Encontrei Vila Viçosa
Mote
Encontrei Vila Viçosa
Rodeada de frescura
Vi gente mui graciosa
Casas de cal e Brancura.
I
Trago lembranças guardadas
De terras que visitei
E onde também pernoitei
Em memórias afastadas
E paixões atras deixadas
Senti o cheiro de rosa
E nas minhas reflexões
Procurando afirmações
Para a poesiaem
prosa
Encontrei Vila Viçosa.
II
Um palácio rodeado
De documentos antigos
Portas grandes com postigos
Janelas com cadeado
Um portão largo de lado
Mesmo que estandoem
lonjura
Do vil terreiro do paço
Guarda deste o seu traço
Da história a mesma bravura
Rodeada de frescura.
III
Na vila então encontrei
Um jardim todo viçoso
Onde recordei com gozo
A escola onde andei
E as ruas que passei
Uma donzela airosa
A paisagem majestosa
Nesta terra de pedreiras
Vi pessoas verdadeiras
Vi gente tão graciosa.
IV
Vê-se do lado direito
Quem vem do Alandroal
Um castelo sem igual
De laivos de história feito
Merece grande respeito
Vi pedaços de cultura
Numa ilha na planura
Recantos feitos de história
Poetas de alguma glória
Casas de cal e brancura.
Rodeada de frescura
Vi gente mui graciosa
Casas de cal e Brancura.
I
Trago lembranças guardadas
De terras que visitei
E onde também pernoitei
Em memórias afastadas
E paixões atras deixadas
Senti o cheiro de rosa
E nas minhas reflexões
Procurando afirmações
Para a poesia
Encontrei Vila
II
Um palácio rodeado
De documentos antigos
Portas grandes com postigos
Janelas com cadeado
Um portão largo de lado
Mesmo que estando
Do
Guarda deste o seu traço
Da história a mesma bravura
Rodeada de frescura.
III
Na vila então encontrei
Um jardim todo viçoso
Onde recordei com gozo
A escola onde andei
E as ruas que passei
Uma donzela airosa
A paisagem majestosa
Nesta terra de pedreiras
Vi pessoas verdadeiras
Vi gente tão graciosa.
IV
Vê-se do lado direito
Quem vem do Alandroal
Um castelo sem igual
De laivos de história feito
Merece grande respeito
Vi pedaços de cultura
Numa ilha na planura
Recantos feitos de história
Poetas de alguma glória
Casas de cal e brancura.
Vítor Pisco
31/07/13
31/07/13
MARIA ANTONIETA MATOS
DESPEDIDA
Despedaço-me…
Tenho dias!
Em que o coração me salta do peito
Um não sei quê me escurece a alma …
e nesse ignóbil constrangimento, me ponho a jeito
Fecha-se a cortina da alegria e na saudade, me deito
Sou espectro dum mundo vazio
Vejo a mentira crescer, o desespero e desprezo corrente
Alguém todos os dias deixa de viver
Neste quadro deprimente
E correm indefesos, rasgando caminhos tentando nascer de novo
Deixam para trás uma vida inteira de sacrifício
Um filho, um pai, uma mãe, os netos… filhos do povo
Muitos morrem deste martírio!
Família que se dispersa…
noites de alerta…
Cansaço, que não ultrapassam pelo delírio
No pensamento fica o invento do sustento
E a esperança, o transpor do novo dia…
Enquanto dura este alento!
22-02-2014 Maria Antonieta Matos
Um não sei quê me escurece a alma …
e nesse ignóbil constrangimento, me ponho a jeito
Fecha-se a cortina da alegria e na saudade, me deito
Sou espectro dum mundo vazio
Vejo a mentira crescer, o desespero e desprezo corrente
Alguém todos os dias deixa de viver
Neste quadro deprimente
E correm indefesos, rasgando caminhos tentando nascer de novo
Deixam para trás uma vida inteira de sacrifício
Um filho, um pai, uma mãe, os netos… filhos do povo
Muitos morrem deste martírio!
Família que se dispersa…
noites de alerta…
Cansaço, que não ultrapassam pelo delírio
No pensamento fica o invento do sustento
E a esperança, o transpor do novo dia…
Enquanto dura este alento!
22-02-2014 Maria Antonieta Matos
AUSENDA RIBEIRO
COMO
TE AMO ALENTEJO
De ser alentejana
tanto me apraz
que chego até a
perder a noção
de como palpita
meu coração
ao sentir todo o
bem que ele me faz.
Nos seus prados em
dias de Verão
espraio minha alma
e encontro a paz
que a beleza dos
seus campos me traz
sentindo,
levemente uma emoção...
Certa de que
ninguém será capaz
de contrapor a
minha convicção
juro que só tal
calma satisfaz.
Seu ar puro irriga
a inspiração
é nele que o poeta
mais audaz
constrói o seu
recanto de eleição.
Ausenda Ribeiro
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