1. Aqui no Al tejo, atentos cidadãos do Alentejo
e do mundo, somos dos que não acreditamos que este levantamento e revolta
social com múltiplas causas que está a acontecer em S. Paulo , Brasília e no
Brasil (um filho de Portugal à solta…
segundo A.S.) tem a ver apenas com o aumento dos transportes em 20
centavos do real (sete cêntimos).
Não se
enfia assim uma carapuça!
Tal Brasil tal Turquia. Com menos ou
mais islamização.
2. O problema é
mais vasto e profundo e anda a verificar-se em vários países como é o caso da
Grécia, de Portugal, Espanha e outros países que estão em fila de espera.
1.
Não há dinheiro para a saúde, hospitais, a
educação e para a Segurança Social mas vai havendo cada vez mais dinheiro para
os gastos, luxos e esbanjamento com o Mundial, as Olimpíadas, a corrupção
elevadíssima e com as derrapagens criminosas na construção, à dúzia, dos
estádios de futebol. Ou até mesmo com os custos extremos da própria violência
policial e aparelho de repressão estatal.
2. 3. Portanto o que há de legitimamente democrático
em toda esta contestação nas ruas e nas redes sociais é que, desta vez, foram
os mais novos, os jovens activistas oriundos de classes médias urbanas e
pobres, que assumiram a liderança dos acontecimentos contra dois Governos,
confrontando “o poder dos sem poder” com os estados brasileiro ou turco que
ainda julgam deter o controle e o monopólio dos diversos poderes democráticos.
Mas,
de facto, já não tem. Chega de tanta bola jogada fora e telenovelas brancas
(num país de maioria negra) tendo sido isto que jovens brasileiros rejeitaram
abertamente. De modo que, ou os poderes públicos reparam que não podem andar a
mentir sistematicamente aos seus povos, ou então, as tensões sociais
disfuncionais internas e externas, vão agravar-se contagiando outros países
vizinhos de uma forma cada vez mais acelerada.
É
uma questão de tempo mas também de compassos de espera cada vez mais curtos. A
globalização é também isto.
3. 4. Encostados à Parede
Ensina-nos
a história que o mesmo balão da revolta está também a acontecer e a encher em
Portugal: contra a arquitectura deste
regime, contra a corrupção nacional, contra os passos do governo e
contra os maus actores políticos que temos por cá em cena.
Os
papuças que parem de nos enfiar tantas carapuças `à força`.
A
crise europeia e das instituições europeias da qual somos parte integrante,
arrasta-se e adensa-se instalando-se em Portugal um ambiente de duplo ou triplo
mau estar que resulta da incompetência do Estado, na desorientação dos cidadãos
e na miséria e desconfiança social. São estes sinais de desencanto e de alarme
social que o Governo já devia ter assumido. Com ou sem eleições à vista, a
austeridade extrema já devia ter acabado.
A
crise propriamente portuguesa não pode justificar a contínua humilhação com que
certos sectores da população estão a ser tratados. Numa nação antiga, pequena e
com a nossa experiência histórica não tem que haver bodes expiatórios.
Estamos
todos ligados e, de uma maneira ou de outra, somos uma parte dos funcionários
públicos (assim como eles são parte de nós) pelo que o modo justo e equilibrado
de viver em sociedade passa por observar a sua constante reintegração não os
dando por actores vencidos e descartáveis. São actores essenciais da nossa vida
colectiva.
Diria
mais: a não serem observadas estas
regras não se admirem que a coesão social e o sistema de correlação e
equilíbrio de poderes internos possam rebentar. Será uma questão de tempo. De
um tempo em virtual aceleração!
4. 4 Entretanto no Alandroal
A
campanha eleitoral já começou a dar alguns sinais de vida, apresentando sinais
e números de adesão de participantes excessivos que não se sabe se correspondem
à verdade. A corrida eleitoral parece
entretanto ter começado a contaminar os projectos pessoais de
reconquista à pressa do poder local?...
