de 5,5 milhões de euros de
despesa realizada e não registada nas contas. Despesa que teve que ir entrando
nas contas de 2010, 2011 e 2012. Despesa que não foi nossa mas que entrou nas
contas como se fosse! Despesa que inviabilizava à partida um Plano de
Saneamento aprovado em Setembro de 2009 pela Assembleia Municipal para 9,65
milhões de euros, como se os restantes 5,5 milhões não existissem.
Devemos juntar a isto as obras que
estavam em andamento com zero euros pagos (Complexo Desportivo, Centro Escolar
de Santiago Maior, Requalificação da Praça da República, etc.), que tinham uma
parte financiada mas que precisavam de mais de 2 milhões de euros de fundos
próprios, do dia a dia da autarquia, para serem concluídas. E foram concluídas.
As receitas reais anuais do município
andam à volta dos 7 milhões de euros.
Isto significa que em 4 anos
recebemos cerca de 28 milhões de euros.
Se contarmos a amortização de dívida
aos bancos de 1 milhão de euros (só para o BPI foram mais de 750 mil
euros do Plano de Saneamento) e todos os
compromissos elencados acima (dívida não registada, águas e obras), houve mais
de 11 milhões de euros de compromissos do mandato anterior a entrar no do MUDA.
Ou seja, quando começámos já tinhamos
mais de um ano e meio do dinheiro do nosso mandato comprometido pelo mandato
anterior!
E as retenções não são de agora!
Entre Outubro de 2010 e Agosto de
2011 sofremos retenções do 10% das transferências pelo excesso de endividamento
de 2008.
Entre Novembro de 2012 e Maio de 2013
sofremos retenções de 20% das transferências pelas condenações da Pavia (quase
1 milhão de euros).
Ou seja, estivemos quase metade do
mandato (18 meses) com reduções nas transferências.
Para além disso, o início do mandato
coincidiu com o momento em que todos começámos a sentir a crise. As receitas do
município cairam mas a necessidade de dar respostas aumentou.
As receitas dos impostos cairam para
metade por imposição política, foram menos 200 mil euros por ano. Todas as
receitas de taxas, tarifas e licenças cairam também. Todos os custos de
funcionamento (electricidade, combustíveis, etc.) aumentaram
significativamente.
As
dificuldades foram muitas mas nunca virámos as costas às pessoas!
A CDU
herdou apenas um problema, o do reequilíbrio das contas, que não deixou
resolver há um ano e meio e que vai ter que resolver – com tudo o que se perdeu neste ano e meio e
ainda sem sabermos com que consequências futuras – mas também encontrou uma
realidade completamente diferente.
A dívida não
registada, a existir, será absolutamente residual.
Os compromissos
deixados com contrapartidas nacionais de obras em andamento são inferiores a
500 mil euros (Pólo Escolar de Terena e Requalificação da Rede de Águas de
Pias, Casas Novas e Venda e Creche de Santiago Maior), podendo ainda sofrer uma
redução considerável se o financiamento da obra das águas vier a ser aprovado
no futuro.
Deixámos uma câmara
a funcionar! Os serviços da câmara ficaram organizados. Foi implementado o sistema de avaliação e todos os
trabalhadores passaram a ter um superior/avaliador e objetivos definidos.
Ninguém estava “encostado”. Encostados estavam os trabalhadores da CDU quando
eu assumi funções, mas parece que alguns já se esqueceram disso.
Pode
dizer-se que as dificuldades são muitas, mas hoje quem está na câmara sabe o
que deve e com o que pode contar e não vão ter surpresas ao longo dos anos como
nós tivemos!
Por
tudo o que acabei de explicar, posso dizer com segurança que não é à minha
gestão que se pode atribuir a herança
pesada que a CDU recebeu.
A
câmara viveu 4 anos com muito menos e fez muito mais.
E foi
isto que as pessoas do concelho viram e sentiram ao longo do mandato!
Não
posso admitir, portanto, que com a deturpação da realidade se tente passar a
ideia de que estes 4 anos foram anos de esbanjamento e aumento da dívida,
porque não é verdade!
