A NOSSA CIDADE EXIGE OUTRO CUIDADO!
JOSÉ POLICARPO
Uma vez que esta é a primeira crónica da nova temporada, quero
cumprimentar os jornalistas e os demais cronistas, como, também, e, não menos
importante, aliás, a razão de ser de tudo isto, o vasto auditório desta
prestigiada rádio local, que é a rádio diana.
A
nova temporada das crónicas escritas da rádio diana já teve o seu início,
porém, são velhos, muito velhos, os problemas da cidade de Évora e do seu
concelho. A limpeza e a higienização da cidade nunca viveram um desleixo tão
grande. Nunca mesmo. São muitos os passeios da nossa cidade e dos bairros que
estão infestados pelas ervas. Relativamente aos pontos de recolha do lixo
diferenciado e indiferenciado, em número muito significativo, constatamos, que,
invariavelmente, estão a transbordar.
A
minha vida profissional é feita nas proximidades do largo da Porta de Moura,
posso, por isso, constatar todos os dias, a muita sujidade existente nos
passeios. Debaixo da arcada o cenário também é deplorável. O lajeado aí
existente tem um aspeto de sujo impregnado.
Por
outro lado, a ecopista, para além do piso estar na maior parte do seu trajeto
em muito mau estado, a vegetação em partes do percurso já ocupa metade da
pista. Não consigo, portanto, entender e muito menos aceitar a razão desta
triste realidade.
Na
verdade, podia aqui desfiar vários e inúmeros exemplos da falta de limpeza
verificados e verificáveis na nossa cidade, como, também, no nosso concelho.
Penso que os referidos ilustram bem a dimensão do problema. Esta realidade tem
que ter uma solução o quanto antes. O executivo camarário e os seus
funcionários devem mobilizar-se para corrigirem esta situação. A alocação de
recursos, quer humanos, quer mecânicos, é indispensável para o combate eficaz
da sujidade e da deficiente higienização da cidade.
Por
último, a população também deverá contribuir com comportamentos mais urbanos e
mais civilizados no que concerne ao tratamento do lixo doméstico. Contudo,
quando o exemplo não vem de cima, dificilmente, a população por si só, não
acabará com comportamentos incorretos.
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