Digamos
em síntese, que quem já está no poder autárquico não vai querer largá-lo e quem
já aqui o teve há-de querer reconquistá-lo dê lá por onde der. A boa ou a má
governação vai ficar nesta altura num plano secundário. Não é esta a sua
principal prioridade e não haverá por isso uma discussão séria e competente
sobre os reais interesses e futuro do Concelho.
“Mea
culpa” ninguém a fará, mesmo se certos episódios da governação estão a
repetir-se insistindo em fazer mais nos últimos seis meses do que do que foi
feito adequada e estrategicamente ao longo de todo o mandato. O vício é antigo
e mais não pretende do que continuar a enfiar as carapuças de sempre aos
papuças do costume… Sejam aos 40% de votos da Venda sejam os da Vila.
Por
isso, pensamos que o importante e decisivo seria ter à mão uma campanha
eleitoral directa e simples que abordasse de frente o atraso do Concelho pondo
em evidência as razões estruturais que o colocam infelizmente entre:
(a)
os que têm piores e mais graves indicadores
sociais no distrito;
(b)
o Concelho que ainda não tem em execução um
plano local urgente de reabilitação urbana;
(c)
o Concelho do qual continua sem se saber,
publica e efectivamente, qual é a sua real situação financeira; preto no branco.
(d)
finalmente não viria mal
nenhum ao mundo saber qual o número e custos dos ajustes directos que foram e
estão a ser contratados em 2013.
(e)
Ou até para dissipar dúvidas relativamente à
presença de certos “actores externos, importados e encapotados” e/ou de que modo alguns estão a tirar elevados
proveitos financeiros desta pré situação eleitoral no Concelho.
Saudações democráticas
ANB
(21/6/2013)
24 comentários:
Segundo o discurso de Sua Exª, O Presidente da edilidade, já foram recuperados 10 milhões de euros, portanto dos 30 milhões, só já se devem 20 milhões, a fazer fé no discurso do dito à rádio campanário:« são necessários 20 anos a 1 milhão por ano». Se acrescentarmos a isto a totalidade dos ajustes diretos dos 3 anos e 6 meses, mais de 5 milhões de euros, podemos concluir que este presidente tem de ir para o governo e o Alandroal deve orgulhar-se de ter tal presidente, pois façanhas destas nem o Diogo Lopes de Sequeira.
Pero Rodrigues
Só para os lancis e escada do castelo "voaram" quase 20 mil euros.
Para quem não tem dinheiro, realmente é obra
Há 8 anos votei Nabais e há 4 no Grilo, mas agora nem num nem no outro.
Eles pelos vistos aprenderam na mesma cartilha.
Levam os mandatos só a arranjar taxos para os amigos e o desenvolvimento do concelho nada.
Este agora então é demais, é só avenças, ajustes directos e afins.
Há que mudar novamente
Nunca votei no Nabais
Há quatro anos votei no Grilo e vou votar novamente
A MudAnça deve continuar
VOTA PCP...
Estes almoços de movimentos independentes que não tem nenhum apoio de máquinas partidárias, vão buscar o dinheiro onde.
Cada um paga o seu, grande desculpa ,e os cartazes e afins??? isso deve ser a tal empresa que está farta de mamar, que oferece, a verdade é que já foi mais que paga para isso.
E falava este senhor do outro, que em tudo é pior, vamos a ver o que o futuro dirá, o outro já devia estar preso mas pelos vistos ainda não foi e nem será, já deste a coisa é mais duvidosa, se calhar o tiro vai sair pela culatra.
Pior candidato do que os dois últimos presidentes só o candidato do PS, um tal de Manel Zé de Terena.
Se não acreditam, continuem a fazer experiências das tais que nos vão ficar bem caras
PELA VERDADE!
PELA TRANSPARÊNCIA!
SEM NADA PARA ESCONDER!
