Em qualquer parte do mundo encontramos algo relacionado com
o Alandroal.
Desta vez, e graças ao nosso conterrâneo A. Galhardas, tomamos
conhecimento da Petisqueira “Ó RODRIGUES” – situada em Portimão.
A curiosidade é que a mesma é gerida por uma familiar de alguém
que é natural do Alandroal e que, também se dedicou
ao mesmo ofício.
Trata-se de uma neta do Gentil, lembram-se onde era a
taberna? Filha da Glória, muito amiga da
Zezinha Machado, e bisneta da Ti Joana do Risso.
Pois, a mesma não esqueceu as origens alentejanas e como
podem ver, lá consta a nossa
Já agora mostro-lhe uma foto de um dos aperitivos servidos
no Ó Rodrigues, e que em tempos era um
bom acompanhamento para um copo de três.
Sabem o que está no prato?
8 comentários:
carapaus fritos?
Pescadinha de rabo na boca...?
São "peixinhos" mas não do mar, nem do rio
Peixes da horta!
A taberna do Gentil, irmão mais velho do Zé Tadarra, era na praça.
Mais tarde, no mesmo local, foi a barbearia do mestre Barradas. Mais tarde passaram por essa loja vários estabelecimentos que agora não consigo identificar.
A Glória, mãe da gerente do "Ó Rodrigues", é da minha criação. Era irmã do Zé Avelino e do António, malta que já não está entre nós.
Eh pessoal.... aonde esta conversa nos podia levar!
A Glória era prima direita da Zézinha Machado.
Foi bom olhar para trás, embora muitos dos que aqui falamos já tenham falecido.
Diz bem. Ao que esta conversa nos podia levar. E a intenção é mesmo essa: reviver o passado.
Também eu acrescento: o Zé Avelino foi o meu companheiro de carteira quando entrei para a Escola. Eu na primeira classe ele na terceira. Ensinou-me muitas coisas, como dantes era da praxe. Os mais adiantados ensinavam e corrigiam os mais novos, sob o olhar atento da Dona Antónia Cardoso.
Não sabia que já nos tinha deixado.
Chico Manuel
Deixem-me lá dar um acrescento a esta conversa. Nas mãos do Zé Avelino, uma cana, dava, pelo menos, uma flauta. E se lhe acrescentarmos um pedaço de arame, um bocado de pano e uns berlindes, certamente sairia dali uma engenhoca. Era o rapaz mais habilidoso de mãos que eu conheci. E tinha como única ferramenta um canivete. Aquilo era coisa de família. Ainda hoje o Paulo Alexandre, primo do Zé Avelino, mecânico de profissão, anda sempre com invenções. É um dos putos com quem eu gosto de conversar quando a ocasião se proporciona.
Obrigado por me ouvirem.
Sem dúvida,um património imaterial do Alandroal.
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