quarta-feira, 23 de maio de 2018

CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM

                                                                                             JOSÉ POLICARPO                   FAZ O QUE EU DIGO, NÃO FAÇAS O QUE EU FAÇO!
Segundo noticias vindas do nosso país vizinho, o líder do partido político “Podemos” está metido num grande sarilho político e ético. Este senhor cujo nome é Pablo Iglésias, há seis anos atrás terá dito que, alguém representando o Estado espanhol, no caso o ministro da economia, quem adquira uma casa no valor de seiscentos mil euros, mais ou menos com estas palavras, não será pessoa a quem devamos confiar.
Esta polémica em Espanha trava-se no âmbito ético/político e não debaixo dos cânones da pura legalidade. E, muito bem, na minha opinião. Estes assuntos deverão ter a abordagem correta e não outra. Assim se devolve e preserva a dignidade da política.
Descendo ao caso concreto, tanto quanto julgo saber, e fazendo fé nas noticias veiculadas em Espanha, o líder do “podemos” comprou uma casa de igual valor ao pago pelo ministro da economia. Volvidos seis anos, aquele senhor terá mudado de opinião, afinal quem compra uma casa desse valor é porque tem condições financeiras para o fazer e deve beneficiar de uma presunção de que é uma pessoa acima de quaisquer suspeitas e não o contrário. Aparentemente, chamou a si todas as qualidades e enlameou o nome dos outros.
Isto tudo para dizer que os políticos quando fazem uma afirmação categórica, devem ser responsabilizados pelo que dizem. E, a comunidade, deve exigir isso aos políticos. A coerência e a congruência são virtudes de que os políticos não devem deixar caírem em desuso ou mesmo banalizarem-nas. De contrário, a incerteza e a insegurança farão parte da nossa convivência social.
Por isso, e não fora assim há tempo atrás que, líderes populistas, conduziram os seus povos para a calamidade que a história nos ensina. Penso que nós por cá fazemos de conta que tudo estarás bem. Invariavelmente, quando colocamos a cabeça debaixo da areia, o futuro coletivo torna-se mais duro e mais difícil. O que faltará então para aprendermos a lição de uma vez por todas?

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