AS BICAS DA FONTE

Muitos dos que por aqui passam por certo não sabem que as 6 bicas da nossa Fonte já correram em caudal abundante de tal maneira que a água era suficiente para fazer a rega de todas as hortas que abundavam desde o Cidral, passando pela Horta do Bexiga, do Chico Garcia, do Fontes, do Nicolau, alimentava a Fonte do Botão e ainda sobrava para encher os Tanques de lavar a roupa (agora, em boa hora transformados em Jardim de Infância), e encher um depósito colocado na Escola Primária.

Toda esta água era proveniente de um abundante nascente, devidamente resguardado pela chamada Arca da Fonte.

Por motivos pelos quais não nos sentimos habilitados para esclarecer, o certo é que o nascente secou e as bicas deixaram de correr.

Por algum tempo nem uma gota. 

Mas entretanto quem de direito fez ligação à água da rede e embora a “conta-gotas” (o que se compreende) a água voltou a correr nas bicas.

Nada que se pudesse comparar com a abundância de outrora…mas enfim!

Tudo isto vem a propósito de quando da última reunião da Confraria dos Xixaros, dois Confrades (o Rui e o Zé Fernando), colocarem a questão de a água voltar a correr com abundância nas bicas da Fonte.

Parece que a questão não é tão complicada como à primeira vista parece.

Vejamos:

As novas tecnologias permitem que a água seja sempre recuperada. Vejamos os casos de fonte cibernéticas que abundam por toda a parte e do qual um bom exemplo é a Rotunda do Centro de Saúde. Ao fim e ao cabo a água é sempre a mesma, e quando ligada confere uma grande beleza ao local.

Segundo os mentores da ideia o projecto até não é caro e de fácil concretização.

Nesse sentido foi sugerido um abaixo-assinado, (para ser entregue a quem de direito) que de imediato ultrapassou as 30 assinaturas, com a promessa do mesmo ser estendido ao maior número possível de interessados. Também o Al Tejo se comprometeu a fazer a divulgação da ideia o que neste momento concretizamos.

Nós prometemos estamos a cumprir. O Zé e o Rui que cumpram a sua parte. Quem de direito que se debruce sobre a ideia, pois parece-me ter a mesma “pernas para andar”.

Voltaremos ao assunto sempre que se justifique, quer seja pela concretização do mesmo, quer seja pela impossibilidade da sua realização.

Chico Manuel