O mais
negativo foi, necessariamente, não ter havido vontade política das outras
forças para nos deixarem concluir o processo de organização das contas da
câmara através da aprovação do Plano de Reequilíbrio com PAEL. Estávamos a
levar o municipio para o equilíbrio e o plano tinha sido o passo final desse
caminho. Estaríamos hoje numa posição completamente diferente. Mas atenção,
diz-se hoje muita coisa sobre o PAEL que não é verdade para tentar justificar o
injustificável.
Primeiro,
o PAEL do Alandroal não obrigava a despedimentos. Previa apenas redução de
funcionários pela via da aposentação, ou seja, pelas pessoas que se reformassem
ao longo dos anos.
Segundo,
é verdade que o PAEL previa aumento progressivo das tarifas de água de acordo
com as tarífas mínimas que o governo se prepara para implementar em todo o
país. Mas sem aumentos significativos nos primeiros escalões, onde estão os
consumos básicos das famílias e com tarifas especiais para reformados, famílias
carenciadas e famílias numerosas. E
a verdade é que a questão da água tem um problema de sustentabilidade que tem
que ser resolvido de alguma maneira. A câmara cobra por mês menos de metade do
que tem que pagar às Águas do Centro Alentejo!
Terceiro,
é verdade que o PAEL previa o aumento dos impostos municipais, em particular o IMI,
para as taxas máximas. Mas quando hoje a CDU diz que votou contra o PAEL por
causa disso entra em forte contradição e incoerência. Porquê?
Porque
já o Plano de Saneamento de 2010, herdado da gestão Nabais, obrigava à
aplicação das taxas máximas – imposição que a CDU preferiu ignorar votando
sempre contra – o que se traduziu em menos 600 mil euros de receitas em três
anos e contribuiu para o incumprimento desse plano.
Porque
menos de um mês e meio depois da primeira votação a CDU votou favoravelmente um
novo Plano de Reequilíbrio, já sem PAEL, que tem exactamente as mesmas
exigências em termos de tarifas de água e impostos. E, infelizmente para todos
nós, já sem as vantagens dos juros baixos. Como é que se explica isto?
E por
fim, porque assim que chegaram ao poder, das primeiras coisas que fizeram foi
subir o IMI para taxas intermédias, quando obrigaram à prática das taxas
mínimas em 3 anos do meu mandato. Mesmo assim, o actual executivo ainda não
está a cumprir as disposições do
Plano de Saneamento de 2010.
Quem
tiver dúvidas sobre o que digo só tem que pedir os documentos na câmara e
confirmar!
O
PAEL não era um mar de rosas, nem podia ser. Quando estamos em dificuldades,
ninguém nos empresta dinheiro sem exigir nada em troca. Sobretudo
garantias de que vamos ter condições para pagar.
Mas o
PAEL juntamente com o reequilíbrio era uma solução. No tempo certo e com uma
conjugação de vontades entre o Governo e as autarquias difícil de replicar no
futuro. Era exigente do ponto de vista financeiro mas preservava a
independência e a autonomia do município para as grandes questões da gestão. E
o que eu constato é que desde essa altura e até hoje ninguém foi capaz de
apresentar uma outra solução. Uma outra alternativa. Continuamos à deriva em
termos de consolidação das contas e sem solução à vista.
E
acho que toda a gente percebe que simplesmente parar tudo não é nem nunca será
solução.
Se um
dia essa solução surgir, terá seguramente maiores implicações do ponto de vista
da perda de autonomia e teremos necessariamente que fazer as contas a tudo o
que município perdeu em encargos adicionais desde Outubro de 2012 até esse dia
e atribuir responsabilidades a quem as tem. Não tenho dúvidas que neste momento
já são largas centenas de milhares de euros a mais. E está a somar todos os
dias.
Sente-se recompensado politicamente pelos anos que dedicou ao Concelho
do Alandroal.
Ninguém deve andar na causa pública à espera de
outra recompensa que não seja o ter oportunidade de fazer algo pelos outros e
pela sua terra. Nesse sentido sinto-me altamente recompensado pela oportunidade
que tive de mostrar a este concelho que há outras formas de fazer política, com
respeito, com proximidade, com entrega, com verdade, com as pessoas em primeiro
lugar.
