quarta-feira, 7 de março de 2012

O ANB EM TRÂNSITO –EURO ALANDROALENSE

Questão do Dia


Ninguém pode escapar à evidência de que ‘As Palavras’ estão no centro da Vida. “ No princípio era o Verbo” (…) Cap.I, Evangelho de S. João.

Assim é. Falamos com Palavras. Pensamos com Palavras. Ensinamos e aprendemos com Palavras. É uma matéria-prima essencial da vida.

É com Palavras que, afinal, traduzimos os números. Por exemplo, com estas palavras, lembramos que o Alandroal está, em situação critica, em 14º lugar, com a dívida total de 6.568.000 milhões de euros.

O que nos colocou no “Vermelho” e dá em divisão, por um pouco mais de 6000 habitantes, uma divida “per capita” que deixo ao V/cuidado prever… e explicar por palavras vossas as causas de um tal desvario e endividamento excessivo constante.

Um perigo! Em nome do presente e do futuro.

A QUESTÃO a meio da SEMANA

No meio da barafunda diária e da manipulação informativa dita em linguagem “de economês”, para não se perceber, convém reparar que a Sra. Ângela Merkl pertence à direita liberal alemã, muito poderosa, instalada e pouco europeísta.

Para já unicamente interessada em defender os interesses do directório da Alemanha com a França no seio da U. Europeia. Um sonho lindo que já foi!

O processo antieuropeu adoptado foi o seguinte: como reduziu salários e o poder de compra dos alemães, passou a importar menos. Como todos os países foram fazendo o mesmo, a Europa, claro, foi e está a ir ao ar.

A solução alemã, esquece no entanto um dado incontornável: três quartos, 72% das suas exportações são para a Europa. Por outras palavras, sem a Europa, a Alemanha deixaria de ser um país tão rico e capaz de manter o Estado social que usufrui.

Salvar a Europa comunitária passa portanto por pagar melhor aos alemães comuns.

E se, Portugal, enquanto pequena economia e país periférico foi dos primeiros a cair, também poderia ser dos primeiros a levantar-se. Bastaria restabelecer o equilíbrio comercial europeu. Às vezes, os germanos amigos da onça também poderiam ser mais amigos da verdade histórica próxima que pode acontecer-lhes. Não acham que a interdependência é isto mesmo?

AnB – 07 Março 2012

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