terça-feira, 9 de junho de 2020

FACTOS INCONCEBÍVEIS




Quando lemos esta bizarra notícia nos órgãos da comunicação social associamo-la de imediato com um facto passado durante o final da Segunda Guerra Mundial, passado entre Japoneses e Americanos.
Vamos aos factos:





INCIDENTE  EM  CHICHIJIMA : O  BIZARRO  CANIBALISMO JAPONÊS CONTRA  AMERICANOS  NA  SEGUNDA  GUERRA
O caso surpreendeu o tribunal internacional de crimes de guerra — que nem tinha uma sentença para esse tipo de crime.
Três dos militares presentes na operação em Chichijima - Naval History and Heritage Command / NAVY

O ambiente de guerra não costuma ser o mais propício para a aplicação de valores morais e éticos; situações de sofrimento e desgaste propiciam poucos momentos de paz aos combatentes e suportes, resultando em actos extremos pelas próprias vidas. Em 2 de setembro de 1944, próximo do fim da Segunda Guerra Mundial, uma ação japonesa chocou as forças americanas pela frieza.
Durante uma batalha em Chichi Jima, uma pequena ilha a mil quilômetros ao sul de Tóquio, os soldados japoneses conseguiram abater nove aviões aliados, pilotados por americanos, que realizavam bombardeamentos na região. Entre pousos e ejeções, os nove pilotos caíram em território japonês sem ferramentas de comunicação.
Como de costume, os soldados japoneses comemoraram a captura de oito dos aviadores que, além de ceder todas as suas ferramentas de sobrevivência, foram presos, espancados, e até torturados antes das suas execuções. A surpresa maior, no entanto, ocorreu dois anos depois, já com o fim da guerra.
 O horror revela-se
 Num julgamento sobre a execução dos aviadores da Marinha do Estados Unidos realizado em Agosto de 1946, doze militares japoneses, incluindo o general Yoshio Tachibana, foram réus  num processo de crimes de guerra. Quando perguntados sobre o paradeiro dos corpos dos oficiais americanos, os onze subordinados de Yoshio relataram ‘a ordem do chefe”: um prato feito das coxas e fígado de americanos com molho de soja e legumes.
Sem nenhuma situação de fome ou necessidade extrema, o general orientou os combatentes após as execuções para se alimentarem de partes dos corpos. De acordo com a investigação americana, quatro dos oito capturados foram comidos pelos oficiais do Eixo com uma espécie de ritual para unir as tropas.
Considerado crime de guerra, o tribunal militar e internacional não poderia realizar nenhuma ação especifica contra o ato de canibalismo, mas condenou os envolvidos por assassinato e considerou a ação como uma “prevenção de enterros honrosos”. Em 1947, o caso encerrou com quatro oficiais, incluindo Yoshio, condenados a forca, mas com os outros envolvidos presos.
WALLACY FERRARI 
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