segunda-feira, 25 de abril de 2011

RECORDAR O 25 DE ABRIL - 1974

MEMÓRIA
PÓS 25

OS DIAS LOUCOS DA REVOLUÇÃO e SUA EVOLUÇÃO POSTERIOR

(Para Memória futura)


1975

A 20 de Março milhares de metalúrgicos manifestam-se em Lisboa.
A 21 de Março o CDS começou a elaborar as listas de candidatos a deputados, as eleições para a Assembleia Constituinte realizam-se em 25 de Abril.
A 22 de Março houve a tentativa de assalto à sede do PCP, no Porto.
A 23 de Março a Imprensa Internacional noticia que o Papa Paulo VI vê com apreensão o rumo político de Portugal; onde Fidel Castro envia saudações revolucionárias.
A 25 de Março o MRPP, a propósito de concorrer às eleições para a Assembleia Constituinte, apela ao boicote do acto eleitoral.
A 26 de Março toma posse o IV Governo Provisório, onde das cinzas do golpe de 11 de Março de 1975 falhou a tentativa de golpe do General Spínola, recrudescendo a violência, ardendo as ultimas esperanças moderadas.
Na assembleia do Movimento das Forças Armadas que se seguiu ao 11 de Março, foi exigido o fuzilamento sumário de todos os implicados, na tentativa do golpe spinolista, para que servisse de exemplo aos contra-revolucionários.
Pouca se sabe mas, pensa-se que tal ideia terá partido de Varela Gomes – o homem que comandara o assalto ao quartel de Beja, em 1962, ousado golpe inspirado pelo General Humberto Delgado, contra o regime de Salazar.
Varela Gomes foi um dos mais assanhados revolucionários depois do 25 de Abril de 1974
Pesquisa JPBR
25 Abril 2011

Presidente da Républica e Ex-Presidentes discursam a propósito:
BRAVO...EXCELENTE
(Uma lição a reter)

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As águas das fontes não se calaram, as ribeiras não choraram, porque Zeca Afonso continuará a cantar, enquanto for preciso alertar consciências adormecidas. Jamais precisaremos de um Estado Novo, mas de um novo Estado, mais justo, mais respeitador e democrático a sério. E com urgência.
João Luís Nabo (a propósito do excelente  momento proporcionado  por Samuel  e José Jorge Letria, na Biblioteca Almeida Faria, Montemor o Novo em 23/04/2011)

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ABRIL DE 74 - «OS VALORES»

Há que pôr de novo Abril a florir,
Fazer brotar a semente adormecida...
Recomeçar hoje para fazer cumprir,
Os valores da Revolução Esquecida!

POETA

4 comentários:

Anónimo disse...

TENHAM VERGONHA - Carta aberta a Mário Soares,António José Seguro e a todos os políticos que se governam de Portugal






Carta aberta ao Sr. Mário Soares, Sr. António José Seguro e a todos os políticos de Portugal


Sr. Mário Soares,





Sou um cidadão que trabalha, paga impostos, para que o Sr. e todos os restantes políticos de Portugal andem na boa vida.


Há dias, ouvi o Sr, atentamente, nas TV's, a avisar o povo português para que não se pusesse com greves, porque ainda ia ser pior.


Depois ouvi o Sr. António José Seguro, revoltar-se contra os impostos e colocar-se ao lado do povo.


Ouvi o Sr. perguntar onde estava a alternativa ao aumento de impostos, e aqui estou eu para lhe dar a alternativa.


Como o Sr. Mário Soares pediu que alguém lhe desse a alternativa à subida de impostos, aqui lhe deixo 10 medidas que me vieram à mente assim, de repente:

1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram PR's, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);

2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);

3 - Reduzir o nº de deputados para 100;

4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";

5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu uma viatura na ordem dos 140 mil ? para os VIP's que nos visitaram);

6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);

7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);

8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do PR;

9 - Acabar com o sigilo bancário;

10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado;


Com estas simples 10 medidas, a classe política que vai desgraçando o nosso amado Portugal, daria o exemplo e deixaria um sinal inequívoco de que afinal, vale a pena fazer sacrifícios, e que o dinheiro dos portugueses não é esbanjado em Fundações duvidosas, em TGV's, em aeroportos, em obras sumptuosas.


Enquanto isso não acontecer, eu não acredito no Sr. Mário Soares, não acredito no Sr. António Seguro, e não acredito em nenhum político desde o Bloco de Esquerda ao CDS, nem lhes reconheço autoridade moral para dizerem ao povo o que deve fazer.


Em último caso, têm a palavra as Forças Armadas, que têm o ónus de defender o povo português de qualquer agressão externa e / ou interna e que paradoxalmente têm estado em silêncio perante o afundamento de Portugal.


Zé do Povo

Anónimo disse...

Compreendo perfeitamente o que o autor da postagem nos quiz transmitir.
O momento é de união e não de divisão.
Há que enterrar os machados de guerra e Cavaco deu o exemplo
José Manuel

Anónimo disse...

OBs.


Bem vistas as coisas,é dificil não concordar com estas 10 medidas que estão claramente ditas e tocam no centro da corrupção moral que grassa nos Individuos e grupos de interesses que se encostam e vivem permantemente à sombra do Estado.

Como é obvio nenhuma destas medidas vai acontecer.Os actuais partidos do poder jamais terão uma tal coragem politica.Ainda não será desta.

Assim sendo, só nos resta alimentar a ideia forte de que este estado de coisas algum dia há-de parar.
Saber quando eis um dos dilemas quase trágicos com que se vai confrontando a sociedade portuguesa.Muito desigual e injusta.

Que,aliás,jamais merecia este tratamento, este desprezo e estes interesseiros exemplos de casta, da chamada classe politica que nos vem governando.Quase sempre de modo
desajustado ao país que somos.

Historicamente assim não fomos lá.Assim como estamos também não iremos a parte nenhuma.O futuro do país,de facto,já não se faz a partir deste presente.
Outro futuro terá de começar a ser construído. E quanto mais depressa melhor.
A paciência democrática não é eterna.

Alguém dizia, e bem que, afinal, ver e perceber o óbvio, era o mais dificil em Portugal.

Pergunto,haverá português das novas gerações que esteja em desacordo com esta funda visão?



Saudações


Antonio Neves Berbem

Anónimo disse...

Fascismo = 48 anos em que a vida dos pobres foi sempre melhorando...
... Mas muito lentamente...
... Muito devagarinho...

25 de Abril,
(democracia) = 37 anos em que a vida dos políticos e do alto capital foi sempre melhorando...
...Mas muito depressa...
...A toda a velocidade...

25 de Abril = 37 anos em que a vida dos pobres continua em queda acentuada...
... Ainda haverá pobres que acreditam no 25 de Abril?...
... Então esses estarão completamente malucos...

Conclusão: este regime está mais que gasto e não vai durar os 48 anos que o outro durou.

Vamos lá ver ó meu Povo "valente e imortal"...