sexta-feira, 22 de outubro de 2010

COLABORAÇÃO - DIREITO À OPINIÃO

Padre Teodoro de Almeida, "Recreação Filosófica"




“...os que não devem à Natureza o vigor de cavar em novos descobrimentos devem empregar-se em facilitar a todos a inteligência das verdades já descobertas.”
É certo que a escola não reconhece os mais capazes! O conceito de excelência é inaplicável. Confunde-se, e até de forma ostensiva, propositada, ensino de qualidade, com educação de qualidade. E quanta diferença existe entre uma e outra. No ensino seriam-se actividades didácticas para que os alunos compreendam áreas específicas do conhecimento (matemática, língua materna, ciências,etc). Na educação a preocupação é de outra índole, é o de ajuda, de integrar o ensino e a vida, ética e conhecimento, acção e reflexão, uma visão pois, abrangente. E afinal ensino de qualidade o que será? Noticia-se escolas e universidades, que mais não são do que escolas também, como modelos de qualidade, mas porque produzem ensino de qualidade? Cursos, faculdades, universidades e escolas há com áreas de excelência. Mas no seu todo as instituições de ensino (básico, secundário, universitário) estão longe do conceito de qualidade. E quanto a mim tão só porque o tal conceito de excelência é abstracto, ou melhor não praticável. Entre o professor que se limita a cumprir, e por vezes tão mal, o sumário e o programa e o outro que “ facilita a todos a inteligência das verdades já descobertas” a distância é um mundo.

Um ex-professor

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