quarta-feira, 14 de março de 2012

O ANB EM TRÂNSITO –EURO ALANDROALENSE

QUESTÃO do Dia

Em brevíssimo intróito, vamos dizer que temos apenas a intenção clara de QUESTIONAR o que sabemos mas também o que não sabemos sobre nós.
O objectivo é o de nos situarmos para além do que mostram as estatísticas (só captam o previsível) e indicam alguns números da realidade local que, obviamente, tendem a ocultar e tendem a desvalorizar muitas situações e problemas do nosso dia a dia.

A ideia é a de perspectivar o estado geral do Alandroal (tendo como guia trabalhos recentes do Professor José Gil) para o que propomos este exercício composto de uma pequena grelha de Interrogações proactivas que pretendem situar-nos no centro do que somos. Ou do que não somos, desconhecendo respostas com muita influência no nosso modo de ser e viver.

I. Tempos Actuais

(a) Na situação presente de crise total, vamos pensando mais em salvar a nossa pele e situação, ou a da Vila? Ou dá para conseguir conjugar as duas situações?

(b) Preferimos nas funções que, cada um desempenha, admirar ou ser admirados? Admitimos que, os exemplos de coesão social, são um bem indispensável e abrem caminho a um modo qualitativo de praticar localmente a solidariedade social?

(c) Gostamos mais do que fazemos ou da Imagem e apreciação que os outros lhe reenviam de si mesmo?

QUESTÃO a meio da SEMANA

II.
Em tempos de globalização, impõe-se necessariamente fazer uma defesa aprofundada da nossa Identidade Local. Importa, por exemplo, reavaliar porque é que tantos foram fugindo do Alandroal, nas últimas décadas, podendo voltar.

Vejamos 4 Questões.

(a) Em que medida o conhecimento que temos da História do Alandroal, vem contribuindo para o aprofundamento do sentimento de ser alandroalense? Ou de o esquecer, deixando de o ser?

(b) A política de desenvolvimento local vem-nos dando um sentido de maior pertença e orgulho de ser alandroalense? É possível ser optimista?

(c) Afinal gostamos mais de nós próprios por ser portugueses ou preferimos continuar “fiéis marroquinos, terenenses e sacainhos”?

(d) O Alandroal vive algum prolongado vazio existencial? O Imaginário local anda às avessas ou ainda persiste em existir e reinventar-se?

O Al tejo vem desempenhando um papel motor decisivo nesta questão?

(Continua)

AnB - 14Março2012

1 comentário:

Helder salgado disse...

Quando acabei de ler o texto, no slide ao lado apareceu um montão de ferraduras, cavalos e uma borboleta policolor que me fez lembrar uma Primavera colorida, enebriante, cuja teia enleando-me me fez escrever.
Uma teia que me aperta e me liberta, que me deixa a mão livre.
Livre para escrever, sempre imbuido das nossas saudosas raízes, talvez um Pero Rodrigues, um Gil Martins ou até um vasco Purcalho me tenha soltado a mão e com ela solta vou continuando a escrever, outra histórias de homens simples, de bons nomes, de bons exemplos, legados de bons costumes.
Legados que são a estrada por onde caminho, cujos os obstáculos, ardis ou manhas, dela nunca me afastarão.
Este é o sentimento que herdei, que procuro transmitir e irradiar. O sentimento der ser Alandroalense sacaio, marroquino ou ferrugento, de ser Alentejano.
Sentimento que aliado aos de dentro e misturado com os de fora, se possa transformar numa amalgama, para inventar e reinventar um Concelho diferente, onde o vazio venha a ser colmatado pelo nosso Imaginário, cujo o Al Tejo está a ser um veículo, um arauto cultural de valiosa importância.
Carissimo AnB um agradecimento de todo o tamanho pela oportunidade desta questão.
Helder Salgado
15-03-2012.