Foi verdadeiramente um movimento espontâneo, quase anárquico, impulsionado por um sentimento de injustiça que atinge centenas e centenas de milhares de pessoas, não apenas de jovens a quem estão a roubar os sonhos, mas também de idosos a quem estão a roubar a reforma, e de pessoas de meia idade a quem estão a roubar a segurança do emprego. 12 de Março há de ficar na história como o primeiro aviso à classe politica de que há forças poderosas que se agitam
Nicolau Santos
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Nas televisões portuguesas falava-se de Jesus (o do Benfica, não o do Além), de mais uma lamentação do “super-juiz” (como sempre), da anunciada greve dos camionistas – isto é, da sedição terrorista de alguns patões da camionagem, ordenando aos seus motoristas que apedrejassem os outros.
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E, claro, dos preparativos para a manifestação – aquele imenso movimento nebluso, convocado pelo Facebook e o Jornal o Publico, e que prometia ser qualquer coisa de novo, de jamais visto, nem sequer na Praça Tahir.
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Com este sedutor caderno de encargos, tudo coube na Avenida da Liberdade: anarquistas e comunistas, bloquistas e neonazis, pró gay e pró rei, CGTP e claques de futebol, a Associação de Famílias numerosas e entusiastas da aguardente “mil nove e vinte”, actores sem novela e gente vinda do evento subsidiado Moda Lisboa.
Ali próximo também, 8.000 professores reuniram-se para ouvir Mário Nogueira, da Freenprof, anunciar, radiante, que se prepara uma greve dos professores aos exames, porque o Governo lhes retirou o subsídio de avaliação de exames. (Você sabia que os professores recebiam 25 euros por cada exame recebido?).
Miguel Sousa Tavares
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Agora digo eu:
Bom tema para ser meditado por todos nós e digno de uma sondagem.
Pode fazê-lo nos comentários se acha que Nicolau Santos tem razão escreva 1
Se acha que Sousa Tavares fala acertado escreva 2
Se quiser acrescentar um comentário (com moderação!9 faça favor
Chico Manuel
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