quinta-feira, 24 de março de 2011

EXPLIQUEM-ME LÁ…PORQUE EU NÃO CONSIGO ENTENDER

Acompanhei, dentro daquilo que é racional o protesto da “Geração à rasca”, via TV.
Digo, desde já, que, fora o tempo demasiado extensivo dedicado aos “Homens da Luta”, o trabalho desenvolvido pelos canais da TV me agradaram.
Mas… uma entrevista feita por um repórter a um homem que segundo uma reconhecida personalidade ( Maria João Seixas, que em entrevista considerou o Vitorino uma personalidade da vida cultural e política de Portugal de grande relevo ), deixou-me na realidade perplexo.
O Vitorino (homem da minha mocidade, companheiro de vários “copos”, homem que sempre considerei um lutador daqueles que dão a cara, conhecido e amigo) – responde à pergunta: o que o leva a estar aqui? = Estou aqui por antecipação. Porque o PSD vai substituir o PS, e é preciso começar desde já a protestar =.
Mas então!!!! Começa-se logo o “jogo” do deita abaixo, mesmo ainda antes de o mesmo começar? Não se pode, pelo menos dar o benefício da dúvida? Como é? Só os “meus” é que são os bons? O exemplo, ao qual o Vitorino se quis referir já foi por várias vezes testado…e não deu resultado.

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Se me estivessem a acusar de actos dos quais eu não me sentisse minimamente responsável, nunca por nunca eu voltaria as costas sem antes ripostar, invocando as minhas razões. O mesmo se aplica a quem responsável por tais actos.
Tal não se verificou no debate na Assembleia da Republica que ontem teve lugar.
Um aceitar de “mea culpa”, ou um acto de pura má educação?

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O meu pai tem a sua casinha e nela manda ele. Não me passa pela ideia para salvar o meu nome tocar seja no que for dos seus pertences.
Eu tenho a minha casa e nunca iria permitir que os meus filhos (sem me darem qualquer “cavaco”), fizessem qualquer “negócio” com a mesma.
Portugal é a nossa casa. Escolhemos um representante que tem obrigação de persevar o que por direito nos pertence.
Escolhemos um outro representante para gerir o mesmo, tomando as medidas necessárias para levar a bom porto tal tarefa.
Perante uma catástrofe, que até se pode considerar proveniente de várias contingências alheias à sua vontade, e, para a qual havia que tomar medidas drásticas, mandaria a boa educação, o bom senso, a responsabilidade que lhe foi conferida, que antes de tomar as tais medidas, senão que pedisse conselho, pelo menos que desse conhecimento.
Já não digo aos “irmãos”, com os quais sempre andou às turras e vice-versa, porque esses mesmos “manos” ansiavam por serem eles a gerir a “Casa”.
AGORA EXPLIQUEM-ME LÁ …PORQUE EU NÃO ENTENDO O QUE VAI SER DESTA CASA
Chico Manuel

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