Quando lemos
esta bizarra notícia nos órgãos da comunicação social associamo-la de imediato
com um facto passado durante o final da Segunda Guerra Mundial, passado entre
Japoneses e Americanos.
Vamos aos
factos:
INCIDENTE EM CHICHIJIMA
: O BIZARRO CANIBALISMO JAPONÊS CONTRA AMERICANOS NA SEGUNDA GUERRA
O caso surpreendeu o tribunal
internacional de crimes de guerra — que nem tinha uma sentença para esse tipo
de crime.
Três dos
militares presentes na operação em Chichijima - Naval History and Heritage
Command / NAVY
O ambiente de guerra não costuma ser o mais propício
para a aplicação de valores morais e éticos; situações de sofrimento e desgaste
propiciam poucos momentos de paz aos combatentes e suportes, resultando em actos
extremos pelas próprias vidas. Em 2 de setembro de 1944, próximo do fim
da Segunda Guerra Mundial, uma ação japonesa
chocou as forças americanas pela frieza.
Durante uma batalha em Chichi Jima, uma pequena ilha a mil quilômetros ao sul de Tóquio, os soldados japoneses conseguiram abater
nove aviões aliados, pilotados por americanos, que realizavam bombardeamentos na
região. Entre pousos e ejeções, os nove pilotos caíram em território japonês
sem ferramentas de comunicação.
Como de costume, os soldados japoneses comemoraram a
captura de oito dos aviadores que, além de ceder todas as suas ferramentas de
sobrevivência, foram presos, espancados, e até torturados antes das suas execuções. A surpresa maior, no entanto, ocorreu dois anos depois, já com
o fim da guerra.
O horror revela-se
Num julgamento sobre a execução dos aviadores da
Marinha do Estados Unidos realizado em Agosto de 1946, doze militares
japoneses, incluindo o general Yoshio Tachibana, foram réus num processo de
crimes de guerra. Quando perguntados sobre o paradeiro dos corpos dos oficiais
americanos, os onze subordinados de Yoshio relataram ‘a ordem do chefe”: um
prato feito das coxas e fígado de americanos com molho de soja e legumes.
Sem nenhuma situação de fome ou necessidade extrema, o
general orientou os combatentes após as execuções para se alimentarem de partes dos corpos. De
acordo com a investigação americana, quatro dos oito capturados foram comidos
pelos oficiais do Eixo com uma espécie de ritual para unir as tropas.
Considerado crime de guerra, o tribunal militar e
internacional não poderia realizar nenhuma ação especifica contra o ato de
canibalismo, mas condenou os envolvidos por assassinato e considerou a ação
como uma “prevenção de enterros honrosos”. Em 1947, o caso encerrou com quatro
oficiais, incluindo Yoshio, condenados a forca, mas com os outros envolvidos
presos.
WALLACY FERRARI
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