quarta-feira, 23 de outubro de 2019

CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM


                                                                      JOSÉ POLICARPO
                      Talvez seja tempo de mais!?!
Todos nós conhecemos ou já ouvimos falar que nos centros históricos dos países mais desenvolvidos o acesso do trânsito rodoviário está fortemente condicionado. As razões são por de mais evidentes. As ruas e as travessas não estão pensadas para assegurarem uma boa mobilidade pedonal e, em simultâneo, permitirem a fluidez do trafego rodoviário.
No caso da nossa cidade, aparentemente, tudo é permitido. Não são raras as vezes que podemos verificar autocarros a obstaculizarem o trânsito no centro histórico. Ainda esta semana foi-me dado a conhecer que, um autocarro de turismo, teve grande dificuldade em passar pelo arco do aqueduto, no início da rua da Aviz causando grande constrangimento ao trânsito nessa zona.
Os arcos do aqueduto da água de prata não foram pensados para autocarros de cinquenta passageiros. O aqueduto fora construído há quase cinco séculos.
Ora, o município de Évora tem que repensar a mobilidade no centro histórico no sentido de assegurar aos pões, conforto e a segurança necessária. Por razões óbvias, terá que estabelecer a proibição do acesso aos autocarros de turismo. E, aqui, não poderá haver exceções. Não consigo compreender a razão da permissão do estacionamento de autocarros na rua dos colegiais em frente ao seminário. Não percebem que essa situação é potencializadora de acidentes?!
A solução para esta questão, do trânsito no centro histórico, talvez possa passar pela construção de um ponto onde os autocarros de turismo possam descarregar as pessoas e aí ficarem estacionados. Temos espaço suficiente para o fazer. O Rossio de S. Braz e a chamada “doca seca”, se calhar seriam uma boa resposta para esta questão. Já pensaram nisso?


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