RUI MENDES
O novo líder dos
democratas-cristãos
Em Janeiro de 2018 a revista Forbes destacou os 30 jovens
europeus, com menos de 30 anos, que eram influentes nas suas áreas.
Naquela lista
estava Francisco Rodrigues dos Santos, um jovem desconhecido para a maioria dos
portugueses, mas já identificado como um dos jovens europeus mais influentes e
mais promissores, presidindo, à data, à Juventude Popular.
No fim-de-semana
passado, no 28º congresso dos democratas-cristãos, Francisco Rodrigues dos
Santos foi eleito presidente do CDS/PP.
Foi um congresso
com emoção. Desde logo porque foi suficientemente disputado, e em que as bases
do partido preferiram eleger um verdadeiro novo líder.
Francisco
Rodrigues dos Santos foi o mais aplaudido dos cinco candidatos nas intervenções
iniciais, pelo que os 1449 congressistas cedo se pronunciaram sobre a sua
vontade de mudança. A moção de que era 1º subscritor foi a mais votada com
46,4%, dando logo um forte sinal de que o 28º congresso do CDS seria um
congresso de mudança. E assim foi.
Mais uma vez os
democratas-cristãos escolherem um líder jovem.
Mais uma vez os
democratas-cristãos socorreram-se do seu líder da Juventude para liderar o
partido.
Francisco
Rodrigues dos Santos é alguém com fibra. Traz com ele sangue novo e a defesa
dos valores da direita, da democracia cristã.
Aos
democratas-cristãos interessa construir um país forte, economicamente
competitivo, socialmente justo, um país que olhe para as pessoas e as defenda,
seja na saúde, na educação, na segurança, que tenha uma política fiscal que não
penalize, mas que seja justa.
Um partido
humanista, que defenda os valores da família, que valorize o trabalho, que
proteja as liberdades de escolha.
Um partido que
ponha em primeiro lugar a distinção pelo mérito e não outra qualquer razão. É
pelo mérito que as pessoas deverão ser escolhidas.
Um partido
europeísta, porque é esse o nosso espaço.
Francisco
Rodrigues dos Santos é o general que o CDS precisa para liderar o partido, para
o unir, para conquistar o eleitorado que tem sido perdido nos últimos actos
eleitorais, e para levantar a moral ao exército de militantes.
Com a entrada de
Francisco Rodrigues dos Santos para a presidência do CDS/PP fecha-se um ciclo
no partido e abre-se um novo ciclo na direita portuguesa.
Até para a semana
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