Sinto-me recompensado pela confiança que muita gente
deposita em mim. Pela oportunidade que tive de conhecer a fundo o concelho e as
pessoas. Boa gente, que só quer viver melhor, ter trabalho, ter uma casa, ter
um futuro melhor para os filhos. Ter acesso à saúde, à educação, à cultura e ao
lazer. Gente que gosta da terra onde nasceu e que não a quer deixar. Esta
experiência de vida tem um valor incalculável.
Qual o projecto que considera de mais valor levado a efeito durante o
mandato?
Os mandatos não se devem medir por um ou dois projectos,
mas antes por acções mais alargadas, com mais impacto junto das pessoas e no
tempo. Desse ponto de vista, implementámos toda uma nova filosofia de funcionamento
da câmara virada “para fora”, para servir os munícipes, para resolver os
problemas, em oposição a uma cultura sempre dominante de uma câmara virada
“para dentro” ao serviço de si própria e dos interesses da sua estrutura. Esta
opção pode não ter agradado a alguns mas revelou-se fundamental para colocar
mais recursos na rua e para que os munícipes sentissem a câmara mais próxima do
seu dia-a-dia e representa um processo que devia continuar a aprofundar-se.
Em termos estratégicos, o mais importante foi lançar
as bases para um concelho virado para o exterior – dentro de horizontes realistas e de
proximidade – e para o futuro, com a valorização do potencial cultural,
arqueológico, gastronómico e económico do concelho. Uma estratégia que devia
ter sido lançada há muito e à qual é obrigatório dar continuidade.
Nesta estratégia, os eventos escolhidos para
promover as dinâmicas do concelho – em particular a Mostra Gastronómica do
Peixe do Rio e o Festival Terras do Endovélico – revelaram-se os mais adequados
e diferenciadores, sendo obrigatória a sua continuidade e crescimento.
Penso que o trabalho articulado e as dinâmicas que
desenvolvemos na acção social, na educação,
na cultura e no apoio ao associativismo, foram outra grande marca deste
mandato.
Deixámos uma câmara com vários projectos em
andamento. Como a Creche de Santiago Maior, praticamente concluída. Com
compromissos de financiamento pelas entidades competentes, como o Pólo Escolar
de Terena. E com expectativa de financimanto, como a requalificação da Rede de
Águas e Esgotos de Pias Casas Novas e Venda, obra que tinha mesmo que ser feita
com ou sem dinheiros comunitários!
Deixámos a câmara com obras financiadas que já
estariam em andamento se eu tivesse continuado na câmara. O novo quartel de
GNR, financiado pelo Ministério da Administração Interna a 100%, a
requalificação do Caminho Municipal 1109 entre Rosário e Ferreira financiada a
85% pelo INALENTEJO, as electrificações rurais financiadas a 85% pelo PRODER.
Estes são três projectos que correm o risco de se
perderem se não tiverem uma decisão política urgente. E nunca mais vai haver
dinheiro para um quartel no Alandroal e o próximo Quadro Comunitário não vai
financiar caminhos!
Deixámos uma câmara com projectos prontos para
apresentar a financiamentos futuros, como o Pavilhão Gimnodesportivo da EBI do
Alandroal, o Centro Interpretativo do Endovélico ou as várias intervenções em
todo o concelho na requalificação da rede de águas e esgotos, entre outros.
Ao contrário do que se passou connosco, deixámos uma
câmara com claros caminhos para seguir, plasmados em tudo o que referi e na
Agenda 21 Local. Segui-los ou não, é uma opção de quem vem a seguir, sendo
certo que estaremos cá todos para avaliar as vantagens e desvantagens de uma
nova estratégia – se ela vier a existir, o que até agora ainda não se viu – e o
preço de não se ter seguido esta.
Prossegue amanhã
10 comentários:
"Nesse sentido sinto-me altamente recompensado pela oportunidade que tive de mostrar a este concelho que há outras formas de fazer política, com respeito, com proximidade, com entrega, com verdade, com as pessoas em primeiro lugar."
Quais pessoas caro Grilo?
