Segundo os Historiadores
foram enviados para a Guerra sem qualquer preparação, assim como “carne para
canhão”.
Foram muitos os que por lá ficaram.
Foram muitos os que por lá ficaram.
Bateram-se com valentia e generosidade.
Prestemos-lhe a merecida
homenagem, recordando-os
Do Alandroal: 1º sentado à direita Manuel joaquim Tátá (Meu avô), 2º de pé tambem à direita José Luís da Graxa
Do Alandroal: 1º sentado à direita Manuel joaquim Tátá (Meu avô), 2º de pé tambem à direita José Luís da Graxa
OFICIAL
Bernardo Augusto da Costa Simões
Fonte: Lista dos militares facebook genealogias alentejanas
Reprodução das fotos: F. Tátá
Reprodução das fotos: F. Tátá
2 comentários:
OBS.
Ora aqui está um momento muito alto do processo comunicativo que o
Al tejo vem assumindo com esta postagem sobre a participação
portuguesa na I Guerra mundial.
Para além do enunciado sobre a «valentia com que nos batemos»,
vamos só acrescentar que há várias opiniões sobre as causas da
nossa real intervenção.
A que perfilhamos, é que entrámos na Guerra (a nosso pedido) para
nos podermos sentar à mesa dos Vencedores e salvaguardámos o nosso
império colonial; e também para obter a legitimação externa da
democracia republicana interna. Bastante instável e periclitante
que tínhamos. Por isso e um tanto de improviso,mal armados e mal
equipados, lá fomos para mais uma guerra europeia.
Mas o mais surpreendente, é ver como todo o concelho do Alandroal
teve tantos dos seus filhos a participar numa guerra que teve
causas a que eramos bastante alheios. O que só prova que as
guerras quando acontecem tocam a todos. Umas vezes mais outras
vezes menos, o que é certo, é que uma guerra é sempre um fenómeno
total. E no caso da I Guerra, foi também uma matança de mais de 20
milhões de pessoas. Isto sem contar com os danos materiais e a
porta que abriu e escancarou em Versalhes para nova guerra apenas
duas décadas depois.
Fica aqui este nosso entendimento com uma nota saliente quer para
a listagem de conterrâneos apresentada. Quer para o magnífico
e tão simples bilhete postal mostrado. O que mais uma vez prova
que não há guerra nenhuma que apague os mais belos sentimentos
humanos. No caso português, acrescido de um forte sentimento
saudosista e de patente amor profundo pela família.
Pelo que acabamos de dizer está justificado plenamente o papel
que o Al tejo aqui vem desempenhando. As minhas felicitações
por esta sugestiva e rica ideia do seu autor.
Melhores saudações
Antonio Neves Bebem
Há dias o Chico teve a amabilidade de me enviar, antes de publicar no Al Tejo, as fotografias do avô Manuel e o postal escrito para a esposa, umas curtas linhas que se revelam cheias de grandes e sentidas saudades de quem nunca se tinha visto tão longe de casa e metido em tamanha embrulhada, como a que foi a 1ª Grande Guerra, melhor dito, como são todas as guerras: dos trinta anos, dos cem anos, napoleónicas, a segunda guerra, a guerra colonial...
Não tinha ideia do grande número de combatentes que saíram do concelho do Alandroal a caminho das trincheiras francesas: alguns lá caíram, outros foram gaseados e ficaram doentes para o resto da vida, o tifo também foi uma praga sempre presente... E é no fim desta 1ª Grande Guerra que chega uma outra guerra chamada de "Gripe Espanhola" ou "Pneumónica", que, num período bastante mais curto de tempo, mata cerca de trinta milhões de seres humanos.
Li o comentário análise do ANB que dá em cheio na muche: no fundo o lado certo é sempre o dos vencedores, quer tenham, ou não, razão. Um livro que tive recentemente a paciência de ler, "A Ferro e Fogo", sobre as guerras medievais, põe a nú e crú o que incontáveis milhões de seres humanos sofreram às mãos de outros tantos.
Um abraço para quem trouxe ao nosso conhecimento esta importante e histórica lista, um abraço para o ANB e para o Chico.
Luis Fernando
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