O Tribunal de Contas acabou de tornar público o Relatório da Auditoria Financeira ao Município de Alandroal ao ano de 2009.
http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2013/audit2013.shtm
Leiam, divulguem, façam chegar a todos a verdade sobre o que foi a anterior gestão do município e que cada um tire as suas conclusões com conhecimento de causa!
PORTUGAL É UMA PAÍS DE CORRUPTOS.
ALGUNS ATÉ PAPEL COMEM
São exemplos como estes que dá para ver que estamos num país cheio de politicos corruptos.Falam daquiele de oeiras mas há por aí muityos mais por esse pais fora
anónimo disse...
Estive a ler o relatório do Tribunal de contas relativo as contas do Municipio do Alandroal do exercicio do ano de 2009 e fiquei bastante surpreendido pois não imaginava realmente o que se passou
Acabei de ler o relatório da Auditoria Financeira ao Município de Alandroal ao ano de 2009, e só me apraz este desabafo: como é possível que as coisas tenham descambado dessa forma, senhor ex-presidente João Nabais??? Acaso a democracia em que diz acreditar prevê esses atropelos à lei, como consta da Auditoria agora tornada pública pelo Tribunal de Contas??? Como pensa o senhor que os Alandroalenses olham para si depois de tanto os enganar??? São três perguntas que aqui deixo, embora sabendo de difícil resposta. Não é fácil justificar tão graves erros cometidos, direi mesmo que não há justificações possíveis.
Por fim, um conselho: deixe as pessoas em paz que o concelho do Alandroal é um concelho de gente boa.
ESTIVE A LER O RELATORIO DO TRIBUNAL DE CONTAS A AUDITORIA FINANCIRA DO MUNICIPIO DO ALANDROAL REFERENTE AO ANO DE 2009 E COMO ALANDROALANDENSE NEM QUERIA ACREDITAR NO QUE ESTAVA A LER , NUNCA ME PASSOU PELA CABEÇA QUE AQUILO TINHA ACONTECIDO NA NOSSA CAMARA.
Do Relatório do Tribunal de Contas.
Diz o Relatório:
(Leia com atenção e note que as ilegalidades do tempo do Nabais podem ser extensivas a todos: Membros do executivo e Assembeia.)
Além de que, em caso de persistência de factos constitutivos de responsabilidade financeira reintegratória e sancionatória, decorrentes da não adoção de recomendações em ordem à existência de um adequado sistema de controlo interno, poderá envolver a responsabilidade subsidiária, a título de culpa in vigilando, de todos os membros do executivo municipal ou da assembleia municipal, se não tiverem acionado e implementado todas as medidas necessárias à aprovação de uma norma de controlo interno, à sua monitorização e avaliação, no exercícios das competências legais que lhes estejam legalmente cometidas, nos termos do artigo 62º nº 3, alínea c), artigo 64º, e artigo 67º, nº 2 e nº 3 da Lei nº 98/97, de 26 de agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 48/2006, de 29 de Agosto.
( E mais…)
É igualmente suscetível de eventual imputação de responsabilidade financeira sancionatória a conduta do Chefe de Divisão da DAF, José Manuel Rosado, no que respeita à primeira utilização no montante de 100.000 euros, nos termos do art.º 61º, nº 4, e do art.º 67º, nº 3, da Lei nº 98/97, de 26 de agosto, uma vez que, foi com base numa informação subscrita pelo Chefe de Divisão da DAF, que mereceu a concordância do ex-Presidente da Câmara, que este autorizou a referida utilização.
O Chefe de Divisão tinha obrigação de saber que a proposta de mobilização de fundos alheios provenientes de depósito de cauções não era conforme à lei e ao POCAL.
(E mais ainda…)
2) Conta n.º 00674443063, designada “FEDER - 2007/2013”, igualmente existente na Caixa Geral de Depósitos, S.A., que movimenta as verbas provenientes do fundo estrutural FEDER, da qual foram transferidos os montantes de € 24.000 e € 104.705,30, respetivamente, em 8 e 25 de Maio de 2009, por autorização do Presidente da CMA e da tesoureira Idália Teixeira, respeitantes ao valor do adiantamento do cofinanciamento comunitário para a elaboração do projeto, construção e arranjos exteriores do Centro Educativo de Pias (EB1), com a referência ALENT-03-0344-FEDER-000120, no âmbito do Programa Operacional Regional do Alentejo 2007.
