terça-feira, 28 de julho de 2020

LI E COMENTO....


Os programas de desporto com comentadores que representam o Benfica, o Porto e o Sporting são uma aposta dos canais televisivos por cabo há já vários anos, mas adivinha-se agora uma nova era, depois de a SIC Notícias ter decidido descontinuar este tipo de conteúdos. A TSF falou com a especialista em media e televisão Felisbela Lopes e com a psicóloga Ana Bispo Ramires para perceber o impacto destes programas na sociedade e o que o futuro lhes reserva.
Felisbela Lopes acredita que os programas deste género não devem acabar tão cedo, até porque são uma "âncora de audiências", mas defende que estes conteúdos precisam de ser renovados, porque, em muitos casos, "alguns comentadores foram muito para além daquilo que era aceitável", o que levou a que "as próprias televisões já não conseguissem controlar aquilo que foram permitindo ao longo dos últimos anos".
Por isso, numa altura de crise no setor, Felisbela Lopes assegura que para ser bem-sucedida "a SIC precisa nesta altura de introduzir pontos disruptivos, porque estamos a viver um dos momentos mais críticos na concorrência entre os dois principais canais privados".
A investigadora da Universidade do Minho lembra que este tipo de programa surgiu nos anos 90 e foi-se desgastando ao longo das ultimas décadas e defende que os debates sobre futebol em televisão influenciam emoções e comportamentos dos adeptos: "O futebol já tem formas muito inflamadas de reação. Quando nós temos nos canais televisivos, os próprios representantes dos clubes a irem mais além daquilo que seria expectável, com certeza que aquilo tem influência entre os adeptos, particularmente entre os adeptos que têm reações mais musculadas."
No mesmo plano, a especialista em Psicologia Desportiva Ana Bispo Ramires aplaude a decisão da SIC em acabar com os programas desportivos e considera que este tipo de conteúdo promovem atitudes agressivas e, por isso, "todo e qualquer programa que promova este tipo de comportamentos, deveria ser revisitado e repensado".
Ana Bispo Ramires defende que é preciso atuar no momento certo para controlar a agressividade no futebol, a começar pelas crianças.
"Se nós formos pensar nisto numa lógica do comportamento da agressividade per si, na realidade ele está instituído nas nossas famílias e na nossa sociedade muito precocemente e as medidas também elas devem ser precoces. É um tema que nós temos na nossa sociedade civil, que transborda para o desporto. O desporto faz-nos o favor de lhes dar palco com maior visibilidade, porque as pessoas olham para o desporto, porque ela na realidade está à nossa volta. As medidas devem ser mais precoces, a começar dentro de casa, a passar para as escolas e depois para os contextos desportivos", remata.
NÃO É PRECISO SER “ESPECIALISTA EM MÉDIA E TELEVISÃO”, NEM TÃO POUCO “ESPECIALISTA EM PSICOLOGIA DESPORTIVA” PARA CHEGAR A TAIS CONCLUSÕES.
ATé EU, SIMPLES AMANTE DO FUTEBOL, Já POR MAIS DE UMA VEZ AQUI ESCREVI QUE ESTA CAMBADA QUE VIVE Á CUSTA DO FUTEBOL; DEVIA SER CORRIDA O MAIS DEPRESSA POSSÍVEL.
 ENTÃO NO CORREIO DO “LIXO” SÃO SIMPLESMENTE ASQUEROSOS!


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