sexta-feira, 17 de novembro de 2006

O ALANDROAL NOUTROS BLOGUES

No: http://elavisadordebadajoz.zoomblog.com/

Coincidiendo con el primer año de su publicación, no ha mucho que recibí el número 7 de la revista bilingüe Ray/a Viva, correspondiente a los meses de septiembre y octubre. Con 106 páginas a todo color, con una calidad editorial y de contenidos cada vez más ostensible, sigue erre que erre divulgando la vida cotidiana, los afanes y los proyectos de los pueblos extremeños y portugueses que lindan con la cola del Alqueva, el mayor embalse de Europa, en la vieja Raya que une a España con Portugal en el SO peninsular.
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De localidades tan cercanas como Alconchel, Cheles, Higuera de Vargas, Jerez de los Caballeros, Oliva de la Frontera, Olivenza, Táliga, Valencia del Mombuey, Villanueva del Fresno y Zahínos, además de Badajoz y Cáceres, por parte española, y Alandroal, Barrancos, Borba, Elvas, Moura, Mourao, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vila Vicosa, además de Évora, por el lado portugués

No: http://ogrunho.wordpress.com/

Endovelicus
Existem mais de sete dezenas de aras e inscrições incluindo este teónimo, todas elas oriundas do mesmo local, o monte de São Miguel da Mota, em Terena, no concelho do Alandroal. O número registado mostra bem a importância deste culto, especialmente se comparado com a
média das inscrições com outros teónimos que não excede os 1,2.
O teónimo é grafado em pelo menos três formas: endovellico, endovollico e endovolico.
Este santuário de Endovelicus era muito concorrido, segundo Leite de Vasconcelos, aqui se adivinhava o futuro, o mesmo autor refere que a presença da palavra deus, indicia tratar-se de uma divindade tópica e adianta também tratar-se de uma divindade com carácter naturalístico e um dos génios tutelares da medicina. Mas Lambrino discorda deste carácter medicinal. Para o autor, não se justificaria a sua coexistência com Esculápio, cujo culto foi registado na mesma região, nota igualmente a falta de qualquer nascente medicinal nas redondezas do santuário. Conjuntamente com A. Tovar, defende tratar-se de uma divindade infernal lendo Endo-beles, como “muito negro”. O javali, animal associado a este teónimo, a palma e a coroa de louros levam a acreditar que se trate de um deus dos mortos, representado nas aras pela figura de um génio alado erguendo uma tocha ardente.

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