Idália Rosalina Gomes Garrido Teixeira, nas alegações apresentadas, vem reconhecer a intervenção nas operações referenciadas, sublinhando, todavia, que “(…) apenas obedeceu a ordens expressas do Ex-Presidente, senhor João Nabais, e do Chefe de Divisão, Senhor José Rosado”.
Vá por aqui: http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2013/audit2013.shtm
DEPOIS DE LER O RELATORIO DO TRIBUNAL DE CONTAS A AUDITORIA DAS CONTAS DO MUNICIPIO DO ALANDROAL REFERENTE AO ANO DE 2009 E COMO ALANDROALENSE FIQUEI BASTANTE TRISTE POIS NAO IMAGINAVA DE MODO NENHUM QUE ISTO ACONTECE-SE NA MINHA TERRA.
Aconteceu na nossa terra e longe dela onde o andaram a gastar com graves prejuízos para todo o concelho. O homem não olhou a meios para atingir os fins desejados: ser um saloio rico à conta do zé povinho!
O nosso concelho está e esteve cheio de corrupção. Tudo pra cadeia
Verdade, o nosso concelho esteve cheio de corrupção e ainda está, veja-se o caso dos subsídios atribuídos pela junta de freguesia à associação choupana. Uma vergonha!
"DEPOIS DE LER O RELATORIO DO TRIBUNAL DE CONTAS A AUDITORIA DAS CONTAS DO MUNICIPIO DO ALANDROAL REFERENTE AO ANO DE 2009 "
Vamos esperar para ler os relatórios de 2010,2011,2012 e 2013.
Que o de 2009 nem queres ouvir falar, não é compadre???
Mas ca gande regabofe...
Pobre concelho...cada vez mais pobre...
Atão os votadores nem olhem "para os passades dos canditadores?"
Vão ver por onde andavam á 20 anos, EM LISTAS.
Há-os aí, no Alandroal, que VEM do MRPP, da UDP, do MES, da FSE, do CDS, do PRD, do MT, do PND e, até, do PPD e que agora, sem quaisquer convicções político/partidárias (apenas a perseguição DA CONFUSÃO)PERSPECTIVAM atacar sem tréguas o poder local democrático.
Aliás, tanto quanto sei,sobre convicções político/humanísticas dessa gente que vai emergindo ESTAMOS CONVERSADOS. Á melhor imagem P´RA SE SAFAR são independentes/xuxas.
Será possível AINDA DAR OUVIDOS A TAL "ESTIRPE DE GENTE???
Caramba!!!
Não travem o carro não.
Estive cá no fim de semana...nos COPOS e credo, dos credos perante tanta corrupção consentida (e agora, incrivelmente apoiada por gente DO ODIOSO de 2001/2005) a minha percepção ainda deu para entender que o peso tendencial começa a ter um rosto bem definido.
Vai ter vai.
Do Alto da Maria Pontinha
Os corruptos deste país têm que pagar pelos actos que cometeram. Alguns já lá estão dentro, outros se seguirão.
Não basta engolir papel, têm que ir para trás das grades
NADA DO QUE DIZ É DEFINIDO, MAS QUE GRANDE BARALHADA.
VAI LÁ VAI
DO ALTO DO CASTELO
Entendo a revolta de muitos alandroalenses que com toda a razão pretendem ver os corruptos que prevaricam atrás das grades. Apesar de tudo, penso que tão ou mais importante pagarem pelos seus crimes atrás das grades, será o facto de ressarcirem o erário público através do seu património. Acho que esse era um dos exemplos a aplicar com toda a justiça. Repor o que gastaram e não era deles, mas sim pertença de um todo.
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