É arriscado da minha parte fazer este comentário. Tenho perfeita consciência que corro o risco de ver a minha " prosa " ser remetida para o lixo. Não por ofender seja quem for, mas porque vou referir, em concreto, três ou quatro pessoas.
---( e, segundo a minha maneira de ver, pessoas concretas só devem ser mencionadas em textos assinados, e eu já decidi que não ia assinar este com o meu verdadeiro nome. Que me desculpem a contradição. Repito, não por pretender faltar ao respeito aos mencionados, mas porque quero manter alguma obscuridade em relação a este pseudónimo. )---
Por ordem de chamada : Luís Balsante. Gostei de vê-lo. Cabelo preto, bigode preto, ainda sem a barriguinha que começa a criar --- embora mais pequena do que há uns tempos atrás, resultado, certamente, das dietas que a Victória lhe impõe. Ele continua um grande petisqueiro. Não pode é chegar lá. Aqui para a gente, que ninguém nos ouve, o Luís também já lá tinha a conta dele --- e, sobretudo, ainda sem os problemos de saúde que agora tem. Problemas esses que, faço força, ultrapasse rapidamente. A idéia que estas fotos me deixam é que por essa altura, meados dos anos noventa, ainda faria uma perninha na selecção de futebol do Alandroal. Defesa direito, é claro, lugar que sempre honrou, como todos sabemos.
Tozé Salgado : Aqui, fia mais fino. Até porque o Tozé já se foi embora. Está à nossa espera. Nas fotos também está mais forte. Nem parece aquele moço esguio que todos nos habituámos a ver, no arreqiz, em brutas futeboladas de fim de tarde. Deixou-se engordar no Rosário, na venda do Amador, bebendo umas cervejinhas. Nisto das cervejinhas eu não quero ficar de fora, quero estar de parceria. Também bebi algumas com ele. Em dois continentes, para que conste. Até qualquer dia companheiro !
Agora a Palmira, cumprindo a ordem porque foram mencionados : Começa agora a parte em que a beleza mais sobressai, pois embora o Luís Balsante e o Tozé Rato fossem rapazes elegantes e bem postos, não se comparavam com as duas raparigas que aí vêm. O mínimo que se pode dizer da Palmira é que era uma moça bonita, simpática e de trato agradável. No entanto, eu quero acrescentar que, quando descia a praça, ( ou subia, tanto faz ), deixava toda a gente de olhos em bico. Literalmente. Espalhava à sua volta um tal clima de sensualidade que ficava a povoar os sonhos de todos os que a viam. E, em relação à Palmira, tenho dito, para não me alargar mais.
E, por último, a Jacinta : Vou ser directo. Para nós, amigos do irmão, ela era apenas a irmã do Xico Manel. Uma rapariga, toda ela, pernas altas, cabelos e dentes. Todos nós andávamos distraídos. Até que um dia ... alguém perguntou : " quem é aquela mulher magnífica que vem além ? " Era a Jacinta. Nem mais, nem menos. Era mesmo a Jacinta. Se aquela mulher que vinha em direcção a nós fosse música, seria certamente uma sinfonia. Uma sinfonia do Beethoven, tomem nota. Foi assim que a descobrimos.
Se para tanto houver tempo, pachorra, e receptividade do editor do blogue, ainda vos falarei d'outras figuras que marcam presença nos " quadros " de que lhes falei no início do comentário.
Claro que há. Comentários destes são sempre bem vindos. Remetem-nos para uns tempos felizes, não ofendem ninguem e revelam uma pespicácia digna de nota. Estou convencido que os visados (aqueles que felizmente ainda estão entre nós) também vão gostar de lêr essas linhas. Renovo aqui o pedido que há tempos lhe fiz: Colabore no Al Tejo é sempre um prazer lêr o que escreve. Ainda hoje vou publicar um comentário que fez e que vou puxar para 1ªpágina sobre o mesmo assunto. Um abraço Chico Manel
5 comentários:
Bonitas recordações!
Quando foi esta festa?
Quase há vinte anos
... " quadros " muito bonitos.