É que durante o seu mandato, a proximidade foi só para o que quis e para quem quis e ouve muitas pessoas que ficaram em ultimo lugar, sem qualquer tipo de respeito nem por elas nem pelo seu trabalho.
Ainda bem que diz que há outras formas de fazer politica e para quem já viveu e conhece a realidade de outros lugares sabe bem que assim é, mas não é de todo a sua politica exemplo para alguém, os resultados falam por si..
Caro Professor, com todo o respeito, continua a ser mau em matemática, ou então continua com a maquina de calcular avariada.
O PROFESSOR GRILO TEVE UMA OPORTUNIDADE PARA SE DEFENDER OU TENTAR CONTRADIZER O COMUNICADO
DO MUNICIPIO.
E AINDA BEM.
Mas Sr.Xico Manuel, quando o Ex- Presidente Grilo começou a dizer que a divida deixada pelo Nabais
era de 30 milhões, o Ex-Nabais
teve a mesma via para se poder defender, ou contradizer o que se dizia?
Teve sim senhor. Nunca aqui foi negada a palavra a qualquer força politica.
Inclusivamente foi-lhe endereçada uma entrevista à qual não respondeu.
Xico Manuel
""Deixámos uma câmara a funcionar! Os serviços da câmara ficaram organizados. Foi implementado o sistema de avaliação e todos os trabalhadores passaram a ter um superior/avaliador e objetivos definidos. Ninguém estava “encostado”. Encostados estavam os trabalhadores da CDU quando eu assumi funções, mas parece que alguns já se esqueceram disso.""
Esta só pode ser para rir, sr. João Grilo...
Então explique lá quantos funcionarios encostou para os estaleiros??, quantos encostou no local antigo da caixa agricola?? bem conhecido pelos funcionários como "guantanamo"... Quantos foram? Quantas foram as avenças chorudas e milionárias que fez a amigos em detrimento dos funcionarios do municipio?? pois, pois...
Mas mais, quanto se esbanjou a polir arestas de passeios na praça?? (aos amigos, claro) bem que podia ter sido feita pelos tais funcionários encostados...
chama se a isto uma câmara a funcionar!!!!
Mas mais, sr João Grilo... Que avaliações aos funcionários é que fala? daquelas que foram sempre "viciadas"?? daquelas que quem tinha mérito excelente eram os "graxas" de sempre??? daquelas avaliações que nem sequer deveriam ter sido feitas porque estavam feridas de ilegalidades à nascença??? sim, daquelas que se colocavam contratados a avaliar os funcionários do municipio???
um dos "encostados"
Espero que o Senhor professor Grilo não lecione matemática na escola pública.De certeza que os seus alunos chumbavam todos e ele nunca teria uma avaliação positiva. Verdade que o Senhor João Nabais, com todos os excessos e desvarios, um despesismo louco e passeatas pelo mundo como um monarca, levou a Câmara à falência, não oferece dúvidas a ninguém. O que surpreende é a desorientação do Senhor Professor Grilo, que quer esconder o sol com uma peneira e, de certeza que ele próprio não acredita na sua entrevista por saber que está a enganar o povo humilde e honrado do Alandroal. A conta de gerência referente ao ano de 2013 vai ser aprovada pela Assembleia Municipal em Abril para ser enviada à DGAL e ao Tribunal de Contas. Ela responderá aos seus erros matemáticos e colocará por terra os seus ataques e a sua política anticomunista à CDU. A verdade a que temos direito já tem 93 anos e tem sofrido ataques de sectores revanchistas e continua vivo e cada vez mais forte, porque fala a verdade ao povo. Dou este assunto por encerrado, porque o povo alandroalense já se apercebeu, que João Nabais e João Grilo, com a mesma escola de formação política, nunca mais serão eleitos presidentes da Câmara por a levaram `a insolvência, mentindo ao povo, cada um, com o seu nível intelectual. Faça-se um debate público, com o convite à população e de papéis na mão, para se acabar esta fobia. (são 22 milhões ou 30 milhões). A verdade a que temos direito.
Um alandroalense ausente mas atento à sua terra, 19.03.2014
"o Ex-Nabais
teve a mesma via para se poder defender"?
"Teve sim senhor". "Diz o Xico".
