Conversa na Fonte das Freiras – 21/Abril/2010
Aqui da Fonte envio cumprimentos à querida Melusine pelos incansáveis comentários que tem escrito e pelas dedicatórias que tem feito à minha pessoa.
Cara Melusine, obrigado! Já agora permita-me que lhe diga que não é, nem nunca foi, intenção minha responder a comentários que em nada sejam de acordo com aquilo que escrevo, tão pouco envaidecer-me com dedicatórias.
Se um dia quiser passar à Fonte é sempre bem-vinda. As pessoas daqui são muito acolhedoras e simpáticas. Fica o convite feito.
Aproveito, hoje, para me opor a um artigo publicado, neste espaço, da autoria de Dr. João Luís Nabo, sobre a vinda de Sua Santidade Bento XVI, a Portugal. Que a meu ver parece não justificar a comparação idealizada.
Paul Poupard definiu o laicismo como uma tendência ideológica para confinar a religião ao plano da consciência individual, sem projecção na vida da sociedade. Surgiu em grande parte como reacção ao domínio excessivo da ordem eclesiástica sobre a ordem política, desde a Idade Média até à Idade Moderna. Com frequência, o laicismo degenerou em anti-clericalismo e anti-catolicismo, desencadeando perseguições à Igreja. Esta, sobretudo desde o séc. XIX, tem denunciado os perigos do laicismo, ainda hoje persistentes, apesar da doutrinação conciliar e pós-conciliar sobre a laicidade do Estado.
Desta definição resulta, como dado adquirido, que Estado e Igreja estão de costas voltadas. Hão-de continuar assim por muitos anos, sem dúvida. Daí que se utilize a célebre frase: “A Deus o que é de Deus e a César o que é de César” – que o povo romano tão bem conhecia.
Porém, não devemos esquecer que a cultura religiosa com que nos identificamos é, por enquanto, católica e que, certamente, os cristãos terão a intenção de participar da visita do Papa. Ora, seria um pouco inconveniente e constrangedor o Estado colocar essa barreira talvez a um elevado número de portugueses, que certamente faltariam ao trabalho para estarem presentes. Mesmo se não fosse um elevado número, seria um número significativo.
Dalai Lama esteve em Portugal. O noticiário falou da sua vinda. Será que os budistas pediram ao governo que lhes desse o dia? Será que eles não tiveram direito ao dia? Seria benéfico haver tolerância de ponto, desta dimensão, para um grupo restrito adicto da religião budista? Ou de outras religiões ou confissões cristãs?
Coloco-lhe a questão: que pato se terá de pagar quando acabar essa euforia?
O mal do português é que está sempre descontente com tudo. E não me refiro só à religião. Refiro-me a tudo: desde a política ao desporto.
Boa semana.
Por: Trevor 12
Caro Trevor è sempre um prazer poder ler as suas opiniões.
ResponderEliminarSei que tem lido alguns dos meus comentários e mesmo descordando a maior parte das vezes sei que me compreende, e sabe do que escrevo.
Sei que a si o incomoda prefundamente o factodo nosso governo não ter dado ainda uma resposta quanto ao dia da vesita de Sua Santidade, a qual eu respeito bastante,deixe me dizer-lhe que em 1997 em paris estive em frente de SUa Santidade João PauloII(KAROL WOJTYLA),no encontro mundial da juventude,e mesmo para mim foi uma vivência unica.
Caro Trevor eu acredito de que toda a comunidade Católica vai ter esse dia para poder ir ver o maior simbolo vivo da sua relegião .
Não posso concordar quando compara a visita de DALAI LAMA,é uma comparação deslial,embora tenha tido uma grande cobertura da parte da comunicação social,não move no nosso pais um numero tão elevado de crentes,logo os lucros não são tão elevados,e querendo ou não Caro Trevor estamos a falar de um negocio não da pate dos crentes mas das 2 instituições mais influentes e de poder economico
do nosso pais:A Igreja,e a Ordem Iniciática e rivalista,universal e fraterna e progressista,ordem de duplo sentido,instituição perpétua e ligadas a pessoas com determinados valores ,que perseguem determinados fins e que estão vinculadas regras. COmo deve calcular não vou dizer o nome desta instituição que o Trevor tambem sabe qual é.
Por isso caro Trevor acredito fielmente que o nosso governo vai dar o dia a todos os trabalhadores que assim desejarem ver Sua Santidade,desde que os serviços basicos,claro fiquem assegurados.
Quanto ao seu convite ,um dia destes vou aparecer por ai.
Um abraço da bela
MELUSINE
Será que alguém me sabe tirar uma dúvida que tenho de à uns tempos para cá. O Vereador das Obras da Câmara do Alandroal é o senhor Costa ou o senhor Galhardas?
ResponderEliminarPrecisava de falar com o Vereador dessa área, mas ainda não percebi qual deles é que é.
Se houver por aí uma alma caridosa que me saiba elucidar, agradecia.
Então não se nota???? O sr. Galhardas, Claro. E o do Social o sr. Manuel João... Não me diga que não sabia... Nem parece seu... Aliás o sr. Galhardas manteve o telemóvel e tudo...
ResponderEliminarComo é que o Costa se a deixa andar a enrolar pelo Galhardas??????
ResponderEliminarViva a Mina do Bugalho
Caro Trevor os 3 ultimos comentários o que tem a ver com o que o senhor escreveu?
ResponderEliminarEstes senhores já não sabem o que escrever para criticar,nos falamos em alhos e eles respondem em bugalhos ,grande lata.
Na minha opinião estes senhores vem para aqui e seja qual for o assunto para eles é lhe igual,agora diga-me caro Trevor que interesse dá ler sempre o mesmo,vira o disco e toca o Costa, vira o disco e calha ao senhor Presidente,torna a voltar e lá vem o Nabais.Já chega ou então comentem onde é devido .
Muito boas noites
DA BELA
MELUSINE