terça-feira, 4 de maio de 2010

NOTA DE IMPRENSA C.M.A.

“Religiosidade Popular no Alentejo” apresentado no Alandroal


O Fórum Cultural de Alandroal recebeu, no passado dia 1 de Maio a apresentação do livro “Religiosidade Popular no Alentejo”, da autoria de João Augusto David de Morais, médico e antigo professor convidado da Universidade de Évora. A cerimónia de apresentação contou com a presença de João Grilo, Presidente da Câmara Municipal de Alandroal, Fátima Ferreira, Vice-Presidente da Autarquia alandroalense, Fernando Mão de Ferro, representante da editora Colibri, Rui Arimateia, Professor na Universidade de Évora e o autor do livro, David de Morais.
A obra, que faz parte de uma trilogia sobre a cultura alentejana, tem por base um estudo sobre a festa da Santa Cruz, na Aldeia da Venda, que o autor levou três décadas a concluir. O autor explicou que um dos motivos que o levou a escrever aquela trilogia sobre a cultura alentejana foi o facto de, nos seus estudos, ter verificado que a verdadeira cultura alentejana está a ser alvo de um etnocídio crescente, o que é ainda mais grave quando o Alentejo, Trás-os-Montes e Açores são as únicas regiões que ainda conservam alguma da sua identidade cultural própria.
A apresentação foi bem acolhida por parte da população e o Fórum Cultural de Alandroal recebeu cerca de 100 pessoas que não deixaram de mostrar o seu interesse pelo tema abordado no livro. A Câmara Municipal de Alandroal conseguiu ter acesso a um documentário da RTP, sobre as festas da Santa Cruz, gravado em 1973, que foi projectado no final da apresentação do livro. O programa da apresentação do livro contou ainda com uma sessão de autógrafos com o autor da obra.
O Presidente da Autarquia alandroalense, João Grilo, destacou o importante contributo desta obra para a preservação desta importante tradição do concelho e referiu que «a identidade cultural é hoje um dos principais factores de ligação ao território, devendo ser recuperada e reforçada como forma de fixação da população e atracção de visitantes». Avançou ainda que, neste sentido, a autarquia está a desenvolver um alargado programa de apoio à recuperação e dinamização das tradições do concelho.



Alandroal, 03 de Maio de 2010

Câmara Municipal de Alandroal– Gabinete de Imprensa

5 comentários:

Anónimo disse...

João Grilo disse

«a identidade cultural é hoje um dos principais factores de ligação ao território, devendo ser recuperada e reforçada como forma de fixação da população e atracção de visitantes».

Sr. presidente Grilo não é por acaso que lhe chamam JOÃO MMMM.
O Sr. diz, mas não faz, e falar é uma coisa, fazer é outra! Qual a identidade cultural que o Sr. fala no nosso concelho? Onde está? Primeiro tem que criá-la do zero, porque recuperar é quase impossível, e está a contar com aquilo que não tem e que ainda não foi feito?

É só poesia, basta ler!

«a identidade cultural é hoje um dos principais factores de ligação ao território, devendo ser recuperada e reforçada como forma de fixação da população e atracção de visitantes».

Fala em fixação… as pequenas empresas que são poucas no concelho, e que pagam os seus impostos autárquicos no Alandroal, o Sr. não apoia. Dá o trabalho a pessoas de fora, e fala em fixação.
As pessoas fixam-se quando vão a uma autarquia com um problema que é da competência da mesma, como acessibilidades, problemas de água etc, e são rapidamente resolvidos, o que não acontece no Alandroal. E só depois deste tipo de problemas básicos estarem minimamente resolvidos é que as pessoas se fixam por questões culturais ou outras.
Pelo que diz, as pessoas vêm todas viver para o nosso concelho pela oferta de atracção cultural, aliás cultura é com o presidente, basta ver o que fez ao fórum e aos hábitos culturais que já começavam a existir.
O senhor, como presidente, obra, ainda não fez nada a não ser mediatismo e divagar, agora como poeta e lírico, vai lá vai, ninguém o bate, nem o Nabais.
Não gosta que lhe chamem João mmmm então não minta.
Acorde para a vida!!!

Anónimo disse...

Comentarista das 16H35, do dia 04-05 parece um limão sem sumo. escreve,escreve e não diz nada

Anónimo disse...

E você o que diz??
"Comentarista das 16H35, do dia 04-05 parece um limão sem sumo. escreve,escreve e não diz nada"

Pois o comentador das 16.15 diz, e diz MUITAS VERDADES em não muitas linhas.
A pessoa disse alguma mentira? Custa assim tanto admitir a realidade?

Já agora, onde é estão as cerca de 100 pessoas? É tudo às centenas, como no dia das comemorações do Dia da Mulher. À centena sai mais barato!!

Sem Tréguas

Anónimo disse...

http://mudalandroal.blogspot.com/
1º ANIVERSÁRIO MUDA
Quinta Dias em Sonho - Santiago Maior
Quantos serão??? E quem irá pagar??? E a Drª Fátima ainda estará?
São estas as perguntas que vos deixo.

Anónimo disse...

AS FESTAS DA SANTA CRUZ DA ALDEIA DA VENDA E A RELIGIOSIDADE POPULAR NO ALENTEJO
Fiquei imensamente grato aos Drs. Rui Arimateia e David Morais pelas suas comunicações na apresentação do trabalho sobre a "Religiosidade Popular no Alentejo".
Muito menos, lamentavelmente, pela escassa participação da população.
Mas, esta menor participação, não é só recente. Assim tem sido. Reflexos ainda da deseducação que teimosamente impera?
Fantástico o documentário extraído dos arquivos da RTP sobre aquela manifestação. De Giacometti, é claro.
Mas ainda, a meu ver, porque nas imemórias do tempo persiste (vivamente cultural) um acto pagão que, como David Morais refere "nos mostra cultos originários desta «profundíssima região da margem !!direita!! do Guadiana (de Juromenha a Cabeça de Carneiro)».
E permite-me caro Francisco Manuel: As Festas da Santa Cruz, da Aldeia da Venda são, seguramente, aquelas que AINDA...conservam a maior matriz tradicional no nosso concelho.
Abraço a todos.
Tói da Dadinha