Estas entrevistas não defendem ninguém, meus amigos.
Estas oportunidades só servem para que os visados digam ao público leitor, aquilo que a eles lhe convenha que se saiba.
São sempre objeto de polémica, que fará vir a público, muita coisa que a eles não lhes convinha que viesse.
Entramos então na do "dize tu, direi eu", que acaba por ser contra producente para o entrevistado.
Quando somos nós a fazer alarde das nossas irrepreensíveis qualidades, o peso disso na opinião pública é zero. E depois de feitas bem as contas, fica abaixo de zero.
O Xico não vai publicar comentários que possam de qualquer modo ferir o Grilo. Mas isso não impede que comentem sem ser em blogs. O Grilo com esta entrevista está a prejudicar-se.
Bem melhor seria remeter-se ao silêncio.
A memória coletiva se a não avivarem é de muito curta duração.
É do tipo "Memória Ram", dos computadores, que dura apenas enquanto se não desliga a máquina.
É portanto, "Memória Volátil", apaga-se todo o conteúdo ao desligar da corrente.
Ora o Grilo, está desligado. Sempre que volte a ligar-se, está a dar oportunidade à "Memória Ram" para aceder aos arquivos, onde está guardado tudo o que ele fez de bom, ou mau.
E as pessoas, dão muito maior relevo ao que de mau qualquer um enquanto vivo pratica. Depois de morto, dá-se o inverso.
Sr. Grilo, nunca ouviu dizer que: "bico calado diz tudo"?
Ou então esta: "se queres ser bom, morre ou ausenta-te"...
Olhe que os ditos populares não foram inventados por parvos.
O Sr. Grilo é professor mas estou a ver que ainda tem muito que aprender.
Como não fazem parte da sua área, aproveite agora a disponibilidade para estudar Psicologia e Ciências Sociais.
Estude.
Boa noite…
Vendo bem o blog é de direito do sr francisco e a ele cabe dizer o que pública ou deixa de publicar. Não é um lugar público, tem as condições que a ele cabe como administrador. Reserva então o direito de colocar o que a ele lhe apraz. Quem aqui vem colocar o seu post ou largar a sua posta de pescada deve o fazer com o respeito que o administrador deve ter. Não é obrigado por nenhuma lei a dar voz a todas as forças politicas locais ou nacionais porque não deve obrigação de tempo de sntena. Quem aqui vem, anónimo na sua maioria , não pode esperar contraditório. Alargar ou não, o seu espaço, só se lhe aprover e a sua sensibilidade politica o permitir. Dar voz ao sr. Ex presidente é assim um seu direito e uma opção, pelo que venho percebendo da sua análise, também politica.. Noutros sitios poderemos encontrar a oposição ao que aqui vai ser dito ... Aqui podemos dizer de nossa justiça. Isso sim. Aqui podemo lo fazer em liberdade anónima desde que não pisemos o risco : ) em relação ao que aqui é dito pelo comandante do MUDA não comento ... É demasiado irreal o mundo em que o sr viveu nos últimos 4 anos ...
É demasiado irreal o mundo em que o sr viveu nos últimos 4 anos ...
19 Março, 2014 22:04
O MUNDO DAS AVENÇAS QUE TODA A GENTE PODE CONSULTAR, PRETO NO BRANCO.
SÓ PARA PROJECTOS DE ARQUITECTURA FORAM 300.000 €, TANTOS E NENHUM FOI PARA A FRENTE.
AQUILO É QUE FOI ESBANJAR DINHEIRO.
DIGAM LÁ SE NÃO FOI ASSIM.
E NÃO HAVIA DINHEIRO.
VAI LÁ VAI QUE ATÉ A BARRACA ABANA.......
O que a CDU diz na nota informativa é que o passivo sao de 30.000 milhoes e mais nada, é ou nao verdade? Ja agora deviam mandar analisar ... por exemplo ... os da PROENGEL ...
O senhor Grilo como já se viu que é mau a matemática e de certeza a outras disciplinas está desculpado por não saber o que é passivo. Não lhe ficava nada mal que fizesse uma formação mesmo rápida nesta matéria, para evitar dar pontapés na matemática...21.03.2014
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