Humor, caricatura, sátira, exagero, ficção sempre foram modos privilegiados de exercer a liberdade de crítica.
(Quando não temos competência para escrever o que sentimos valemo-nos de outros que tem competência para tal)
Fernando Madrinha escreveu….
A violência da linguagem cresce ao ritmo da degradação da vida pública.
Hoje, é frequente alguém chamar mentiroso a alguém em frente de uma câmara de televisão.
É normal até, o presidente de uma associação de juízes, que são parte de uma associação de soberania, chamar ladrão ao Governo, dado que o acusa de roubo.
Espanta a facilidade e a impunidade com que se chama a alguém, em publico, vigarista, mentiroso, ladrão, usando estas palavras a seco, ou acrescentando-lhe político ou politicamente para disfarçar.
A falta de reacção dos insultados é outro mistério dos nossos tempos
Diz o povo que quem cala consente.
Pelo facto de se envelhecer não se deixa de rir; mas se se deixar de rir, envelhece-se de facto. (Balzac)
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