É arriscado da minha parte fazer este comentário. Tenho perfeita consciência que corro o risco de ver a minha " prosa " ser remetida para o lixo. Não por ofender seja quem for, mas porque vou referir, em concreto, três ou quatro pessoas.
---( e, segundo a minha maneira de ver, pessoas concretas só devem ser mencionadas em textos assinados, e eu já decidi que não ia assinar este com o meu verdadeiro nome. Que me desculpem a contradição. Repito, não por pretender faltar ao respeito aos mencionados, mas porque quero manter alguma obscuridade em relação a este pseudónimo. )---
Luís Balsante - Tozé Salgado - Palmira Salgado - Jacinta Tátá.
Por ordem de chamada : Luís Balsante.
Gostei de vê-lo. Cabelo preto, bigode preto, ainda sem a barriguinha que começa a criar --- embora mais pequena do que há uns tempos atrás, resultado, certamente, das dietas que a Victória lhe impõe. Ele continua um grande petisqueiro. Não pode é chegar lá. Aqui para a gente, que ninguém nos ouve, o Luís também já lá tinha a conta dele --- e, sobretudo, ainda sem os problemos de saúde que agora tem. Problemas esses que, faço força, ultrapasse rapidamente. A idéia que estas fotos me deixam é que por essa altura, meados dos anos noventa, ainda faria uma perninha na selecção de futebol do Alandroal. Defesa direito, é claro, lugar que sempre honrou, como todos sabemos.
Tozé Salgado :
Aqui, fia mais fino. Até porque o Tozé já se foi embora. Está à nossa espera. Nas fotos também está mais forte. Nem parece aquele moço esguio que todos nos habituámos a ver, no arreqiz, em brutas futeboladas de fim de tarde. Deixou-se engordar no Rosário, na venda do Amador, bebendo umas cervejinhas. Nisto das cervejinhas eu não quero ficar de fora, quero estar de parceria. Também bebi algumas com ele. Em dois continentes, para que conste. Até qualquer dia companheiro !
Agora a Palmira, cumprindo a ordem porque foram mencionados :
Começa agora a parte em que a beleza mais sobressai, pois embora o Luís Balsante e o Tozé Rato fossem rapazes elegantes e bem postos, não se comparavam com as duas raparigas que aí vêm.
O mínimo que se pode dizer da Palmira é que era uma moça bonita, simpática e de trato agradável. No entanto, eu quero acrescentar que, quando descia a praça, ( ou subia, tanto faz ), deixava toda a gente de olhos em bico. Literalmente. Espalhava à sua volta um tal clima de sensualidade que ficava a povoar os sonhos de todos os que a viam. E, em relação à Palmira, tenho dito, para não me alargar mais.
E, por último, a Jacinta :
Vou ser directo. Para nós, amigos do irmão, ela era apenas a irmã do Xico Manel. Uma rapariga, toda ela, pernas altas, cabelos e dentes. Todos nós andávamos distraídos. Até que um dia ... alguém perguntou : " quem é aquela mulher magnífica que vem além ? " Era a Jacinta. Nem mais, nem menos. Era mesmo a Jacinta. Se aquela mulher que vinha em direcção a nós fosse música, seria certamente uma sinfonia. Uma sinfonia do Beethoven, tomem nota. Foi assim que a descobrimos.
Se para tanto houver tempo, pachorra, e receptividade do editor do blogue, ainda vos falarei d'outras figuras que marcam presença nos " quadros " de que lhes falei no início do comentário.
Amadeus Saraband
Claro que há. Comentários destes são sempre bem vindos. Remetem-nos para uns tempos felizes, não ofendem ninguem e revelam uma pespicácia digna de nota. Estou convencido que os visados (aqueles que felizmente ainda estão entre nós) também vão gostar de lêr essas linhas.
Renovo aqui o pedido que há tempos lhe fiz: Colabore no Al Tejo é sempre um prazer lêr o que escreve.
Ainda hoje vou publicar um comentário que fez e que vou puxar para 1ªpágina sobre o mesmo assunto.
Um abraço
Chico Manel
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