sexta-feira, 9 de novembro de 2018

CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM


RUI MENDES
                                 EM SENTIDO OPOSTO
Algumas vozes fazem justiça a Portugal.
 Alexander Stubb, ex-primeiro-ministro finlandês e actual vice-presidente do Banco Europeu de Investimento, declarou recentemente que a Europa deve um agradecimento a Portugal pelas tremendas medidas de austeridade que lhe foram impostas durante a crise.
A Finlândia foi um dos países que mais exigiram a tomada de medidas de austeridade aos países a que foram aplicados programas de assistência financeira, pelo que este reconhecimento pelo trabalho feito deverá ser por nós devidamente registado.
Stubb considera ainda que o anterior Governo de coligação fez um óptimo trabalho numa situação difícil, mas que o actual Governo mostra pouca acção referindo ainda: “se olharmos para o desenvolvimento económico português, gostava de ver um desempenho melhor…é a 20ª economia com crescimento mais lento na Europa neste momento”.
 São sensatas as observações de Stubb, demonstrando realisticamente a situação do nosso país.
Queira-se ou não o anterior Governo fez um trabalho difícil, o qual terá devido reconhecimento.
As políticas são como os investimentos. Há que esperar pelos resultados.
E quando os resultados começaram a aparecer entrou em cena o executivo que nos governa.
O actual Governo vive de medidas avulsas, de bondade duvidosa, carregadas de ideologia, as quais destinam-se, quase sempre, a apenas uma parte de cada determinado grupo, criando por isso distorções que demorarão bastante a ser corrigidas.
Naturalmente que a economia do país ressente-se da falta de estratégia e da pesada carga fiscal que lhe é imposta.
Mas se hoje somos uma economia das que menos cresce na Europa bem o podemos agradecer ao actual Governo.
A continuar assim estaremos divergir relativamente à maioria dos restantes países da Europa, ou seja, estaremos a caminhar num sentido “oposto”.
 Até para a semana



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